- E há mulheres que não sejam problemas?
O mago arregala os olhos, e então joga a cabeça para trás e da uma sonora gargalhada. “Hahaha, não, não existem. E é melhor que seja assim mesmo, do contrario a vida seria muito chata, ” diz e da uns tapinhas nas costas de Fauzi. “Você é um cara legal!”
Logo os dois saem da estalagem, e o munir percebe que Karen não estava em local algum. Parecia que a resposta que tinha dado anteriormente a ela não fora algo que a drow esperava. “De qualquer maneira, elas sabem onde nos encontrar”, comenta Junior sobre as duas garotas do grupo.
Apesar de ser de dia, a nevoa constante não permitia uma boa iluminação pelas ruas, sendo tudo marcado pelas constantes sombras das altas construções. Cray avançava pela cidadela sem se incomodar, perguntando para algum lojista ou transeunte informações de como chegar ao endereço indicado pela sua amiga.
Finalmente eles chegam em um grande prédio, e depois de perguntar pelo nome dela, o porteiro indica o caminho, que leva por dois andares ao subterrâneo. Depois de se perderem no que parecia ser um labirinto, eles chegam até um local cheio de engrenagens, com fumaça branca saindo de buracos e sons de clang, clink ecoando de maquinas.
Ao lado de peça que parecia ser uma roda, estava ajoelhada uma halfling de cabelos cor de rosa e olhos azuis. Ela tinha luvas e estava com um parafuso entre os dentes.
“Cray? Cray! É voce, meu rapaz! Veio visitar finalmente sua tia!”, diz, e da um forte abraço no mago.
Cray Jr se agaixa, retribuindo o abraço, e aponta para a halfling. “Fauzi, esta é Syrille, amiga do meu pai e minha amiga-tia! Ela era de Porto Negro, e é muito gente boa! Ei, pintou o cabelo de rosa e ta de olho azul? Que loucura é esta?”
Syrille coloca as mãos na cintura e faz uma pose. “Gostou? É sempre bom mudar o visual...”, diz, e então avalia o físico de Fauzi. “Uau, faz tempo que não vejo um rabiahno assim, tão bonito... Hmm... Posso ser pequena, mas se quiser me experimentar, Fauzi, vou te surpreender...”