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    Tecelões do Cair da Noite

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    Mensagem por Pikapool Sáb Jul 02, 2022 12:39 pm


       
           
           
       

               

               
    Informações

    • Mote: Faça o que desejar, sem a ninguém prejudicar!

    • Itens Carregados: Smartphone, Vírus de Hardware, bolsa, óculos, kit de maquiagem (primer, pó facial, blush, delineador, mascara de cílios, batom e gloss), caderno de anotações, caneta, notebook, máquina fotográfica, pendrives, HDs externos, cartões de memória, cabos USB, mochila, algumas mudas de roupas.

    • Vestimentas: Blusinha preta, saia curta preta com estampa floral, sandálias de salto grosso com tiras cruzadas pretas, acessórios.


           

               

                   

    Fiz uma careta sorridente ao ouvir sobre minhas sandálias. Mas infelizmente a conversa que fluía de forma prazerosa foi interrompida pela mulher de cabelos brancos enfezado. Enfim, torci o nariz e aguardei em silencio até que tudo se resolvesse para poder prosseguir com a conversa. Afinal, não queria me tornar outra Mariele.



    Assim que questionada senti-me compelida a olhar para meus companheiros, mas antes que isso ocorresse, Rudá parou ao meu lado tomando a palavra. E assim que confirmaram nossas boas ações, senti a vontade de soltar um "chupa" para aquele velhote ranzinza. Mas, me contive. Até porque, outra coisa chamava minha atenção. Como Rudá sabia de nossos passos?



    No fim, acabamos ganhando nosso próprio território. Talvez já fosse bom eu pensar em dar um upgrade naquele bangalô. Sabe como é, modernizar.



    Finalmente estávamos livres de toda aquela formalidade. Voltei-me para Rudá repousando minha mão sobre seu ombro.



    - Eu notei um repetidor de sinal durante o caminho. Agradeço pela gentileza e todo seu esforço, Rudá. - Abri um largo sorriso gentil para o homem asiático.



    Aproveitei o momento para dar uma boa olhada em meus companheiros e ver suas reações para comigo. Alec se mostrava como um poste. Da forma que chegou ficou ali plantado... nem parecia que estava ali. Foi nessa hora que Rudá se dirigiu a nós e logo partiu. Franzi a testa inflando as bochechas irritada pela saída abrupta dele. Aisha parecia interessada na mulher de cabelos brancos. Talvez pela afinidade com os espíritos que ambas tinham. Helena parecia ter arranjado um admirador e até mesmo Mariele com todo aquela rabugice parecia ter se dado bem. Sem mais, segui até Cura-da-Água.



    - Meus parabéns, Cura-da-Água. Aposto que será uma grande líder. - Abordava a índia com um sorriso amistoso e dando-lhe um forte abraço. Porém, antes que pudesse continuar, Mariele não podia perder a chance de fazer uma cena...



    Sem jeito, sai dali discretamente enquanto todos prestavam atenção no discurso de Mariele. Deslocada naquele local foram as palavras de Aisha seguida das de Helena que me trouxeram algum alivio.



    - Amistosa ou não. Vou fazer vocês comerem poeira. - Digo rindo já mudando de forma.


               

           
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    Tecelões do Cair da Noite - Página 3 Empty Re: Tecelões do Cair da Noite

    Mensagem por Xafic Zahi Seg Jul 04, 2022 11:51 am

    thendara_selune escreveu:


    Ela o olha com curiosidade velada, como se tentasse decifrar o outro, então quando ele encerra prontamente a Philodox limpa gentilmente a boca dele com o polegar e sussurrou como se fosse contar um segredo. -Cuidado pode acabar mordendo a própria língua e seria uma pena perder a capacidade de tecer comentários interessantes ou lançar verdades inconvenientes no ar só para causar essa ceninha. Não seja bobinho Enrique isso não me assusta em nada. Precisamos conversar quando você tiver tempo pago um docinho para você se for bonzinho.-  Seus lábios franziram com um ar de deboche juvenil. 




    Helena percebeu o olhar de zombaria do garoto se transformar em uma expressão de acovardamento, impedindo que o ragabash resondesse qualquer coisa a altura. A sua linguagem corporal, que até então era de ousadia, reprimiu-se, e ele recuou o corpo para trás. A cena foi semelhante a revelar para um rei que ele estava nu.



    Alexyus escreveu:

    Aisha aproveitou para acercar-se de Pedra-Molhada e Teçá Olhos-Atentos. Ela não queria se intrometer, então iria esperar uma oportunidade para apresentar-se:

    - Saudações, Pedra-Molhada-rhya! Estou muito animada para aprender com você sobre como cuidar do caern, e estou à disposição para o que precisar que eu faça.

    Era uma introdução humilde, mas Aisha preferia estudar a função de theurge na seita com Miraci do que com o velho Moacir ranzinza.    


    - Oh, pequena! - Pedra-Molhada virou-se levemente em direção à Aisha. A uktena tinha um olhar marcante, mas que era equilibrado pelo sorriso sincero e pela delicadeza nas palavras - Você aprenderá muito entre nós e sei que tem conhecimentos que contribuirão para o caern. A atenção dada para Jupira comprova isso - Ficou claro para Aisha que ela se referia ao espírito da cachoeira - Quando estiver estabelecida no bangalô, venha conversar comigo. Nós, curandeiros, devemos estar sempre próximos.


    - Seja bem vinda, Estrela-Fantasma - Disse Teçá, também com um sorriso.


    Pikapool escreveu:

    Aproveitei o momento para dar uma boa olhada em meus companheiros e ver suas reações para comigo. Alec se mostrava como um poste. Da forma que chegou ficou ali plantado... nem parecia que estava ali. Foi nessa hora que Rudá se dirigiu a nós e logo partiu. Franzi a testa inflando as bochechas irritada pela saída abrupta dele. Aisha parecia interessada na mulher de cabelos brancos. Talvez pela afinidade com os espíritos que ambas tinham. Helena parecia ter arranjado um admirador e até mesmo Mariele com todo aquela rabugice parecia ter se dado bem. Sem mais, segui até Cura-da-Água.



    - Meus parabéns, Cura-da-Água. Aposto que será uma grande líder. - Abordava a índia com um sorriso amistoso e dando-lhe um forte abraço. Porém, antes que pudesse continuar, Mariele não podia perder a chance de fazer uma cena...



    Sem jeito, sai dali discretamente enquanto todos prestavam atenção no discurso de Mariele. Deslocada naquele local foram as palavras de Aisha seguida das de Helena que me trouxeram algum alivio.




    - Obrigadaaa! - Cura-da-Água abraçou Thea com a mesma, senão mais, intensidade e retribuiu o sorriso. Mantinha-se animada e a matilha compartilhava da alegria. Amigo-da-Retidão parecia também estar alegre, senão pelo sucesso da amiga, pelo menos por ter tirado um fardo das costas.


    Izanami escreveu:

    no mais só foi em direção a líder do grupo do rapaz o levando junto.
    Sem muito floreio já foi falando.
    -Parabéns pela liderança e tudo mais, só quero te pedir um favor de forma civilizada, este jovem esta importunando a Helena, você poderia por gentileza colocar algum limite em seu amigo...Quero evitar conflitos futuros com o seu grupo, mas se ele continuar com a atitude infantil em incomodar minha segunda família terei que, de forma forçada a fazer algo no qual não quero e ninguém vai gostar, sendo assim estou gentilmente te pedindo para evitarmos esse tipo de atitude destrutiva que pode desencadear com os atos infantis do seu amigo de preferencia que ele se mantenha longe de qualquer membro da minha família em especial da Helena...
        Esperou a líder do jovem falar algo ou não, pensando da forma que a reunião seguiu eles deveriam ser um bando de bárbaros estúpidos e provavelmente diálogos entre eles não era algo praticado com frequência, mas deixou claro que faria algo a respeito caso não parasse com as brincadeiras infantis, ela não tinha tempo para gastar com jovens imaturos e vendo que ele seria um problema no futuro a ponto de colocá-la em perigo.


    - Você deve se dirigir à ela como "Cura-da-Água-Rhya", Estrageira da Wyrm! - Gritou o indígena que se mantinha ao lado de Potira, antes que Mariele pudesse terminar a última frase.

    Tempestade-de-Flechas:

    Embora a expressão Estrangeiros/Arautos da Wyrm seja usada para todo o povo europeu e colonizador, Tempestade-de-Flechas a usou na tentativa de ofender exclusivamente a Mariele. E isso ficou claro para todos que presenciaram a cena.

    - Irmão! - Cura-da-Água disse em tom de reprovação. Tempestade-de-Flechas, por sua vez, pareceu não se importar com a advertência, como se já esperasse por ela, e ficou encarando Mariele, com cara de poucos amigos.

    Com o grito, Yara Estrela-de-Gaia e Voz-do-Caminho, que conversavam há poucos metros, voltaram sua atenção ao grupo. Aisha, que ainda estava em frente de Pedra-Molhada e Teçá, viu a Theurge olhar em direção ao grito e, então, ignorar.

    - Sinto muito, Mariele - A expressão de felicidade que minutos atrás acompanhava a theurge, passou a ser de cansaço, como a do início da noite, quando deixou o grupo no bangalô - Isso não vai voltar a se repetir.

    Enrique, diferente do jeito jocoso de minutos atrás, estava em silêncio, ao lado de Amigo-da-Retidão. E ambos permaneciam atrás de Potira e Tempestade-de-Flechas.
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    Mensagem por Alexyus Seg Jul 04, 2022 9:19 pm

    - Oh, pequena! - Pedra-Molhada virou-se levemente em direção à Aisha. A uktena tinha um olhar marcante, mas que era equilibrado pelo sorriso sincero e pela delicadeza nas palavras - Você aprenderá muito entre nós e sei que tem conhecimentos que contribuirão para o caern. A atenção dada para Jupira comprova isso - Ficou claro para Aisha que ela se referia ao espírito da cachoeira - Quando estiver estabelecida no bangalô, venha conversar comigo. Nós, curandeiros, devemos estar sempre próximos.


    - Seja bem vinda, Estrela-Fantasma - Disse Teçá, também com um sorriso.

    Aisha sorriu com a recepção das duas garous mais experientes e curvou-se mais uma vez para as duas ao responder animada:

    - Obrigada, Pedra-Molhada-rhya, e a você também, Olhos-Atentos-rhya! Acredito que em um dia ou dois estaremos totalmente acomodados e então certamente irei ao seu encontro! Estou ansiosa para aprender tudo que quiserem me ensinar! Devo anunciar minha chegada com um uivo de apresentação no seu território?

    A pequena Mizuno Zhang estava à vontade quando um grito perto dali colocou-a subitamente em alerta.

    Era um dos outros garous, da matilha dos Perseguidores, discutindo com Mariele. 

    Aisha perguntou-se porque ainda se surpreendia com isso, mas ficou atenta a qualquer desdobramento violento.
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    Mensagem por thendara_selune Seg Jul 04, 2022 10:29 pm



    Helena Justiça Do Trovão



    Com Henrique

    Ela deu um sorriso simpático ao constatar que havia despido o lua nova com algumas palavras. Fernando a ensinou o suficiente, mas ao mesmo tempo não deu nada de mão beijada, ela queria ser muito melhor que o primo e se tornar forte em todos os aspectos manter contato com Henrique ajudaria a saber mais sobre a seita. Existem coisas que deviam estar debaixo do tapete e no geral acreditava que a maioria dos lua nova conseguiam encontrar os segredos sujos que os demais querem esconder.

    🌙🌙🌙

    Helena tinha se preparado para correr, mas antes notou a movimentação e era Mariele puxando o  Lua Nova pelo braço. Dava pra ouvir o que ela dizia, a philodox fixou os olhos na presa de prata e antes mesmo de falar alguma coisa um dos membros da matilha dos Perseguidores tomava a frente. Dentro dela havia uma onda fria que sentia algum prazer em ver a outra se envolvendo naquilo, mas por mais que quisesse assistir tudo sem falar nada seu augúrio era parte de quem ela é e de quem deseja ser diante dos outros garous. Com passos calmos foi até onde os Perseguidores estão também era uma chance de testar a si mesma. - Primeiro peço desculpas pelo ocorrido, nada mais é que a falta de conhecimento sobre a próprio augúrio que move alguns de nós a cometer equívocos que geram situações chatas para não dizer outra coisa.- Os olhos castanhos não demonstram nada além de seriedade que se mistura ao sorriso sem mostrar os dentes. - Ele é meu irmão de tribo, assim como todos aqui são nossos irmãos e irmãs merecedores de nosso respeito, assim como eles devem o mesmo a nós, pois se assim não fosse nenhuma seita resistiria por tanto tempo. Porém a litania diz submeter-te-ás aos Garou de posto mais elevado.- Então o tom dela é cheio de frieza olhando Mariele e depois os Perseguidores. - Nós somos recém chegados, eles são os mais velhos, embora os lua nova gozem de uma certa liberdade de comportamento que ainda assim não os livra de consequências, aos mesmo tempo seu augúrio é portador da sabedoria, um Ragabash mantém seus companheiros atentos, ensinando-lhes a insensatez que existe na presunção e a sabedoria da humildade. São questionadores e bem verdade que pregam peças, mas acima de tudo compreendem o mundo que nos cerca e empurram nossos inimigos ao poço em meio a ação, então Mariele aprecio sua preocupação, mas não aceito que exista nela insinuações sobre mim, meu compromisso com meu augúrio é o que me faz aceitar a vida garou, compreender quem sou e quem devo ser. Aprendi que devo honrar minha linhagem assim como dar minha vida por Gaia. - Havia repreensão no timbre de Helena. As sobrancelhas delicadas ficam arqueadas meio segundo e depois prosseguia sem dar vazão a qualquer emoção. - Você parece relutante em entender o que é, que não é uma mulher comum, você é uma Garou, parte de nossa sociedade, tão criança quanto qualquer um de nós que acabamos de nos juntar como matilha. - A philodox olha para os Perseguidores com respeito e engolia em seco agora porque não queria a matilha envolvida em uma situação desnecessária. - Tempestade de Flechas Rhya assim como os demais têm o direito de cobrar dela que tenha uma postura e honre nossas tradições bem como hierarquia. Peço desculpas pois temos muito que aprender e compreender sobre nosso papel, Mariele tem uma mente diferente, ainda reluta para aceitar quem deve ser e por isso agiu de maneira equivocada comparando o comportamento humano usual com o comportamento que um Garou deve ter.  Sinto muito mais uma vez e certamente a ajudaremos entender o próprio augúrio assim como nosso dever diante da seita.- Então ela se calou olhando os demais da  sua matilha, era evidente que queria que eles também dissessem algo que aliviasse a cena toda.
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    Mensagem por Saphira Odin Ter Jul 05, 2022 1:32 pm


    Chuva de Prata

    Chuva de Prata


        Apenas soltava o braço do rapaz e levantava as mãos na altura dos ombros.
    -Não tenho a intenção de ofender ninguém e não quero causar nenhum problema na minha estadia aqui, vou estudar mais sobre minha nova condição e hierarquia se possível não quero me envolver em mais nada que futuramente coloque meu grupo em perigo, só quero pagar o debito com os anciões...
        Não dava muita importância ao que foi dito, mas prestava atenção no quanto era importante toda a etiqueta entre os seus. Desculpou-se com todos e partiu para onde estava indo seu bando, aquilo tudo parecia igual ao seu tempo em que participava junto de seu ex- marido em algumas reuniões ou festas politicas deveria aprender um pouco mais das regras deles,  pensando melhor queria saber ate  onde a Gaia poderia intervir ou saber de suas ações não seria nada incomodo ajudar a  Devani Cristina de Araújo Debone quem sabe jogar ela de encontro ao bando e ver o que aconteceria seria uma boa oportunidade para ver ate onde a Gaia e o mundo magico tinha influencia e conhecimento sobre seus atos, pelo visto não eram adivinhas até então não sabiam quem era o informante e muito menos o que havia acontecido com o grupo que atacou a parlamentar se tem algum traidor agindo ali, essa tal energia que nos cerca pode não intervir muito, sendo assim seria possível eliminar alguns problemas futuros quando precisasse sem a preocupação de ser descoberta.



    OFF: Só vendo as possibilidades caso seja atacada e ponha minha filha em risco. Não custa nada ajudar uma politica futuramente caso esse bando continue a incomodar, só tenho que saber ate onde o mundo magico controla minhas ações, caso precise fazer algo contra minha própria raça.
    Roupa:




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    Mensagem por Xafic Zahi Qui Jul 07, 2022 8:26 pm

    Alexyus escreveu:

    Aisha sorriu com a recepção das duas garous mais experientes e curvou-se mais uma vez para as duas ao responder animada:

    - Obrigada, Pedra-Molhada-rhya, e a você também, Olhos-Atentos-rhya! Acredito que em um dia ou dois estaremos totalmente acomodados e então certamente irei ao seu encontro! Estou ansiosa para aprender tudo que quiserem me ensinar! Devo anunciar minha chegada com um uivo de apresentação no seu território?



    - Sem formalidades entre nós, criança. Sua visita não precisará ser anunciada.

    - E também não queremos que Sombra-da-Castanheira ouça e tenha motivos para falar que você está passeando por ai. - Observou Tecá, com um meio sorriso.



    thendara_selune escreveu:

    Helena tinha se preparado para correr, mas antes notou a movimentação e era Mariele puxando o  Lua Nova pelo braço. Dava pra ouvir o que ela dizia, a philodox fixou os olhos na presa de prata e antes mesmo de falar alguma coisa um dos membros da matilha dos Perseguidores tomava a frente. Dentro dela havia uma onda fria que sentia algum prazer em ver a outra se envolvendo naquilo, mas por mais que quisesse assistir tudo sem falar nada seu augúrio era parte de quem ela é e de quem deseja ser diante dos outros garous. Com passos calmos foi até onde os Perseguidores estão também era uma chance de testar a si mesma. - Primeiro peço desculpas pelo ocorrido, nada mais é que a falta de conhecimento sobre a próprio augúrio que move alguns de nós a cometer equívocos que geram situações chatas para não dizer outra coisa.- Os olhos castanhos não demonstram nada além de seriedade que se mistura ao sorriso sem mostrar os dentes. - Ele é meu irmão de tribo, assim como todos aqui são nossos irmãos e irmãs merecedores de nosso respeito, assim como eles devem o mesmo a nós, pois se assim não fosse nenhuma seita resistiria por tanto tempo. Porém a litania diz submeter-te-ás aos Garou de posto mais elevado.- Então o tom dela é cheio de frieza olhando Mariele e depois os Perseguidores. - Nós somos recém chegados, eles são os mais velhos, embora os lua nova gozem de uma certa liberdade de comportamento que ainda assim não os livra de consequências, aos mesmo tempo seu augúrio é portador da sabedoria, um Ragabash mantém seus companheiros atentos, ensinando-lhes a insensatez que existe na presunção e a sabedoria da humildade. São questionadores e bem verdade que pregam peças, mas acima de tudo compreendem o mundo que nos cerca e empurram nossos inimigos ao poço em meio a ação, então Mariele aprecio sua preocupação, mas não aceito que exista nela insinuações sobre mim, meu compromisso com meu augúrio é o que me faz aceitar a vida garou, compreender quem sou e quem devo ser. Aprendi que devo honrar minha linhagem assim como dar minha vida por Gaia. - Havia repreensão no timbre de Helena. As sobrancelhas delicadas ficam arqueadas meio segundo e depois prosseguia sem dar vazão a qualquer emoção. - Você parece relutante em entender o que é, que não é uma mulher comum, você é uma Garou, parte de nossa sociedade, tão criança quanto qualquer um de nós que acabamos de nos juntar como matilha. - A philodox olha para os Perseguidores com respeito e engolia em seco agora porque não queria a matilha envolvida em uma situação desnecessária. - Tempestade de Flechas Rhya assim como os demais têm o direito de cobrar dela que tenha uma postura e honre nossas tradições bem como hierarquia. Peço desculpas pois temos muito que aprender e compreender sobre nosso papel, Mariele tem uma mente diferente, ainda reluta para aceitar quem deve ser e por isso agiu de maneira equivocada comparando o comportamento humano usual com o comportamento que um Garou deve ter.  Sinto muito mais uma vez e certamente a ajudaremos entender o próprio augúrio assim como nosso dever diante da seita.- Então ela se calou olhando os demais da  sua matilha, era evidente que queria que eles também dissessem algo que aliviasse a cena toda.

    Izanami escreveu:

    -Não tenho a intenção de ofender ninguém e não quero causar nenhum problema na minha estadia aqui, vou estudar mais sobre minha nova condição e hierarquia se possível não quero me envolver em mais nada que futuramente coloque meu grupo em perigo, só quero pagar o debito com os anciões...

    Os pés de Potira começaram a se bater e ela ficou visivelmente desconfortável com a proporção que o assunto estava tomando. Seu olhar se voltou para Amigo-da-Retidão, como que se pedisse por auxílio e demonstrando não saber o que fazer ou falar diante da situação, mas o philodox manteve-se inerte.

    Por fim, um sorriso de alívio se formou no rosto da theurge quando Helena e Mariele finalizaram suas falas com um pedido de desculpas, sem que fosse necessário ela própria tomar qualquer medida.

    Voz-do-Caminho, que de longe havia percebido a ansiedade de Potira, que agora era a alfa da sua matilha, teve a sensibilidade de se aproximar e lembrar que os Perseguidores deviam retornar à divisa que lhes competiam defender. Os cinco então se retiraram, de forma súbita, aumentando ainda mais a sensação de incompletude.


    RETORNO ATÉ O BANGALÔ

    O caminho de volta para o bangalô foi rápido, principalmente para Aisha. A theurge mais uma vez havia tomado a dianteira da matilha e saiu em disparada em direção às trevas da mata fechada. Helena e Thea até tentaram oferecer competitividade, mas depois de alguns quilômetros, perceberam que no máximo conquistariam o segundo lugar. Alec, que parecia tão promissor, acabou tropeçando na raiz de um jatobá poucos metros depois da largada...tentou recuperar o equilíbrio, mas sem sucesso. Mariele, que seguia o trajeto caminhando tranquilamente, encontrou o auhron se levantando e batendo nas calças para tirar a poeira do tombo.


    BANGALÔ

    Sem surpresas, Aisha foi a primeira a chegar no bangalô e vencer a corrida. Encontrou Rudá deitado na rede, bebendo uma das cervejas tiradas anteriormente da geladeira pelo Alec. Caso desejasse, teria a oportunidade de trocar algumas palavras com o rapaz, até que Thea e Helena chegassem lado a lado, empatadas em segundo lugar. Somente após aproximadamente meia hora, Mariele e Alec chegaram, também empatados, mas em última colocação.

    Quando todos chegaram, Rudá se sentiu a vontade para falar livremente:

    Rudá:

    - Como vocês já sabem, meu nome é Rudá e tô aqui para auxiliar vocês. Eu sou um parente, então costumo ajudar com os assuntos que vocês não teriam interesse ou paciência para lidar. Hierarquicamente eu respondo à Teçá, então qualquer queixa futura que tenham sobre mim, devem falar com ela. E o mesmo serve para eventual queixa que eu possa ter sobre vocês.

    O asiático abriu outra cerveja.

    - Vocês caíram aqui de paraquedas, mas acreditem, é melhor ter caído aqui do que na Amazônia. Inclusive, o que está acontecendo lá é o motivo para vocês estarem aqui. Se não lá não estivesse um caos, precisando de cada guerreiro de gaia, uma ajuda mais qualificada teria vindo para cá. E não, não quis ofender. Estou sendo sincero.

    Sentou-se na rede, depois de dar dois goles na long neck.

    - Como Sombra-da-Castanheira pediu, vou informar os principais assuntos que ameaçam a divisa e vocês vão perguntando a depender do interesse e aprofundamento que precisarem, ok? Certo, vamos lá: assunto um - levantou o dedo indicador - O mesmo problema da divisa de Cabreúva, também temos aqui. Há uma movimentação legal para alterar a lei orgânica do município e retirar a proteção ambiental desse lado da serra. Parece que é um movimento político nacional, que parte da esfera federal e vem em efeito cascata para os demais entes. O prefeito, seja por questão de ideologia ou por estar recebendo dinheiro de alguém, tem segurado as coisas, mas não sabemos até quando ele vai conseguir ou se um dia vai acordar e mudar de ideia, simplesmente porque sim. Ah, e devo dizer que as propriedades em volta do caern em maioria são privadas e legalmente nossas, parentes. As que não são nossas, são terras devolutas, ou seja, do Estado.

    - Número dois - levantou o dedo médio - Tem alguns meses que um casal de jovens subiu até aqui para namorar. O bangalô estava vazio e resolveram fazer dele um ninho de amor. Como não tinha nenhuma matilha tomando conta, os balans tomaram a liberdade de resolver o problema. Foi sangue para todo lado. Não teria sido um problema, se tivessem se livrado do celular do casal. Querem saber? Pra mim aqueles balans sequer sabem o que é celular e GPS. O que aconteceu foi um verdadeiro CSI da polícia local para tentar descobrir o paradeiro. Não encontraram corpo, mas acharam traços de sangue. A notícia se espalhou pela cidade. Pessoal mais velho e as autoridades acreditam que um serial killer pode tá morando entre as árvores e isso futuramente pode ser usado para criar uma guarda florestal e ficar gente do governando andando por aqui. Já os mais novos falam sobre saci e caipora. Um grupo da escola criou canal no youtube e de vez em quando aparecem aqui durante a noite, com câmeras, tentando flagrar algum ser místico. Então tem que reforçar a divisa, criar meios para dificultar que gente suba até aqui. E tem que ver o que fazer com essas informações sobre serial killer e caipora que tão se espalhando pela cidade.

    - Número três - o dedo anelar se juntou aos outros dois - A Mão do Morto. Já ouviram falar deles? Pois bem, soldados de elite que sabem sobre a existência de vocês, da gente. Semana passada um pelotão foi encontrado no coração do caern. Ninguém sabe como chegaram até lá. Andaram quilômetros mata adentro sem que nenhuma matilha, espírito ou balam os avistassem. Ficaram loucos com o que viram - Deu de ombros, achando graça - Três deles tiraram os próprios olhos e bateram a cabeça nas pedras. O quarto, devia ter feito o mesmo, pois seria uma morte melhor do que passar pela sessão de interrogatório do Sombra-da-Castanheira Em todo caso, eles sabem que estamos aqui e não sabemos quando vão voltar, porque é certo que vão.


    Acendeu um cigarro.

    - Estão conseguindo acompanhar?
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    Tecelões do Cair da Noite - Página 3 Empty Re: Tecelões do Cair da Noite

    Mensagem por thendara_selune Sex Jul 08, 2022 9:34 pm



    Helena Justiça Do Trovão




    🌙🌙🌙


    RETORNO ATÉ O BANGALÔ


    Helena tentou acompanhar Aisha, mas após uns minutos aquilo se provou inútil e ela fez uma careta de insatisfação tentando ainda assim manter o ritmo ao lado de Thea. Mariele ficou para trás e após alguns instantes esbarram com Alec que parecia não ter conseguido acompanhar Aisha.

    BANGALÔ

    Um bom tempo depois ela chegava junto com a Andarilha, suada, cansada e com um gostinho de derrota que a fez morder o lábio inferior enquanto tirava os coturnos e depois entrava na casa.  Via então o rapaz que saíra antes, esforçou-se para lembrar o nome dele enquanto tirava a jaqueta e ia até o banheiro dando tempo para que ele terminasse de falar com Aisha. Voltando depois para pegar na mala suas coisas, pequenos luxos da vida moderna, gostava de cosméticos naturais e tinha comprado alguns antes de viajar até ali.  Então entrou de novo no banheiro e trancou a porta. A água trazia aquela sensação de relaxamento. Quando acabou saia usando outra roupa e secando o cabelo com uma toalha escura. A morena soltava  os  fios com os dedos de maneira delicada e só então começava a escová-lo enquanto pegava o começo da conversa de Rudá. -Boa noite e desculpa, mas precisava de um banho antes. .- O tom dela é educado enquanto se sentava perto dos outros para ouvir o parente. Olhou para theurge e dizia com uma pequena dose de humor. - Aisha você é ligeira demais e tem que nos ensinar como ser assim.- Piscou pra ela.


    Ela então levantou o olhar para observar o parente com atenção enquanto ele vai falando. O rosto de Helena  aos poucos se torna mais sério. Então quando ele pergunta se estão acompanhando a philodox respondia. -Matar assim foi estupidez, atraíram atenção desnecessária, podiam afugentá-los. Essa ação acabou deixando um rastro de sangue fresco que por mais que se tente esconder, mais pistas que levam a verdade surgem.- Não havia qualquer emoção na voz dela que parecia falar daquilo como quem conversa sobre algo corriqueiro. - Aqui é um lugar que vai atrair gente curiosa, nesses tempos em que tudo pode ser compartilhado com facilidade, precisa-se ter cuidado ou ter os meios para evitar que a informação vaze. Thea deve entender sobre isso bem melhor que nós. Acho que alimentar lendas locais pode render algo interessante se soubermos como usar isso ao nosso favor e manter os curiosos em pistas falsas.- Continuava  a escovar o cabelo. - Sobre essa ação para alterar a lei orgânica fiquei curiosa em saber se existe algo que interligue tudo a Devani?  Além disso ainda tem gente nos caçando o que não é novidade, todo Garou ou parente que tem acesso a informação sabe que não é de hoje que isso acontece, somos monstros para eles, caminhando nas sombras e tentando manter o véu mesmo diante de ameaças. O que me intriga é que chegaram perto demais e ao que parece podem ter tido ajuda pra isso.- Então se calou esperando os outros falarem.


    Roupinha pós banho:

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    Tecelões do Cair da Noite - Página 3 Empty Re: Tecelões do Cair da Noite

    Mensagem por Alexyus Sáb Jul 09, 2022 1:18 pm



    AISHA 
    明美水の书兰张



    - Sem formalidades entre nós, criança. Sua visita não precisará ser anunciada.

    - E também não queremos que Sombra-da-Castanheira ouça e tenha motivos para falar que você está passeando por ai. - Observou Tecá, com um meio sorriso.

    Aisha riu, sentindo-se bem por estar entre os garous ocidentais e não com os metamorfos do oriente.

    - Serei discreta então! Mas irei assim que puder.

    Depois que o entrevero da Mariele com a matilha da Potira foi resolvido e as matilhas começaram a dispersar, Estrela Fantasma despediu-se de Miraci e Teçá e juntou-se a seus companheiros de matilha para apostarem corrida para o bangalô.

    Sem surpresas, Aisha, mais jovem e esperta que seus colegas, disparou sozinha na frente, deixando os demais comendo poeira, embora Thea e Helena tenham tentado acompanhá-la por algum tempo. 

    Na casa-sede da matilha, Aisha encontrou Rudá, deitado na rede e bebendo cerveja. Ela mudou automaticamente para a forma humana e fez uma saudação keirei ao visitante. Ela vira ele sair de carro da assembleia, então não devia ser um garou.

    - Saudações, Rudá-san! Acho que meus companheiros de matilha chegarão em breve. Vejo que já se serviu, então não preciso pedir que fique à vontade. Na verdade, creio que você conhece o bangalô melhor do que eu. Pode me mostrar como ele funcionca? Coisas como a água e a eletricidade dele, esse tipo de funcionalidades?

    Com a postura humilde de uma adolescente ansiosa para aprender, Aisha prestaria atenção em qquaalquer informação que ele desse.

    Logo, Thea e Helena chegaram, mas ainda demorou mais de meia hora para que Alec e Mariele chegassem. 

    -Boa noite e desculpa, mas precisava de um banho antes. .- O tom dela é educado enquanto se sentava perto dos outros para ouvir o parente. Olhou para theurge e dizia com uma pequena dose de humor. - Aisha você é ligeira demais e tem que nos ensinar como ser assim.- Piscou pra ela.

    Aisha fez um keirei para Helena, agradecendo o cumprimento com um sorriso discreto.

    Quando todas chegaram, Rudá se dispôs a falar, e Aisha sentou-se na posição de lótus para escutar atentamente.

    Ela entendeu que as tragédias na Amazônia tinham desguarnecido a seita do interior paulista de mais defensores garous, mas o tom dele fazia parecer que eles eram uma solução improvisada. Mas a pequena Mizuno Zhang descartou essa impressão como uma manifestação indevida de vaidade e orgulho ferido, e focou sua mente a continuar acompanhando a narrativa do Rudá.

    Pelo que ele disse, ela entendeu que havia mais iniciativas legislativas para derrubar as proteções ecológicas na área do Japi, e isso poderia colocar o caern em risco, mesmo que a maioria das terras circundantes ao caern fossem de propriedade de parentes da seita.

    O segundo ponto que Rudá apontou era praticamente uma quebra do Véu, mas feita pelos balans. Isso seria um problema para abafar toda a atenção despertada pela morte do casal de namorados.

    O terceiro, a Mão do Morto, um grupo de caçadores de que Aisha já ouvira falar. 

    "Seria bom demais se todos os caçadores fossem lobos solitários que morressem sem chamar atenção. Organizações de caçadores são bem mais difíceis de lidar..."

    - Estão conseguindo acompanhar?

    Aisha assentiu, e esperou que alguém dissesse alguma coisa, e felizmente Helena tomou a palavra:

    -Matar assim foi estupidez, atraíram atenção desnecessária, podiam afugentá-los. Essa ação acabou deixando um rastro de sangue fresco que por mais que se tente esconder, mais pistas que levam a verdade surgem.- Não havia qualquer emoção na voz dela que parecia falar daquilo como quem conversa sobre algo corriqueiro. - Aqui é um lugar que vai atrair gente curiosa, nesses tempos em que tudo pode ser compartilhado com facilidade, precisa-se ter cuidado ou ter os meios para evitar que a informação vaze. Thea deve entender sobre isso bem melhor que nós. Acho que alimentar lendas locais pode render algo interessante se soubermos como usar isso ao nosso favor e manter os curiosos em pistas falsas.- Continuava  a escovar o cabelo. - Sobre essa ação para alterar a lei orgânica fiquei curiosa em saber se existe algo que interligue tudo a Devani?  Além disso ainda tem gente nos caçando o que não é novidade, todo Garou ou parente que tem acesso a informação sabe que não é de hoje que isso acontece, somos monstros para eles, caminhando nas sombras e tentando manter o véu mesmo diante de ameaças. O que me intriga é que chegaram perto demais e ao que parece podem ter tido ajuda pra isso.- Então se calou esperando os outros falarem.

    Aisha esperou para expressar seus pensamentos do melhor jeito possível:

    - Os projetos de lei parecem ser a maior preocupação imediata. Pelo que sei de cada um, a Mariele-san poderia usar alguma influência nos políticos locais para abafar essas iniciativas, e eu posso tentar fomentar ativismo ambiental nos alunos e professores da escola da cidade, além de chamar meus pais para ajudar a pressionar a administração municipal. Alguém mais tem alguma ideia sobre isso?

    Estrela Fantasma deixaria que outras pessoas falassem se quisessem, antes de abordar o segundo ponto:

    - Abafar essa atenção sobre as mortes dos namorados pode ser difícil. Lendas de saci e caipora não deviam ser encorajadas, e talvez possamos usar alguma ajuda dos padres locais para desmentir esses rumores. E quanto a um serial killer, não poderíamos apresentar os cadáveres dos caçadores da Mão do Morto e alegar que eles eram os assassinos? Se a polícia acreditasse, o caso estaria resolvido. Mas os balans são uma preocupação séria. Rudá-san, como são as relações com eles por aqui? Será que podemos ter esperança de fazê-los trabalhar junto conosco?

    Essa pergunta dirigida a um parente poderia parecer estúpida, mas Aisha iria fazê-la novamente quando encontrasse os garous das outras matilhas. Ela tinha experiências de convivência pacífica entre metamorfos diversos nas Cortes Bestiais, mas ali teria que começar do zero.

    Quando o assunto estivesse esgotado, Aisha lembraria:

    - Sobre a Mão do Morto, o que podemos fazer é evitar é evitar mudanças de forma para não chamar atenção, afinal não tem lobos nativos nessa região. Devemos manter vigilância nas nossas divisas contra qualquer estranho recém-chegado, e também precisamos treinar táticas de combate em matilha para vencê-los quando tivermos de lutar.

    Aisha não era uma guerreira, mas sabia que os defensores de Gaia cedo ou tarde tinham que combater a Wyrm quando ela surgisse. Estava na Litania.

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    Mensagem por Pikapool Sáb Jul 09, 2022 4:09 pm


       
           
           
       

               

               
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    Ok, ok, eu realmente não esperava que eu, a garota da cidade viesse a vencer a corrida, mas ver Aisha disparar na frente foi frustrante. Era algo que esperava de Alec devido ao seu porte físico. Apesar que ele estava mais para um pato correndo do que para um lobo. Agora eu sabia como as ginastas deviam se sentir. Todo esforço para fazer uma bela coreografia para uma chinesinha que parece um chaveiro vir fazer a mesma coisa e ainda conseguir ser melhor...



    Visto que o primeiro lugar se tornara impossível, apenas fui diminuindo o ritmo. Qualquer outra posição era indiferente para mim. Apenas vi Helena tomar a frente e mesmo diminuindo o ritmo, não vi sinal de Alec e Mariele.



    Ao chegar no bangalô, mostrei a língua para a japa toda formosa à conversar com Rudá. No entanto, não vi Helena. Sem formalidade nenhuma cheguei sentando-me na rede ao lado de Rudá.



    - Porque o senhor não me ofereceu uma carona radical até aqui? - Encaro-o curiosa. Mas, antes de qualquer resposta completo. - E não me venha com desculpas dizendo que só tem um capacete ou algo do tipo.



    Quando a morena surgiu com os cabelos molhados, finalmente descobri por onde Helena estava perambulando.



    - Iria sugerir nos refrescarmos na cachoeira. - Sorrio para Helena. - Mas, vejo que tal ideia já caiu por terra antes mesmo de ser revelada. - Abro os braços dando de ombros. - Creio que a caminhada de Mariele será até aqui ainda levara algum tempo. Então, acho que é a minha vez. - Dou alguns passos antes de parar e voltar-me para Helena. - Poderia me indicar onde fica o banheiro? - Digo sem jeito.



    Após um rápido banho, retornei me deparando com toda a gangue. Encarei Alec por alguns segundos. Ainda não conseguia acreditar que alguém como ele havia ficado para trás. Voltei meu olhar para Mariele e novamente para Alec e então assenti com a cabeça deixando escapar um sorriso de escárnio. Era engraçado imaginar que foram as raízes de Mariele que o haviam prendido. Bem, poderia analisar melhor assim que ela se manifestasse. Se nosso amigo obtivera algum êxito, ela não deveria estar tão rabugenta como antes.



    Retornei com uma caneca de chá em mãos e sentei-me para apreciá-la enquanto assistia Rudá soltar o verbo.



    - Então somos um tipo de Esquadrão Suicida dos garous? Enquanto os heróis principais cuidam dos assuntos mais importantes, nós cuidados de assuntos mais sigilosos. - Recosto-me na cadeira cruzando as pernas. - Gostei disso. - Assopro meu chá e então dou um rápido gole.



    Diante do primeiro tópico abordado, mantive-me em silencio. Até porque, via essa parte de política como a chance de Mariele brilhar. E esperava que assim o fizesse. Algo que foi incentivado a ela por Aisha. Por trás de minha caneca, apenas observei a reação de Mariele.



    Já o segundo tópico soava como algo que precisaria de meu toque. E senti-me ainda mais animada quando fui citada por Helena. E a empolgação só aumentou quando Aisha sugeriu algo parecido com o que eu tinha em mente.



    Dei de ombros sobre isso de A Mão do Morto. Para mim era só um superstição do poker. Uma jogada que dá azar. E assenti com a cabeça quando Rudá nos questionou. E assim que cessaram os comentários tomei a palavra.



    - Não entendo nada de política, então deixo essa parte para vocês. Mas, sobre o que Aisha disse. Se conseguirem um corpo de um desses soldados, eu posso fazer com que sua impressões tenham sido encontradas no local do crime. - Sorrio confiante. - Afinal, que serial killer resistiria em retornar ao local de assassinato. E ainda por cima tendo a sorte de se deparar com um novo grupo de vitimas. Vitimas frágeis e belas... - Aponto para o lado com o polegar e completo em tom de brincadeira. -...e o Alec.



    Pondero por alguns segundos tomando mais um pouco de chá.



    - Já sobre o folclore local. - Dou de ombros. - Eu simplesmente ignoraria. Afinal de contas, quando os curiosos vierem e se depararem com uma casa cheia de garotas bonitas, eles esquecerão as lendas e mitos. - Mais uma vez aponto para o lado com o polegar. - E temos nosso lenhador fortão Alec para afugentá-los. - Olho de canto para Alec. - Sabem, tipo aqueles eunucos guardiães dos haréns dos reis. - Deixo escapar uma risada em zombaria.



    Sem mais, voltei a tomar meu chá enquanto aguardava que os demais se manifestassem.


               

           
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    Mensagem por Saphira Odin Qua Jul 13, 2022 2:58 pm


    Chuva de Prata

    Chuva de Prata


        Assim que chegou atrasada junto ao jovem, foi até a cozinha tomar um pouco de suco ou água, assim que a jovem sair do banho ela tomaria o seu, no entanto foi de encontro ao convidado que entrou no lugar sem ser convidado, pelo visto subordinados deveriam apenas abaixar a cabeça e seguir regras, mas seu espirito não era assim deixaria isso por enquanto, no momento não tinha forças para ir contra a vontade de todos, apenas teria que pagar pelos crimes que seu antepassado havia cometido com aquelas pessoas, tudo para o bem de sua filha.
    Sentou-se em algum lugar ou ficou de pé, prestou atenção no que o homem falava sem entender muito bem o que estava acontecendo, na real eram tantos apelidos estranhos e nomes sem sentidos que faziam uma grande confusão em sua cabeça, por fim formulou suas perguntas.
    -Então Senhor, poderia me mostrar no mapa a divisa de territórios, seu líder e quais suas qualidades e defeitos no sentido de haver a necessidade de um dialogo com eles pelo que eu vi na minha ultima conversa, seu bando ou nosso bando tem uma forma agressiva e bastante peculiar em conversar entre si...
    Cruzavas os braços na espera de alguma explicação da forma certa e quais manias e perigos evitar entre em contato a outros grupos.
    -O que devemos fazer e até onde podemos agir sem intervir nos demais, além de provavelmente teremos conflitos em atuar em outros territórios explique isso o resto eu me viro...Não quero ter que ser ofendida toda vez que for tentar dialogar de forma racional sobre o que deve ser feito ou a forma de agir com adolescentes, jovens e velhos etc...




    OFF: Resume ai se eu posso ou não invadir territórios alheios se for preciso, no sentido atuar para prender meu alvo, e qual o temperamento de cada grupo ou líder para cada ação ilógica fora da bolha canina que eles vivem.
    Roupa:




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    Mensagem por Xafic Zahi Qua Jul 13, 2022 4:56 pm

    Alexyus escreveu:

    Na casa-sede da matilha, Aisha encontrou Rudá, deitado na rede e bebendo cerveja. Ela mudou automaticamente para a forma humana e fez uma saudação keirei ao visitante. Ela vira ele sair de carro da assembleia, então não devia ser um garou.

    - Saudações, Rudá-san! Acho que meus companheiros de matilha chegarão em breve. Vejo que já se serviu, então não preciso pedir que fique à vontade. Na verdade, creio que você conhece o bangalô melhor do que eu. Pode me mostrar como ele funcionca? Coisas como a água e a eletricidade dele, esse tipo de funcionalidades?

    Com a postura humilde de uma adolescente ansiosa para aprender, Aisha prestaria atenção em qquaalquer informação que ele desse.



    O parente olhou com curiosidade para a saudação feita por Aisha:

    - Obrigado, eu acho. - Falou sem jeito, levantando o braço e posicionando a mão na nuca, entre os cabelos - É que eu não sou japonês, então se esse cumprimento é alguma formalidade oriental, não precisa fazer pra mim.

    Diante do pedido da theurge para saber como o bangalô funcionava, o asiático levantou da rede:

    - Venha, vou mostrar. - Disse com estranha animação e seguiu para trás do bangalô.

    Uma vez na parte detrás do imóvel, Aisha viu calhas espalhadas ao redor da residência e uma cisterna do mesmo tamanho dela. Rudá explicou que se tratava de um sistema de captação e armazenagem de água da chuva.

    - Toda a água captada é direcionada para um filtro interno, projetado para eliminar impurezas maiores. Mas acho que vocês não teriam problema com isso. Vi alguns de vocês levar golpes que fariam qualquer pessoa normal nunca mais levantar, então não vai ser folhas, insetos e sujeiras que vai causar dano.

    Levou a garrafa de cerveja até a boca e fez um sinal com o indicador, para que a theurge o seguisse.

    Uma vez dentro do bangalô, Rudá apontou para as paredes da cozinha:

    - Tudo com tijolo ecológico e argamassa de argila. A tinta foi feita com minérios da terra.

    Aproveitou que estava do lado da geladeira e pegou outra long neck, olhando de canto de olho para Aisha. Do andar de cima, a theurge ouviu o barulho do chuveiro, indicando que mais alguém havia chegado.

    - Por conta do horário, eu não seria responsável se a levasse lá para cima, mas o telhado é feito com telha solar. Não é tão eficiente como os painéis, mas as torneiras com arejador, e as janelas grandes ajudam na economia de energia.

    Jogou a garrafa vazia dentro de um compartimento ao lado da pia:

    - A lixeira é seletiva. Orgânicos do lado esquerdo e não orgânicos do lado direito. - Apontou respectivamente para cado lado da pia.

    Rudá e Aisha voltavam para o lado externo do bangalô, quando encontraram Thea.

    Pikapool escreveu:

    - Porque o senhor não me ofereceu uma carona radical até aqui? - Encaro-o curiosa. Mas, antes de qualquer resposta completo. - E não me venha com desculpas dizendo que só tem um capacete ou algo do tipo.



    - Eu pensei que vocês me alcançariam, mesmo eu estando de moto. Os Perseguidores sempre alcançavam. - disse em tom de comparação, deu de ombros e andou em direção a rede. Depois, olhou para Thea e abriu um sorriso de desafio.

    Helena então se juntou ao trio, escovando os cabelos, o que foi observado por Rudá:

    - Mostrei à líder de vocês que a eletricidade e água não são ilimitados, então sempre considerem fazer racionamento em dias nublados e em tempos sem chuvas.

    Rudá aguardou Thea tomar seu banho, o que coincidiu com o tempo necessário para Mariele e Alec chegarem. Quando a matilha começou a fazer apontamentos e planejamentos sobre a situação, o parente apenas observou em silêncio, ora tragando o cigarro, ora bebendo a cerveja. Não estava disposto, ou acostumado, a dar direcionamentos sobre como os garou deviam agir. Achava até mesmo que caso assim fizesse, sua opinião sequer seria considerada. Dessa forma, limitou-se a responder o que lhe era perguntado:

    Alexyus escreveu:
    Rudá-san, como são as relações com eles por aqui? Será que podemos ter esperança de fazê-los trabalhar junto conosco?

    - Eles estão enfiados dentro da mata e é difícil ver eles na divisa. Só aparecem por aqui quando Sombra-da-Castanheira pede. E a relação deles com a gente quase não existe - Deu de ombros, em sinal de desprezo - Claro, a gente sabe que eles estão por ai e eles sabem que estamos nas divisas e no coração do caern, mas nada muito além disso.

    Off:

    Izanami escreveu:

    -Então Senhor, poderia me mostrar no mapa a divisa de territórios, seu líder e quais suas qualidades e defeitos no sentido de haver a necessidade de um dialogo com eles pelo que eu vi na minha ultima conversa, seu bando ou nosso bando tem uma forma agressiva e bastante peculiar em conversar entre si...
    Cruzavas os braços na espera de alguma explicação da forma certa e quais manias e perigos evitar entre em contato a outros grupos.
    -O que devemos fazer e até onde podemos agir sem intervir nos demais, além de provavelmente teremos conflitos em atuar em outros territórios explique isso o resto eu me viro...Não quero ter que ser ofendida toda vez que for tentar dialogar de forma racional sobre o que deve ser feito ou a forma de agir com adolescentes, jovens e velhos etc...

    Riu da observação da Presas de Prata sobre agressividade

    - Você devia ter visto o que aconteceu semanas atrás, quando discutiram se devíamos ou não aceitar vocês aqui - Percebeu que estava falando além do necessário e usou do cigarro para ficar alguns segundos em silêncio - Olha, eu não tenho um mapa, mas são 20 km² de serra que estão sendo dados aos cuidados de vocês, então acho que não terão que se preocupar com divisão de territórios. Aliás, vocês fazem parte da seita. A divisão, até onde sei, é somente para facilitar a defesa do caern. Não acho que Fúria-da-Deusa vá fazer algo se encontrá-los andando pelos lados de Jundiaí - Tragou mais uma vez o cigarro e a fumaça saiu lentamente pela boca, enquanto relembrava os questionamentos da Ragabash - Vocês podem agir com total liberdade aqui em Pirapora. Inclusive é difícil uma matilha ver a outra, dado o tamanho do caern. Então acho que você pode ficar sossegada quanto as ofensas, se é que aconteceu alguma.

    - E quando digo total liberdade, isso é até mesmo da forma que vocês vão trabalhar. Se vão ficar aqui tempo integral ou não, se vão andar todos juntos ou não, isso é com vocês. Os Perseguidores, por exemplo, que ficavam aqui antes, todos moravam no bangalô, mas não faziam as coisas juntos. Amigo-da-Retidão quase nunca saia do bangalô. Usava-o como QG, para dar ordens aos membros da matilha e enviar eles para missões isoladas. Então façam as coisas como preferirem. Luas de Sangue, por outro lado, cada um mora em um canto, mas sempre agem em matilha, todos juntos, para tudo. Eles têm uma sinergia incrível, seja para caçar algum inimigo ou até mesmo com coisas bobas, como cozinhar. As vezes parece que dividem o mesmo cérebro. O importante para seita é que a divisa fique protegida e que a litânia seja respeitada.
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    Mensagem por Pikapool Qua Jul 13, 2022 9:39 pm


       
           
           
       

               

               
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    Franzi o nariz em desdenho assim que Radá tentou me comparar aos Perseguidores. E diante seu sorriso provocativo estava pronta para respondê-lo, mas preferi apenas mostrar-lhe a língua em uma forma boba de contestar.



    E quando Rudá chamou Aisha de líder diante Helena, apenas me certifiquei que era a hora de eu me retirar. Não acreditava que Helena fosse dar algum piti. Mas, por via das duvidas... Ainda bem que Mariele ainda não havia chego.



    Com todos reunidos, segui em silencio apenas ouvindo a todos até as palavras de Rudá atiçar minha curiosidade. Contudo, sua reação indicava que talvez não contaria o que houve quando falaram sobre nós. E enquanto a conversa prosseguia eu apenas pensava como poderia facilitar nossa vida.



    - Hey, pessoal. Que tal usarmos câmeras de vigilância, sensores de movimento e para ninguém passar despercebido? E até podemos utilizar infravermelho para os sorrateiros da Mao do Morto. - Seguro a caneca com as duas mãos e antes de qualquer resposta dos demais volto-me animada para Rudá. - Isso seria possível, Rudá? - Pondero por alguns instante e falo ao vento. - Poderíamos providenciar um gerador devido a nossa limitação elétrica...



    Fiquei perdida em meu devaneio enquanto alguém não me fez voltar a realidade com uma resposta. Estava tão entretida sonhando em dar um up tecnológico em nosso covil que só fui lembrar de questionar Rudá sobre o que falaram sobre nós quando ele já havia ido embora.


               

           
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    Mensagem por thendara_selune Qui Jul 14, 2022 1:07 pm



    Helena Justiça Do Trovão




    🌙🌙🌙


    RETORNO ATÉ O BANGALÔ


    Havia notado o olhar do parente enquanto escovava os cabelos e logo em seguida os mantinha soltos pensando que a matilha precisava reunir os próprios parentes.  A philodox soltou um suspiro e depois falou com um tom neutro.


    -O lugar foi bem-planejado, evidente que não podemos desperdiçar recursos, não sei os outros, mas não pretendo morar aqui, prefiro me manter durante o dia na cidade e a noite podemos revezar em rondas, seguir as dicas que Thea oferece, temos uma Theurge para fazer acordos com espíritos menores que podem funcionar teoricamente como um alerta do outro lado. Um lua cheia para atuar como estrategista e a lua nova que pode ser uma excelente batedora se assim desejar ser.- Seriedade estampada nos olhos castanhos e brilhantes. - Lidar com Balans não vai ser uma tarefa diplomática fácil, eles têm muitos motivos para manterem os olhos nos Garous e me surpreende que atuem juntos aqui, mas ao que parece não sabem se conter, ainda não entendo como mataram assim, supondo que não atraíram atenção para um local que já é visado por inimigos em comum. Sobre isso nossa Thea pode contar uma história que ajudaria alguns a entender o que estou dizendo.- Imaginou que alguns ali talvez não entendessem como a relação com outras espécies era complexa devido a erros do passado que se mantinham tão presentes.

    Ele fala sobre os perseguidores. Helena fixa os olhos nele de um jeito predatório que dura apenas um instante antes de sorrir mostrando os dentes alinhados como se fosse uma modelo de comercial de cosméticos caros. Comparativas a irritavam, embora entendesse que essa não foi a intenção de Rudá, mas ainda assim era como se apontasse um defeito claro nos Tecelões. -Matilhas deveriam sempre funcionar em sincronia, mas isso se torna mais praticável com a convivência, acabamos de nos conhecer, não escolhemos um alfa e Aisha comentou sobre manter a liderança variando conforme a missão ou situação. -Deu de ombros e sentou-se pensando no perfil deles como matilha. - Embora você não seja de nossa matilha percebo que tem grande autonomia sendo digno da confiança dos seus, então por isso estou sendo tão direta. Não estou aqui para praticar erros, compactuar com falhas ou aceitar que devido a um, os demais paguem.- Olhou para Mariele que parecia ser relutante em aceitar sua natureza  e para Thea que parecia solta demais. - Nosso augúrio fala muito sobre nós, existe um equilíbrio que nos mantém com um pé aqui e outro no lado selvagem. Não é uma coisa simples, todos tinham vidas antes da mudança, ninguém espera que todo jovem Garou aceite o mundo ao redor como uma lei opressiva, mas ao  mesmo tempo nossa sociedade é assim, rígida, com regras que garantem a nós e aos humanos uma fronteira secreta. - Ela fala como se aquilo fosse algo que todos entendessem. - Todos aqui devem ter pessoas que amam, Aisha tem, não sei os demais, mas não quero cair em buraco por alguém que acredita que pode resolver as coisas sozinho ou, porque quer brincar de desafiar a litania. - Ela passou as mãos no cabelo, olhando para eles. -  Uma matilha precisa de laços de confiança, de entendimento antes mesmo de merecer ter um nome para se apresentar diante dos outros.  Se não aprendermos a confiar uns nos outros, todos que vocês amam correrão riscos, o Caern vai correr riscos e nós vamos acabar sendo mortos.- Olhou Rudá mudando então a conversa para um disparar de questionamentos, mas a sua voz se mantinha neutra. - É possível obter nomes e endereços dos parentes da cidade? Como podemos contatá-los, já que suponho que exista uma rede de apoio forte aqui? Sobre os equipamentos que Thea está falando até onde é praticável e possível instalar sem afetar o meio ou causar transtornos ambientais? Aisha pode fazer essa conscientização junto aos pais, porém existe algum nome que devemos ficar de olho? Quem sabe um humano metido nas sujeiras da cidade? Talvez Mariele possa investigar isso já que é uma Ragabash  e Gaia deve ter lhe concedidos os dons para isso.-
    OFF: Soltei isso pra Thea porque acho que pelo augúrio dela com toda certeza ela ouviu alguma coisa sobre a guerra da fúria >
    Spoiler:

    Roupinha pós banho:

    [/quote]
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    Mensagem por Alexyus Sex Jul 15, 2022 9:12 pm



    AISHA 
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    - Obrigado, eu acho. - Falou sem jeito, levantando o braço e posicionando a mão na nuca, entre os cabelos - É que eu não sou japonês, então se esse cumprimento é alguma formalidade oriental, não precisa fazer pra mim.

    Aisha sorriu, respondendo:

    - Eu também não sou japonesa, mas morei alguns anos no Japão. É um cumprimento oriental de uma filha de orientais para você. Mas logo não precisaremos ser mais formais se continuarmos convivendo.

    Ela ficou bem impressionada com o projeto de arquitetura do bangalô, ficando bem animada com os recursos sustentáveis disponíveis ali.

    - Eu pensei que vocês me alcançariam, mesmo eu estando de moto. Os Perseguidores sempre alcançavam.

    Aisha comentou:

    - Os Perseguidores têm um Peregrino Silencioso na matilha, para ele é fácil alcançá-lo sem esforço.

    A pequena Mizuno Zhang ouviu Rudá chamá-la de líder da matilha, mas nenhum dos outros questionou o tratamento. Ela resolveu não dizer nada também. Ela continuou prestando atenção nas informações que o parente dava.

    Thea então sugeriu encher a serra com sensores e câmeras de vigilância, típica andarilha do asfalto.

    Helena, como uma boa phillodox, tomou a palavra e começou a debater a situação. Ela dizia coisas sensatas, e Aisha não sentiu necessidade de acrescentar nada ao que já fora dito.

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    Mensagem por Pikapool Sáb Jul 16, 2022 12:08 am


       
           
           
       

               

               
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    - Bem, acho que todos aqui já devem saber dessa historia, mas não custa relembrar. - Digo levantando-me da mesa e seguindo até os outros enquanto sopro o chá na caneca. - A Guerra da Fúria foi uma guerra... erh... entre os Garous e os Fera. - Depois da brincadeira tomo uma postura mais sóbria. - Esse evento ficou marcado por levar diversas raças metamórficas à extinção ou bem próximas dela. Isso também fez com que os Feras sobreviventes nos visse com receio devido à toda tragédia causada. Ainda mais tendo em vista que a causa da Guerra da Fúria é bem obscura. Para não dizer infundada. - Olho para cada um para ver suas reações. - Então se os gatinhos ou os demais Feras agem estranhamente, isso se da por consequência da guerra.  - Dou um gole no chá para que minha voz soe melhor. - Não sei se por orgulho ou estupidez mesmo. Desde então seguimos fazendo besteira e gerando cada vez mais atrito com as outras raças. - Suspiro descontente.



    Sigo até onde Rudá está sentado e sento-me ao lado dele.



    - Praticamente é isso. Mas, se alguém quiser ouvir a historia completa, eu posso contar mais tarde. - Bebo mais um pouco de chá. - Primeiro vamos resolver o que temos que resolver. Assim não ficamos tomando o tempo de Rudá. - Faço uma breve pausa e logo prossigo. - Só para ficar claro. Eu não sou como meus antepassados e não tenho a menor intenção de arrumar confusão com os gatinhos. Muito pelo contrario, se tiver oportunidade eu tentarei fazer amizade com eles. - Sorrio carinhosamente antes de pousar minha mão sobre a coxa de Rudá e voltar-me a ele. - Fiquei feliz em ouvir que os gatinhos já tem certa proximidade com as matilhas. - Pondero por um instante. - Ou essa relação só se da com Sombra-da-Castanheira? - Questiono já fazendo n considerações em minha mente.



    Não sabiam se os outros concordariam comigo sobre fazer amizade com os Balans ou qualquer outros Feras. No entanto, isso não me importava. Nunca fui do tipo que faz inimizade e devido ao meu porte físico eles já deveria ter imaginado isso. Se não for para resolver como uma pessoa civilizada, eu não perderei o meu tempo arriscando minha vida contra pessoas fisicamente superiores.



    No mais, segui apreciando meu chá e ouvindo as palavras de Helena. Com exceção de uma hora ou outra que ela me encarava de forma mais severa. Momentos no qual eu me escondia atrás da caneca ou simplesmente sorria sem jeito para ela.


               

           
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    Mensagem por Xafic Zahi Sáb Jul 16, 2022 10:54 am

    thendara_selune escreveu:
    Ele fala sobre os perseguidores. Helena fixa os olhos nele de um jeito predatório que dura apenas um instante antes de sorrir mostrando os dentes alinhados como se fosse uma modelo de comercial de cosméticos caros. Comparativas a irritavam, embora entendesse que essa não foi a intenção de Rudá, mas ainda assim era como se apontasse um defeito claro nos Tecelões. -Matilhas deveriam sempre funcionar em sincronia, mas isso se torna mais praticável com a convivência, acabamos de nos conhecer, não escolhemos um alfa e Aisha comentou sobre manter a liderança variando conforme a missão ou situação.


    O parente ficou visivelmente desconfortável diante do olhar fixo da philodox. Durante os momentos seguintes Rudá evitou contato visual com a Senhora das Sombras. Pareceu querer responder algo sobre Aisha e a liderança, mas permaneceu quieto.


    Pikapool escreveu:

    - Hey, pessoal. Que tal usarmos câmeras de vigilância, sensores de movimento e para ninguém passar despercebido? E até podemos utilizar infravermelho para os sorrateiros da Mao do Morto. - Seguro a caneca com as duas mãos e antes de qualquer resposta dos demais volto-me animada para Rudá. - Isso seria possível, Rudá? - Pondero por alguns instante e falo ao vento. - Poderíamos providenciar um gerador devido a nossa limitação elétrica...





    - A ideia é boa. Tecá vai achar inovador, mas não deve ser contra. Um problema pode ser quem vai providenciar os equipamentos. Alguns parentes ajudam com dinheiro, mas a seita não conta com grandes recursos financeiros.


    thendara_selune escreveu:
    - Embora você não seja de nossa matilha percebo que tem grande autonomia sendo digno da confiança dos seus, então por isso estou sendo tão direta.

    - Estou aqui desde que nasci. - Olhou para o caminho de pedras, abaixo do bangalô, em direção as propriedades dos parentes - Meus ancestrais vieram no início do século passado, tentando escapar da fome. Quando chegaram aqui, o preconceito contra o recebimento de imigrantes asiáticos era muito forte. Todos os asiáticos eram considerados raças inferiores que prejudicariam o "branqueamento" que ocorria no Brasil com o recebimento de imigrantes europeus. Havia também o medo do "perigo amarelo". - Deu de ombros e tragou o cigarro - Por sorte naquela época os Uktena já tinham tomado a importante decisão de incluir os outros povos “marginalizados” em sua linhagem e uma consequência de eventos fez minha família ser aceita entre eles para, depois, se tornar parte da tribo.



    thendara_selune escreveu:
    Olhou Rudá mudando então a conversa para um disparar de questionamentos, mas a sua voz se mantinha neutra. - É possível obter nomes e endereços dos parentes da cidade? Como podemos contatá-los, já que suponho que exista uma rede de apoio forte aqui? Sobre os equipamentos que Thea está falando até onde é praticável e possível instalar sem afetar o meio ou causar transtornos ambientais? Aisha pode fazer essa conscientização junto aos pais, porém existe algum nome que devemos ficar de olho? Quem sabe um humano metido nas sujeiras da cidade? Talvez Mariele possa investigar isso já que é uma Ragabash  e Gaia deve ter lhe concedidos os dons para isso.-


    - Temos um grupo de parentes que ajuda sempre que necessário e estão envolvidos diretamente com os assuntos daqui. - Segurou o cigarro com a boca e usou a mão livre para pegar o celular - Facebook, vocês têm?

    O parente então adicionou os membros da matilha no grupo da rede social, onde puderam ver os parentes que colaboravam ativamente no caern (tópico dos parentes em Pirapora).

    - Sobre precaução ambiental, a instalação da internet e sinal de celular, fiz seguindo as instruções do Dr. Lucas. Vocês podem falar com ele.- Bebericou a cerveja e continuou respondendo a philodox, ainda sem contato visual direto - Dito Da Gema. Ele é o vereador que tem levantado a questão de retirar a proteção ambiental da serra. A festa da romaria desse mês, inclusive, vai ter rodeio com patrocínio dele.


    Pikapool escreveu:
    Sigo até onde Rudá está sentado e sento-me ao lado dele.

    Rudá se ajeitou na rede, dando espaço para que a Andarilha sentasse. O formato da rede fazia a parte inferior do corpo da galliard, pernas e quadril, ficar ligeiramente pressionado no parente, e ela podia sentir o hálito de cigarro mentolado nele.

    Pikapool escreveu:

    - Praticamente é isso. Mas, se alguém quiser ouvir a historia completa, eu posso contar mais tarde. - Bebo mais um pouco de chá. - Primeiro vamos resolver o que temos que resolver. Assim não ficamos tomando o tempo de Rudá. - Faço uma breve pausa e logo prossigo. - Só para ficar claro. Eu não sou como meus antepassados e não tenho a menor intenção de arrumar confusão com os gatinhos. Muito pelo contrario, se tiver oportunidade eu tentarei fazer amizade com eles. - Sorrio carinhosamente antes de pousar minha mão sobre a coxa de Rudá e voltar-me a ele. - Fiquei feliz em ouvir que os gatinhos já tem certa proximidade com as matilhas. - Pondero por um instante. - Ou essa relação só se da com Sombra-da-Castanheira? - Questiono já fazendo n considerações em minha mente.




    - É uma visão eurocentrista. - Ofereceu o cigarro para Thea - Canta-com-o-Vento diz que toda vez que os Garou europeus encontravam outros metamorfos, eles pensavam o pior. - Rudá passou o braço por Thea e segurou na cintura da Andarilha - Mas nós, uktena sul americanos, éramos amistosos o suficiente com os balam antes dos europeus aparecerem, e eles, os balam, nos ajudaram da melhor maneira que puderam, uma vez que ambos estávamos sob ataque durante a Segunda Guerra da Fúria.


    - O dia foi longo e vocês têm muito trabalho pela frente. - Rudá soltou a cintura de Thea e levantou da rede. Caminhou até a escada do bangalô e voltou com o seu capacete em mãos. Em tom de despedida, disse: - Não se esqueçam, como disse antes, minha tarefa aqui é ajudar vocês. Seja para manutenção do bangalô, suprimentos ou informações. E depois me falem como vão agir, para eu avisar Sombra-da-Castanheira - Voltou até a rede e estendeu o capacete para Thea.- Quer uma carona radical? - Perguntou em tom de desafio, com um sorriso de segundas intenções.
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    Mensagem por Alexyus Sáb Jul 16, 2022 1:33 pm



    AISHA 
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    Aisha ouviu sobre a origem dos antepassados de Rudá e seu acolhimento pelos uktenas sul-americanos com interesse.

    Ela acrescentou:

    - Os meus antepassados passaram por problemas semelhantes, mas sua ligação com os portadores da luz interior mantiveram uma linhagem de parentes em segurança. Eu morei os últimos anos no Japão e tive muito contato com os metamorfos do Oriente, que estão em convivência harmoniosa com os portadores que foram para lá; não é muito fácil reproduzir isso aqui no Oriente, principalmente pelas lembranças da Guerra da Fúria, mas seria bom tentarmos rastrear e estabelecer contatos pacíficos com os balam do nosso território.

    Seguindo a sugestão de Helena, Aisha começou a traçar os planos concretos para a matilha:

    - Eu tenho aula no colégio de manhã, e posso começar a sondar o ambiente para encontrar jovens curiosos sobre a serra. Tenho a intenção de me envolver com o grêmio estudantil e formar algum tipo de coletivo ambientalista para levantar conscientização ecológica e fazer os estudantes pressionar as autoridades. 

    Após uma pausa, ela mudou de tópico:

    - No fim da tarde, eu posso vir para cá facilmente na forma lupina pela Umbra, para ajudar vocês a vigiar a divisa durante a noite. Quanto mais espíritos despertos tivermos nos arredores, melhores serão nossa vigilância espiritual, o que pode ajudar contra a Mão do Morto também, então eu posso fazer os rituais para isso.

    Lembrando-se de algo que dissera, ela disse:

    - Nos próximos dias, talvez no fim de semana, eu pretendo ir a Jundiaí para encontrar Miraci e Teçá. Espero que elas me ensinem algumas coisas, tanto para ser uma theurge melhor quanto para aggir melhor dentro da política da seita. Mas avisarei vocês antes de ir.

    Levantando-se de sua posição de lótus, Aisha fez um keirei dizendo:

    - Com licença, vou mandar mensagem para os meus pais para informar a situação e pedir o auxlio deles para combater esse projeto de lei do vereador Dito da Gema, se eu entendi corretamente. Se precisarem de mim, podem me chamar.

    Estrela Fantasma não iria dar ordens aos seus companheiros de matilha, embora já imaginasse as melhores funções para cada um de acordo com suas aptidões.

    Perto da entrada, Aisha começou a escrever um sms para seus pais:

    Boa noite, Papai e Mamãe!


    Como vocês estão?


    Já estou estabelecida aqui em Pirapora do Bom Jesus. Conheci meus companheiros de matilha e também os outros membros da seita. Até agora, está tudo bem.


    Apesar de ter acabado de chegar, já preciso da ajuda de vocês! Tem vários projetos de lei na região que querem derrubar o status de APA da Serra do Japi. Aqui em Pirapora, o projeto de lei está com o vereador Dito da Gema. Eu acho que artigos de um professor da USP e ambientalista de renome internacional como o papai pode aumentar a pressão para arquivar de vez esse projeto. A mamãe também pode colocar algumas palavras aqui e ali com as pessoas certas que poderiam fazzer alguma coisa sobre isso. 


    Quanto antes vocês puderem agir, tanto melhor. Mas tenham cuidado com quem vocês lidam, pois algumas pessoas podem ser perigosos. Cuidem-se e me mantenham informada, tá bom?


    Amo vocês, Otōsan e Mama-san!

    Os pais de Aisha eram orientais, mas ela sentira muita falta deles durante seus anos no Japão, e com sua vida de garou ela passou a valorizar muito mais cada momento. Não desperdiçaria nennhuma oportunidade para expressar seu amor por eles.   

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    Mensagem por Pikapool Sáb Jul 16, 2022 5:31 pm


       
           
           
       

               

               
    Informações

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    • Itens Carregados: Smartphone, Vírus de Hardware, bolsa, óculos, kit de maquiagem (primer, pó facial, blush, delineador, mascara de cílios, batom e gloss), caderno de anotações, caneta, notebook, máquina fotográfica, pendrives, HDs externos, cartões de memória, cabos USB, mochila, algumas mudas de roupas.

    • Vestimentas: Top cropped manga curta cinza, short fitness cinza com estampa branca, meias ⅞ cinzas com listras brancas, acessórios.


           

               

                   

    Me animei ao ouvir que provavelmente não deveriam ter obstáculos para implementar tais apetrechos tecnológicos para ajudar na vigia. E prontamente me manifestei:



    - Não há porque se preocupar com isso. A ideia foi minha. Então eu fico encarregada de comprar todo o equipamento. - Olho a volta a procura de meu celular. E ao notar que o havia esquecido prossegui embaraçada. - No entanto, vou precisar de ajuda para a instalação de todo o equipamento. - Pensativa, levo o dedo indicador ao lábio inferior. - Será que a Amazon entrega nesse fim de mundo?



    Sentar-me ao lado de Rudá não se mostrou uma ideia muito boa. Não havai calculado que devido ao peso dele eu seria puxada para cima do mesmo. Algo certamente desconfortável. Recusei sua oferta pronta para levantar-me. Mas, Rudá parecia apreciar aquilo a ponto de enlaçar minha cintura.



    Aisha era a próxima a traçar como seria seu dia. Algo veio a minha mente e logo intrometi-me:



    - Aisha, lembra que pediram para nos manter longe da Umbra. Não sei se é uma boa ideia você ficar perambulando por ela. - Digo em tom preocupado.



    Para minha sorte tal desconforto não perdurou. Assim que ele se levantou, o nível da rede baixou e eu agradeci pelo chá estar quase no fim. Caso contrario, eu estaria banhada em meu chá de hibisco.



    Enquanto eu ainda me ajeitava notei um capacete a minha frente. Levantei os olhos para então receber um proposta com teor libertino.



    - Proposta tentadora, Rudá. Mas, melhor deixar para uma próxima. Melhor eu ficar aqui com os outros para nos conhecermos melhor e criar um vinculo entre os membros da matilha. - Estendo a mão para que ele me ajudasse a levantar. - Um dia de mostro uma passeio realmente radical por belas curvas. - Completo com uma piscadela.



    Assim que Rudá nos deixa, eu dirijo a palavra para meus novos parceiros de quarto.



    - Então, por onde começamos? - Dou de ombros confusa. - Contamos nossas histórias tristes de infância uns para os outros?- Com um olhar desfocado eu contemplo as estrelas ao fundo. - Que tal começarmos pelo totem da matilha? - Sugiro e aguardo pelos demais.


               

           
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    Mensagem por Saphira Odin Sáb Jul 16, 2022 6:07 pm


    Chuva de Prata

    Chuva de Prata


        Escutou a conversa de todos por fim apenas acenou com pressa por queria tomar um banho logo e trocar de roupa e assim o fez.
    -Mais tarde podemos nos reunir aqui e discutir melhor o que vamos fazer além de uma boa apresentação do que podemos contribuir um com os outros...
    Assim que terminou seu banho trocava de rouba e voltava ao possível lugar que estariam reunidas, estava com seu pijama e ainda continuava a a secar os cabelos sentava em algum lugar e esperava as demais para a reunião ou dormiria ali no sofá tinha coisas para falar com seu grupo e não queria expor seu pouco conhecimento sobre algumas pessoas que foram mencionadas na reunião das tribos.




    OFF: .....
    Roupa:




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    Tecelões do Cair da Noite - Página 3 Empty Re: Tecelões do Cair da Noite

    Mensagem por thendara_selune Sáb Jul 16, 2022 10:02 pm



    Helena Justiça Do Trovão





    Rudá parecia bem interessado em Thea e aquilo podia ser uma bela ferramenta, a Andarilha não aceita a carona e Helena apenas dizia. - Espero que possamos nos ajudar mutuamente e boa noite Rudá. - Um aceno cordial e quando estão apenas elas ali a philodox baixa a guarda. - Se posso dar uma dica pra você Thea é que saiba usar tudo que tem para se manter a um passo a frente das coisas e aquele cara é um caminho possível.- Ela pegou uma cerveja e os olhos fixos na ruiva depois se volta para Aisha para endossar as palavras de Thea sobre a umbra. - Temos que seguir o que eles pedem, quando você estiver com os mais velhos tenta sondar qualquer coisa que possa nos ajudar a entender mais o cenário todo, você tem mais vivencia no mundo garou que a gente então contamos com você Aisha.- Bebeu um gole sem pressa e respondia Thea com divertimento. -Histórias tristes? Não tenho nada além da noite da mudança, morri pra vida humana e abracei a nova vida, complicado pra cacete, mas é aquilo que fui moldada para ser.- O tom mantinha-se neutro até que deu uma pequena risada. - E você como veio parar no Brasil? Aisha pelo que escutei tem  conhecimento e vivência do mundo Garou de um jeito profundo, Mariele ao que parece ainda não aceita bem as coisas.- Não havia crítica na voz dela era apenas uma conversa entre possíveis amigas. - Sobre os nossos próximos passos, depende do quão predispostos estão em agir juntos, não curto criar problemas por coisas simples, respeito o limite de cada um, mas sou exigente naquilo que se diz respeito a cumprir as leis da nossa espécie entre elas o respeito aos de posto elevado é uma coisa que costumo praticar naturalmente. - Virou um gole da cerveja sem encarar ninguém. - Esses parentes que ele falou podemos fazer amizade e isso nos ajudaria bastante em vários sentidos.- Um pequeno gole e um sorriso largo cheio de ideias sobre como obter informação.








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