O príncipe havia sugerido ideias perigosas para seus amigos, ele os observa com um semblante ansioso esperando por uma resposta válida. Chui é o primeiro responder, ele não queria sair da nave, pois sabia que o planeta Nihil era hostil e selvagem. Gail suspira visivelmente chateado. Então Marin é o próximo a responder, o príncipe franze as sobrancelhas enquanto o escuta. O evo parecia estar do lado dos dois amigos ao mesmo tempo. Gail suspira novamente e se senta no sofá com um olhar zangado. Em seguia responde teimoso:
- Chui, é muito estranho você falar isso agora, principalmente porque apoiou o grupo a se separar enquanto podia ter inimigos na nave, era o mesmo que estarmos entregues a própria sorte. Quando eu disse para ficarmos juntos, ninguém quis me ouvir, mas agora que digo para sairmos... |
Gail se vira para Marin e continua:
- Pelo menos você acredita que devemos sair a procura do meteoro, certo? Quando Ray voltar, contarei o plano para ela. Eu sei que ela não vai querer ficar aqui parada esperando o comandante. Rosso pensa como todos os outros...
Alguns minutos após o príncipe terminar de falar, a porta se abre e dela saem Rhaenee acompanhada de Rosso. (Ir para cena Lounge 2)
--> Cena Sala das Máquinas (Ray)
Enquanto Rhaenee falava, Rosso a observava com uma expressão séria. Ele não a interrompe e quando a guarda-costas dá meia volta para voltar ao lounge, o comandante fala algo:
- Desculpe.
Depois ele se sentou no chão perto de algumas máquinas, suspirou visivelmente desanimado e preocupado, em seguida disse:
- Eu acabei descontando toda minha raiva em vocês. Desculpe por isso. Você tem razão Rhaenee. Eu que deveria estar acalmando vocês agora. Só que é revoltante, eu tenho raiva de mim mesmo, porque sabia que tinha algo estranho. Eu senti que estavam me afastando da princesa. Mas não quis desobedecê-la e queria evitar problemas. O tempo todo estão sempre tentando me fazer perder esse cargo, só porque não sou nobre. Não sei se sabe Rhaenee, mas todos os comandantes são de famílias nobres. É quase impossível ser um se você não for um nobre. Na época eu concorri ao cargo com outro militar nobre, mas foi a princesa que decidiu me dar esse título. Pode imaginar como todos receberam essa notícia, juraram me prejudicar, é o que eles tem feito desde esse dia. Preciso estar atento o tempo todo para não cair em suas armadilhas. |
Rosso suspirou mais uma vez antes de continuar:
- Eu devia isso a princesa, devia ter recusado a missão naquela hora, mesmo que isso significasse perder tudo. Na época em que descobri uma corrupção em Primus, fui até preso, inventaram todo tipo de motivos para me manter afastado. Mas eu prossegui determinado, é a função de um militar. Era o que eu deveria ter feito naquele momento com a princesa. Deveria ter ouvido meus instintos. Aqueles caras sabiam que era perigoso eu estar por perto, sabiam que eu defenderia a princesa. Eu tenho um grande respeito pela família Arkadia, eles são justos e bons. Eles combatem a ganância e o egoísmo do mais nobres. Mas isso atrai muitos inimigos, e dos mais poderosos. Eles odeiam ver seus interesses egoístas serem desprezados, se acham os donos do mundo. Por isso que devemos proteger a princesa e sua família, sem eles, toda a galáxia vai estar nas mãos de nobres tiranos. Imagine como isso pode ser... Desastroso.
O comandante então olhou para a guarda-costas, seu olhar estava cansado. Ray sabia como era difícil não ser nobre e estudar nas academias, tinha sofrido isso na pele e imaginava que deveria ser ainda pior quando o cargo era tão alto quanto o de um comandante.
- Rhaenee, vamos voltar para lounge. Preciso restaurar o controle dos meus soldados. E como você disse, cada um tem o seu talento. Vamos ver o que farei para lapidar essas pedras brutas. Eles acharam que estavam me colocando em desvantagem quando nos enviaram para cá, agora eu quero mostrar a eles que escolheram as pessoas erradas para enganar. |
Rosso se levantou e enquanto ia caminhando até a entrada, falou a Rhaenee:
- Obrigado.
(Ir para cena do Lounge 2)
--> Cena Lounge 2(Chui, Marin, Ray)
Rhaenee acompanhada de Rosso, chega ao Lounge, onde estava Chui, Gail e Marin conversando na área do sofá. O comandante se aproxima de vocês e tem algo a dizer:
- Soldados. Eu... - Rosso hesita um pouco nas palavras, afrouxa o colarinho da farda e continua sério - Bom, acabou o intervalo. Sei que tivemos uma cena de perda de controle, mas já voltamos ao normal. O que aconteceu é terrível, mas como todo soldado, devemos trabalhar para acabar com esse abuso. Como sabem, estamos em uma situação caótica. Não teremos energia daqui há alguns minutos, não temos combustível e não temos mais a base para nos ajudar. Eu não sei como resolver isso agora, mas agiremos passo por passo, como uma equipe sempre. Gostaria que dessem sugestões. Eu já tenho um plano inicial. Primeiro vamos focar em nossa sobrevivência, depois focaremos na situação de Primus. Até porque, precisamos nos manter vivos se queremos resolver alguma coisa. |
- Tentaremos primeiro consertar a energia, o que eu acho difícil de conseguirmos. Mas quem quiser ajudar, pode tentar. Se ficarmos sem energia, ficaremos sem comida e sem luz. Embora as lanternas durem bastante tempo. Então se ficarmos sem energia, teremos que sair da nave para buscar algum tipo de comida natural. Mas todos juntos! Teremos que sair em uma hora que não há chuva ácida, e tomar cuidado para voltar antes dela. Também temos que lembrar que há animais selvagens por todo planeta e terremotos constantes. Este será nosso primeiro plano, o chamarei de plano sobrevivência. Depois que o concluirmos, passaremos para a próxima parte.
Rosso volta novamente a passar os olhos pelo seu soldados, depois fala com um olhar descontraído:
- Eu acredito que se trabalharmos em equipe, conseguiremos salvar Primus, mesmo que pareça impossível. Alguma dúvida? Então, quem vai querer tentar consertar a energia? O quanto antes resolvermos as coisas, mais rápido poderemos pensar em um jeito de chutar aqueles traidores. |
OFF: Quem quiser ajudar a consertar a energia, rolem teste de inteligência CD10.