Casos de Famíla

Mei Ling já estava de saída quando parece que, sem querer, pisou em algum calo da ruiva. Um estrondo com uma fumaça esverdeada se fez, nublado a visão de Mei Ling.

ML: Caramba, Prince... eu realmente não quero ter de lutar com você. Bastava você ter dito um "não sei" que eu teria engolido...

A chinesa fechou os punhos e fez uma pose de combate.

ML: Eu vou te dizer... eu vou sair por aquela porta e esquecer tudo isso. Eu vou achar o tal ladrão, com ou sem a tua ajuda...

Mei Ling podia não enxergar naquela nuvem toda, mas a chinesa tinha ouvidos bem apurados. Ele fechava os olhos e se concentrava, tentando ouvir de onde viria um possível ataque...

ML: ...mas quer saber? Eu mudei de ideia. Você tá se esforçando muito pra esconder isso de mim... e se tem uma coisa que eu e gatos dividimos... é que eu sou curiosa pra cacete!

[OFF] Vou tentar ouvir algo ali. Se puder identificar alguma posição da Elanne, vou correr e acertar uma voadora no meio dos peito dela.

Mei Ling havia acertado alguém duro como Rocha e com um salto mortal ela voltava para o ponto de onde tinha saltado.

ML: Olha, grandalhão... eu nem sei quem você é, mas espero que a sua chefe te pague um bom plano dentário se você não cair fora da minha frente...

Era provável que o homem não iria sair, então Mei Ling girou os braços, fazendo uma pose de luta meio abaixada. O homem poderia ser duro como pedra, mas Mei Ling quebrava facilmente metal com seus murros... e aquela geladeira iria aprender uma lição que iria lhe causar arrependimentos pelo resto da vida.

Vendo que seus golpes normais não iriam ferir o homem, Mei Ling concentrou o seu CHI em sua mão direita... fez ele escoar por dentro de si pelo seu braço, seu peito, seu braço esquerdo e finalmente a mão esquerda, preenchendo as duas mãos com sua energia vital.
Então, a chinesa avançou, dobrando seu corpo de lado e acertando o peito do homem com os dois punhos ao mesmo tempo, em um movimento perfeito e com potência para arrebentar uma caminhão.

ML: YYYÁÁÁÁ!!!



Nota: estou usando Ataque Destruidor...

Mei Ling não baixava a sua guarda. Se o cara conseguia arremessar uma estátua contra ela, então ele não era alguém que valia a pena ser ignorado.

ML: Você me arremessa uma estátua e vem me diz que não precisamos fazer isso? Modo estranho de pedir paz, o seu...

Ela relaxou um pouco, mas não muito.

ML: Muito bem... não precisamos brigar. Basta você me dizer pra onde aquela ruiva foi e depois sair do meu caminho.

Olhou fixamente para ele.

ML: E então, o que vai ser?

Caso o homem não soubesse nada, tudo bem... mas se se recusasse a sair do caminho, ela iria saltar para cima dele e desferir muita porrada (multiattack).

—Da próxima vez, fico parado apanhando. Que acha? Pela "paz". - fez aspas com os dedos das mãos, falando em tom irônico.

Quando ela veio com aquelas perguntas. O grandalhão ficou calado. Na real, ela notava que ele não sabia a resposta, mas também começou a comentar também suas próprias perguntas.

— Por que você está atrás dela? Ele não fez nada, até ajuda uma galera. Acho que você tem que fazer as perguntas certas pra quem te mandou aqui.

Ele apenas falava e tentava convencer Mei Ling, mas visivelmente não saía do lugar.

— Acho que você tá com raiva das pessoas erradas.

Ele não saiu do lugar, encarava e Mei Ling pareceu ter de cumprir as ameaças.


Quando avança chutando , ele arranca uma das portas duplas para tentar arremessar nela.

O arremesso da porta é algo mais difícil de esquivar do que um soco, mas mesmo assim ela age antes o atingindo várias vezes e o fazendo recuar um pouco mais em direção ao corredor.

O rapaz usa a porta como escudo, Mei Ling nota que se não a soltar a porta consegue evitar que essa seja quebrada.

ML: Raiva? Você me entendeu errado... eu não tô com raiva dele nem de ninguém. Só que todos com quem eu falo, citam este ladrão, então não tô engolindo que isso foi uma coincidência.

Ela relaxa um pouco a pose, mostrando que poderiam parar de lutar naquele momento...

ML: E pra constar... foi a sua chefe quem resolveu bancar a suseita e enchendo a sala com essa névoa. Bastava ela ter dito que não sabia de nada.

Ela cruza os braços.

ML: Então vou pedri educadamente só uma vez, porque odeio me repetir. Ou passo pelo seu lado, ou passo por cima de você. Acredite... pra quem quebra aço soldado, uma porta de madeira é como se fosse feita de papel. Ela vai te proteger muito pouco...

Se ele não fosse arredar o pé dali, Mei Ling não iria mais dialogar. A porrada iria comer...

Marreta não sabia muito bem o que dizer a Mei Ling. Não sabia realmente para onde Prince e Claude foram. Sabia apenas que não podia deixar ela ir até eles. Pelo que ele entendia, ela estava com os malvadões que mataram freiras quase inocentes numa igreja e causaram a morte do amigo de Oliver. Lembrar disso fez Marreta fazer uma expressão de raiva.

Marreta viu que a chinesinha avançava para cima dele e seu instinto o fez arregalar os olhos e cerrar os dentes. Rapidamente passou os olhos pelos lados e agiu rápido, sem pensar muito. Arrancou parte da porta e colocou-a entre ele Mei Ling.

Era uma defesa quase perfeita... Quase.

-AaAaaiiiIi!! - sentiu o chute de Mei Ling pegar em uma costela. Marreta enrugou o nariz, fazendo uma careta de dor enquanto soltava o ar para tentar amenizar o impacto.

- Puta merda, dona! Doeu bastante!

Marreta controlou sua respiração a medida que a dor foi indo embora. Graças a deus ou a sei lá quem ele podia se recuperar rápido.

E naquela hora, ouviu Oliver. Ele apenas deu um leve sorriso.

"Não se preocupa. Meus pais são dentistas" Marreta disse à Oliver através do link mental. Riu de leve diante da afirmação dela. "Combinado, pequena. Vou ver o que posso fazer." completou em pensamento para Oliver.

Marreta segurava a porta diante de si, mas sentia o cheiro de Mei Ling e sabia exatamente onde ela estava. Recuperou a voz e o fôlego e disse mais alto, para que ela pudesse ouvir de trás da porta:

- Ah, todo mundo gosta de citar ladrões, dona. Olha o jornal. Já falaram meu nome um monte de vezes.

Não naquele tempo. Marreta pensou e depois, rapidamente completou:

- Não que eu seja ladrão, tá?! Enfim, você entendeu.

Marreta arriscou uma olhadela pelo lado da porta que ainda segurava:

- Ela só deve ter ficado assustada. Eu ficaria.

Marreta suspirou enquanto ouvia o ultimato de Mei Ling.

- E por que citam esse Claude, afinal?

Dylan suspirou, já se preparando para levar mais porrada. Por Melissa, como detestava apanhar.

- Como eu disse, meus pais são dentistas.

E já rezava para ela não escolher passar por cima dele.

Marreta sentia a ansiedade de Oliver o atormentar.

Enquanto Mei Ling e o grandalhão estavam em um impasse tenso, uma voz tranquila e confiante cortou o ar carregado de tensão. Claude Speed, o ladrão em questão, apareceu repentinamente, com um sorriso astuto nos lábios.

— Parece que minha fama me precedeu, não é mesmo? — disse Claude, erguendo as mãos em sinal de paz. — Não quero interromper essa encantadora conversa, mas acho que sou o motivo pelo qual vocês estão aqui.

Mei Ling arqueou as sobrancelhas, enquanto o grandalhão pareceu ficar ainda mais tenso com a chegada de Claude. Este, por sua vez, continuou sua apresentação.

— Sou Claude Speed, o infame ladrão que tem causado tanto alvoroço. — Ele deu um passo adiante, mantendo uma postura relaxada, mas alerta. — Se estão procurando respostas, estou aqui para oferecer algumas. Talvez possamos resolver isso tudo sem mais objetos, socos ou portas voando, o que acham?


Mei Ling e o grandalhão trocaram olhares breves, avaliando a proposta de Claude. Parecia que a presença dele poderia finalmente esclarecer as questões que estavam em jogo. Aliás as palavras dele traziam uma indireta diferente para Marreta, pois o tratavam como um curioso tão distante dele quanto a lutadora. Claude continuou, agora com um tom mais sério, porém ainda cordial em uma tranquilidade irritante:

— Então, o que precisam saber? Estou à disposição para responder às perguntas certas e acabar com essa confusão de uma vez por todas.

Mei Ling deu um leve sorriso de lábios com o tom de humor de Marreta.

ML: Escuta aqui, engraçadinho. A minha briga não é com boca. Eu tô procurando os responsáveis pelo tráfico humano e que meteram a culpa nas freiras cortonesas...

Mantinha a pose.

ML: Então se você não quer ser parte do problema, eu sugiro que pare de me atrapalhar.

Então ele arrancou a parede e colocou entre eles...

ML: Já deu pra ver que tu é forte... bem forte... mas toda estrutura tem um ponto fraco e eu aprendi a rachar pedras antes da minha primeira menstruação...

Dizendo isso, Mei Ling se preparou para dar aquele golpe de karate de quebrar objetos, seguido de um kiai, mas, antes que ela avançasse, Claude surgiu.

Aquele triângulo se formou.

ML: Então você é o diabo do ladrão de quem todos falam?

Ela mantinha os olhos em Claude e na parede que Marreta arrancou. Não iria vacilar com nenhum ataque...

ML: Você pode começar respondendo porque ninguém tira o seu nome da boca. As freiras, os mafiosos... todos eles citam você! E agora, aquela bruxa surta quando eu cito o teu nome... e depois, você pode me dizer o que sabe sobre o tráfico de mulheres nesta cidade. O que acha?

Claude Speed estava vestido com um sobretudo que era visivelmente mais do que apenas uma peça de vestuário. Seus movimentos eram suaves sob o tecido escuro, e Mei Ling e Marreta não puderam deixar de notar como o sobretudo adicionava um ar de mistério e elegância ao seu porte como escondido dentro do casaco havia um universo de possibilidades de pequenas bugigangas que poderiam ser usadas.

Quando Mei Ling fez suas perguntas diretas a Claude, ele respondeu com sua habitual calma calculista, enquanto ajustava levemente o sobretudo sobre os ombros:

— Meu nome está sempre na boca de todos porque o governo de dois países me querem como bode espiatório para eliminação do projeto National Men e porque sou bom no que faço. Quando se trata de tomar os recursos dessas empresas que por anos se beneficiaram de vantagens do Estado para expropiar toda população eu uso de qualquer atividade ilegal para mostrar o quanto são rídiculas essas formas deles controlarem tudo, meu nome é uma espécie de assinatura. Mas não se engane, não sou responsável por tudo o que dizem por aí. Eu coloquei meu Mímico para agir há algum tempo e com isso atraí literalmente a "Ira de Deus" sobre mim...

Claude então cruzou os braços e continuou, com um olhar penetrante:

— Sobre o tráfico de mulheres... Eu de fato trabalhei como segurança de garotas acompanhantes para família Maroni... Mas em meu país prostituição sequer é crime... Elas vieram para cá livremente, com falsas promessas... Prostitutas de toda parte, pode até me condenar por isso, mas não é por isso que você esta aqui. Você realmente atacou estão sendo oferecidas para o culto Nyx... Eu creio que Ellane já lhe explicou tudo que ela sabia... Mas a verdade é bem pior. Antes de Alysson assumir esse recrutamento de escravas sexuais... elas eram entregues em sacrifício para uma... uma... uma coisa... que eu não sei exatamente o que é... que habitava na Super-heroina chamada Enchantress... Eu descobri isso levando uma garota como acompanhante para lá...só isso... Mas acabei tentando...espiar o que estava havendo porque o prédio de Harman era muito estranho... Aliás, eu não matei Harman como os jornais dizem, isso é uma das coisas que eu não sou responsável...bem que eu gostaria... Essa "coisa"...as freiras cordonas chamavam de "Astaroth", que é um nome cristão para uma demônio...mas na verdade é uma referência à deusa fenícia "Astare"...

Mei Ling e Marreta trocaram olhares breves, ponderando as palavras de Claude e decidindo como prosseguir com a conversa.

— Sei que veio até aqui porque conseguimos intermediar a venda de armas entre a Tríade e as freiras... E porque tiramos essas garotas de vários locais e levamos para lá... Só fiz isso, porque nem mesmo essas armas podem parar o que quer que seja que o chefe de Alyson Mack esta planejando...Eu entendo sua ira contra a Yakuza que traiu seu pai... Mas sinceramente, as questões que você esta olhando, assim como para mim...São completamente irrelevantes hoje... Há algo muito pior por trás de tudo que esta acontecendo...Não estão só transformando em escravas sexuais, estão matando e oferecendo para alguma criatura viva para além daquilo do mundo conhecido faz qualquer traição humana parecer brincadeira...

Ele desmontou levemente no tom de voz e na frieza e aparente indolencia arrogante inicial, como quem pensava ter visto um fantasma.

— Maroni quer minha cabeça pelo dinheiro que roubei dele... As freiras são gratas por eu poder ter usado parte desse dinheiro para torna-las fortes contra "a entidade"... E as noviças que a "Bruxa em um Dragão" matou com ajuda dos Sete, eram na verdade as prostitutas que a seita Nyx não conseguiu sequestrar.

Mei Ling ouviu toda aquela história de fantasmas e deuses ocultos vindo de Claude e ponderou. O quanto daquilo poderia ser verdade e o quanto poderia ser só coisa do infame ladrão.

ML: Deuses antigos e todo essa sorte de horror do cosmos não são bem o meu departamento, senhor Speed. Eu só chuto bundas de mafiosos e mantenho os dentistas e fisioterapeutas ricos.

Continuou.

ML: Entretanto, não dá pra ignorar esse tipo de ameaça. E se tem uma velha que consegue chamar um dragão no meio de uma igreja... porque não existir esse tipo de criatura L, demônio ou sei lá o que...?

Continuou.

ML: Então você está insinuando que as mesmas mulheres que eu fui atrás de ajudar fomos as que nós acabamos matando?

Ela meneou a cabeça negativamente.

ML: Ai, que bosta...

Virou-se para Claude.

ML: Tá certo... você tá com a minha atenção. Você não teria vindo aqui só pra bater papo ou impedir que a gente se matasse... você não parece ser este tipo de bom samaritano. Você deve tá precisando de ajuda com esse culto... estou enganada? Então eu tenho uma proposta...

Cruzou os braços.

ML: Eu vou te ajudar a derrubar esse culto e impedir esse Apocalipse ou sei lá o que... e depois, você vai me ajudar a limpar essa cidade dos mafiosos.

Encarou ele de volta.

ML: Temos um acordo?

Marreta engoliu em seco com as ameaças de Mei Ling. Ele sabia que ela não estava para brincadeiras.

- Sim, há coisas mais interessantes pra se fazer com a boca. Entendi que você fala com os punhos e pés. - seu tom tinha um tom sarcástico, ácido, mas brincalhão.

Marreta ponderou.

- Quero dizer, comer, okay? - completou depois de pensar que a frase dita poderia ter duplo sentido.

Ouvia a voz de Oliver em sua cabeça. Marreta sorriu apenas comentando algo com a jovem, mentalmente. Enquanto isso, ele ouvia as ameaças de Mei Ling.

- Eu tenho certeza que você fazia isso. Eu senti! Mas eu não sou o problema e...

Claude apareceu. Dylan o olhou de relance e deixou ele conduzir a conversa com a chinesa. Olhava Claude com surpresa, como Mei Ling o fazia.

Agindo como se fosse apenas um segurança ignorante, Marreta ouvia o que Claude dizia. Alternava seus olhares entre Claude e Mei Ling. Ouvia atentamente o que Claude dizia e o que ele não dizia.

"'Ira de Deus' e 'Mímico'" Marreta pensava e guardava aquelas informações. Era estranho porque conseguia prestar atenção no que estava acontecendo diante dele. Porém, ao mesmo tempo, informações de Oliver chegavam. Tinham mais algumas peças de quebra-cabeças, mas tinham que ver se elas encaixavam.

-....

Ainda segurando a porta, um tanto abaixada, permitindo que tanto Mei Ling quanto Claude o visse, Dylan formulava suas ideias. Se o Coração Estelar for mesmo algo como o Santo Graal, quem garante que não traria mortos de volta? Enchatress e Nyx... Ambas poderiam ser a mesma pessoa? Mesmo arquétipo? Enchatress e Bathory. Oliver havia feito essa comparação...

Pensava e pensava... Oliver pensava junto com ele.

Oliver tinha o cartão de Alysson. Uma ideia passou pela cabeça dela. Marreta franziu a testa e fez que não com a cabeça.

A única coisa que ele perguntou foi:

- Quem é o chefe de Alysson?


Quando Mei Ling falou de dentistas, Marreta sorriu:

- Eu e meus pais agradecemos.

A  proposta de Mei Ling foi a deixa de Dylan.

- Vou largar isso.

Marreta jogou a porta para um pouco de lado e olhou agora para Mei Ling. Havia uma expressão séria. Seu tom de voz rouco estava agora pesado. ele demorou um pouco para dizer o que quer que fosse dizer. Olhou Claude e depois, olhou Mei Ling:

- Tem uma Super que pode nos dar uma peça desse quebra-cabeça.

Ele abriu um sorriso malicioso.

- Lanterna. - ergueu o dedo indicador e balançou a mão.

Marreta procurou alguma coisa nos bolsos. Decepcionado, tirou um cigarro amassado. Colocou-o na boca e enquanto procurava algo para acender o cigarro, disse:

- O ladrão deve tá ocupado pra te ajudar, dona.

Ele ergueu os olhos para Mei Ling:

- Mas me ajude com Lanterna. E eu te ajudo com mafiosos.

Nada pra fazer fogo. Ficou decepcionado e guardou o resto do cigarro.

- Eu aguento um tiro ou dois. E dentes não são problema. Que acha?

E olhou Claude, querendo perceber sua expressão.

(Vou usar o avaliar no Claude tb hehe E queria ver se consigo ler a expressão dele)

[Off] kkkkkk mds, o corretor distorceu muito o que falei pro Marreta. Não era pra ser "minha briga não é com boca" era pra ser "minha briga não é com voce". Kakakakakaka foi mal, mano... postar pelo celular as vzs é uma merd@.

Mei Ling deu aquela leve revirada de olhos e torceu a boca quando ele fez a piada da boca.

ML: Seu palhaço... eu quis dizer que minha briga não era com VOCÊ. Às vezes meu inglês não é perfeito... me processe.

Deu um leve sorriso. Marreta não parecia ser do tipo que estava afim de violência gratuita e, apesar de Mei Ling ser a maior artista Marcial que o mundo já viu, ela odiava usar os seus punhos à toa ou de forma desnecessária.

ML: um verdadeiro mestre usa a sua arte não para atacar, mas sim para defender. Está enganado sobre isso... eu prefiro nunca falar com punhos ou pés. Quebrar ossos nunca é algo que faço com prazer.

Mei Ling ainda aguardava a resposta de Claude, porém, Marreta se oferecia para ajudar. Um homem com os poderes dele seria extremamente útil no combate às famílias mafiosas de National City. Ela sorriu...

ML: Lanterna? Eu não sei quem é esse... se você puder ser mais específico podemos chegar a um acordo. E você pode começar dizendo como devo chamá-lo....

Marreta sorriu diante do comentário de Mei Ling.

- Não tem problema, dona. Eu aprendi inglês há pouco tempo! Sei como é!

Marreta deu os ombros diante da explicação de Mei Ling, mas ouvia a moça com atenção.

- Eu imagino que sim, mas é sempre bom poder quebrar ossos. O poder...- Marreta brincou com o verbo e o substantivo -...É o que nos dá paz no fim do dia, né?

Deu um meio sorriso e piscou os olhos enquanto ouvia a jovem:

- Meus amigos me chamam de Marreta, mas como você ainda não é minha amiga, pode me chamar de Dylan.

E fez um leve cumprimento com a cabeça:

- E você, parceira de dentistas?


(huahahah Pior que o lance do inglês ficou perfeito!)

Mei Ling pensou se aquele cara estava xavecando ela e corou um pouco... afinal, não era todo cara que tinha a coragem de dar uma cantada nela... ou talvez não. Vai que ela era "emocionada".

ML: O meu nome é Mei Ling.

Então voltou sua atenção para as respostas de Claude.

Dylan deu um meio sorriso e arqueou de leve uma sobrancelha diante do comportamento de Mei Ling. Achou interessante a reação dela e fofas as bochechas vermelhas da jovem chinesa que há pouco tempo iria quebrá-lo em vários pedaços. Não imaginou que ela poderia ter esse tipo de comportamento.

-Ah, Mei Ling. Não vou esquecer.

Não mesmo. Foi um encontro... Interessante. E dolorido. Porém, Marreta logo voltou também sua atenção a Claude.

- Você está certo. - Marreta concordou com Claude. Ele era mesmo o mais estrangeiro ali, mesmo sendo nascido e criado em Nova York.

Nova York... Marreta ainda se lembrava de como era.

- Oliver tem o contato de Allyson. Ela queria se infiltrar lá. - falou sério e balançou a cabeça em negativo.

Porém...

Marreta olhou Mei Ling. ela sabia se virar. Ela poderia, talvez ajudar Oliver, caso ela quisesse seguir esse caminho. Ou até mesmo a chinesa poderia ir.

- Talvez seja um caminho. Ir por lá.

Marreta soltou aquela frase sem convicção. Poderia ser perigoso demais.

- A Lanterna... Algo me diz sobre San Diego. - ergueu as sobrancelhas para Claude. - Sabe de alguma coisa?