por Sandinus Qua maio 05, 2021 3:20 pm
Dalnur foi último a dormir, pois tinha prometido que limparia a taverna e assim fez, ele viu um a um seus novos parceiros subirem. E assim que terminou subiu também para o seu quarto. Ao acordar fez suas orações diárias pedindo a benção de An'tè, desceu comeu mais alguma coisa, cumprimentou seus novos companheiros e saiu da taverna para levar um pouco de Sol, o Duegar passou a se acostumar com o Sol na sua pele, mas não em seus olhos, não é a toa que adquiriu um óculos que protegia seus frágeis olhos da luz do sol, melhorando suas visão, percepção e inclusive combate, óculos este que foi bastante caro diga-se de passagem.
Assim que o Grupo se juntou para partir, ele decidiu apresentar sua companheira. Então pronunciou algumas palavras de poder e do céu um raio de luz se chocou com o solo, tomando forma e revelando-se uma Hydra de escamas douradas como ouro e com auréolas sagradas em cada uma de suas cinco cabeças. Dalnr sorriu e foi acariciar a Hydra recebendo carinho com enroscadas das varias cabeças quase tirando ele do solo.
-Essa é Su'kwala, meu presente do todo poderoso An'tè, minha companheira e montaria fiel. Su'kwala consegue levar até duas pessoas e para acelerar o passo a viagem sugiro que Zoltan suba para seguirmos viagem. Com isso estaremos prontos! Respondia ele a primeira pergunta do elfo.
Ele aguardava o Guerreiro subir enquanto ouve Loriel indagar sobre suas histórias. Era algo que Dalnur tinha orgulho de contar, mesmo com todo o sofrimento que passo, pois esse sofrimento o fez aceitar An'tè.
O Duegar fala que é descendente de Dalnur Keenbeard Primeiro um dos Duegars que se uniram a revolta de Durin, mas por circunstâncias que ele explica a sua linhagem acabou não se tornando filhos de Durin e que ele nasceu ainda nos subterrâneos e foi capturado para ser escravizado pelos Duegars, sendo taxado de traidor de sua raça e marcado com cicatrizes de tatuagens fazendo questão de mostrar na sua cabeça e em parte de seu corpo, ele conta ainda que era pequeno quando sofreu tudo isso, mas foi resgatado pela Ordem do Dragão e acabou se dedicando e estudando para se tornar um Paladino.
Ele também fala de todo sofrimento que passou por ser um Duegar e contra a trágica história que encontrou sua hydra com incontáveis companheiros mortos.
Quando encerra ele beija uma das cabeças da hydra e faz mais um carinho, sendo retribuído e agarrado pelas cinco cabeças e levantado além de sua sela, era visível que ambos se divertiam juntos e eram muito felizes, como se fossem família, ou até ele sendo o pai da hydra. Após ser colocado em seu lugar por ela ele ainda sorrindo indaga os demais:
-Também gostaria de ouvir a história de vocês!
Mais tarde, quando alcançam os portões que abrem de modo suspeito, Dalnur toma uma postura mais serena encarando a entrada com desconfiança.
-Bem, chegamos... Parece que já nos esperavam, o que era de se imaginar... Fiquem atentos...