por Hellkite Qui Fev 21, 2019 10:00 am Os indigenas estavam certamente impressionados com a performance de Lux, e observavam o bardo no alto da colina, que ainda mirava para o ponto onde o deus havia desaparecido.
A boquiaberta índia sai de seu transe, olha para um lado e depois para o outro para ganhar tempo e se recuperar dos acontecimentos. - O sacrifício? Ah sim, então senhor Lux, este é o grande problema... Nosso deus Quetzacoatl, ao mesmo tempo que nos protege, também nos pune, caso não entreguemos seu sacrifício a cada duas semanas... Ele pede pela vida de uma das mais belas jovens da tribo, intocada e tratada como uma princesa por um mês, para que seja entregue a ele no alto da pirâmide - diz a jovem, que passa a ter uma expressão triste - E eu sou a ultima que sobrou... Lux da um olhar para a população reunida, e de fato ela estava certa... Só havia homens, crianças, velhas e mulheres feias por ali. Não era a toa como os jovens rapazes índios admiravam com cobiça para a fartura de Bashuk e da capitã O’Malley. O cozinheiro Najib joga o cigarro no chão, e o amassa com seu sapato. “E por isto deseja que nós resolvamos o problema com o seu deus? Já viu o tamanho da coisa? Afe!” reclama. Itzli leva os dois para o vilarejo, que era composto com casas simples feitas de barro e cobertas com folhas de palmeiras. O grupo é acompanhado pelo olhar curioso dos moradores, que afastam-se dando passagem. Finalmente eles chegam numa casa maior, onde no canto da sala, de pé, está o líder.  - Quem são estes forasteiras, minha flor, pequena Itzli? - pergunta líder Zanguaka para a filha. Ela faz uma breve descrição do encontro na praia, apresentando o grupo. O forte líder Guakamal volta seu olhar para Lux, medindo-o de alto a baixo. - Quer dizer então que dois de meus inúteis filhos estão presos por vocês? Servem para nada, só estão interessados em transar com estrangeiras idiotas o suficiente para cair na lábia deles! - diz, e põe a mão no queixo - Hmm, vi o que fez no alto da colina com nosso deus. Não pude entender direito o que aconteceu, mas talvez possa ter alguma esperança em salvar minha filha do ultimo sacrifício a Quetzacoatl... Seria isto ou estou enganado? |
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Lux olha para seus companheiros de viagem após a resposta da índia e depois segue num silêncio reflexivo.
"Por que raios a grande serpente iria querer um sacrifício humano? Tudo bem ela pode querer saborear a luxúria o que haveria de errado com isso, mas..."
Os pensamentos de Lux são cortados por ter de mudar a direção para onde seguiam.
"Mas se for por isso, porque ele não devolve as mulheres? E qualquer divindade sabe que se ele exigir um sacrifício a cada duas semanas ele irá extinguir aquela sociedade!"
Eles enfim chegam até a casa do líder daquela comunidade, e sim, realmente parecia a casa de alguém importante. Desta vez Lux não poderia botar toda a banca que ele havia feito com os garotos anteriormente, mas ele ainda tinha a seu favor o fato de ter "conversado" com a divindade deles.
- Pelo o que eu pude entender, o senhor é o líder desta comunidade... Respondendo a sua pergunta, sim eles são nossos prisioneiros e quanto a transar com alguma das estrangeiras não acredito que conseguirão este prêmio. E caso tentem algo a força acredito que os homens da tripulação poderão coloca-los presos ao mastro. Se é que me entende.
Lux olha para o homem e acena com a cabeça afirmativamente.
- Mas confio que eles entenderam o que precisa ser feito. Sua filha havia nos dado alguma informação superficial sobre o problema, mas os dois que estão presos resolveram cobrar uma taxa de minhas esposas em seu nome. Vim com duas delas para cá para saber o que está acontecendo aqui. E fui surpreendido pela aparição de um mensageiro das Deusas e quando o vi fiz a minha reverência me apresentando para ele.
Ele para novamente observando o homem que parecia não compreender muito o que ele falava.
- Existe uma coisa que me incomoda bastante, Quetzacoatl é um enviado das Deusas e desta maneira ele preza pela harmonia de todos os povos e raças. Se ele exige este tributo com tão pouca distância entre eles, há de certo algo errado. Se vocês perdem uma jovem a cada duas semanas, em pouco mais de um punhado de meses vocês não terão mais jovens preparadas para perpetuar a sua sociedade. Nenhum deus quereria que seus adoradores diminuíssem o desejo deles é sempre aumentar o número de fiéis.
Lux coça a cabeça enquanto pensa:
"Puta que me pariu! Só entro em furada!"
Então continua:
- Alguém de certo está se passando pela Grande Serpente Emplumada. Me responda Guakamal, antes de iniciar estes sacrifícios tão próximos uns dos outros houve a chegada de estrangeiros ou algum membro poderoso como um xamã ou sacerdote foram banidos ou passaram por alguma ridicularização na frente de toda sociedade?
"Por que raios a grande serpente iria querer um sacrifício humano? Tudo bem ela pode querer saborear a luxúria o que haveria de errado com isso, mas..."
Os pensamentos de Lux são cortados por ter de mudar a direção para onde seguiam.
"Mas se for por isso, porque ele não devolve as mulheres? E qualquer divindade sabe que se ele exigir um sacrifício a cada duas semanas ele irá extinguir aquela sociedade!"
Eles enfim chegam até a casa do líder daquela comunidade, e sim, realmente parecia a casa de alguém importante. Desta vez Lux não poderia botar toda a banca que ele havia feito com os garotos anteriormente, mas ele ainda tinha a seu favor o fato de ter "conversado" com a divindade deles.
- Pelo o que eu pude entender, o senhor é o líder desta comunidade... Respondendo a sua pergunta, sim eles são nossos prisioneiros e quanto a transar com alguma das estrangeiras não acredito que conseguirão este prêmio. E caso tentem algo a força acredito que os homens da tripulação poderão coloca-los presos ao mastro. Se é que me entende.
Lux olha para o homem e acena com a cabeça afirmativamente.
- Mas confio que eles entenderam o que precisa ser feito. Sua filha havia nos dado alguma informação superficial sobre o problema, mas os dois que estão presos resolveram cobrar uma taxa de minhas esposas em seu nome. Vim com duas delas para cá para saber o que está acontecendo aqui. E fui surpreendido pela aparição de um mensageiro das Deusas e quando o vi fiz a minha reverência me apresentando para ele.
Ele para novamente observando o homem que parecia não compreender muito o que ele falava.
- Existe uma coisa que me incomoda bastante, Quetzacoatl é um enviado das Deusas e desta maneira ele preza pela harmonia de todos os povos e raças. Se ele exige este tributo com tão pouca distância entre eles, há de certo algo errado. Se vocês perdem uma jovem a cada duas semanas, em pouco mais de um punhado de meses vocês não terão mais jovens preparadas para perpetuar a sua sociedade. Nenhum deus quereria que seus adoradores diminuíssem o desejo deles é sempre aumentar o número de fiéis.
Lux coça a cabeça enquanto pensa:
"Puta que me pariu! Só entro em furada!"
Então continua:
- Alguém de certo está se passando pela Grande Serpente Emplumada. Me responda Guakamal, antes de iniciar estes sacrifícios tão próximos uns dos outros houve a chegada de estrangeiros ou algum membro poderoso como um xamã ou sacerdote foram banidos ou passaram por alguma ridicularização na frente de toda sociedade?
- Hellkite
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O chefe da tribo faz um gesto de pouco caso. “Pfft, aqueles dois são uns fracotes, não darão nenhum trabalho depois de perceberem que estão em perigo”, diz em tom descontraído. O líder olha desconfiado para Lux. “Mensageiro das deusas? De que esta falando? Ele é o grande Quetzacoatl! O deus encarnado na pele da serpente alada! Sua presença já era esperada, conforme se aproxima o dia do sacrifício. Ficamos surpresos quando Quetza foi calmo em sua direção, normalmente ele é muito mal-humorado, destruindo construções e plantações.”
Zanguaka permanecia com a mão apoiando o queixo, uma sobrancelha levantada. “Harmonia? Ele é poderoso, você viu o tamanho dele, ele fala, nós obedecemos, não discutimos suas ações, pois ir contra ele é invocar sua ira! Por isto sua ajuda é bem-vinda, Lux, pois se ele ficar nervoso, ficará nervoso com você.”
O líder da tribo Guakamal olha para Lux como se ele tivesse enlouquecido. “Você pensa que nosso deus não é na realidade nosso deus? Bem, comprove por voce mesmo... Quanto a chegada de um estrangeiro, realmente há alguns meses atrás apareceu um forasteiro em nossa vila. Ele observou nossos costumes e disse que tratávamos muito mal nossas mulheres. Quem é ele para dizer isto? As mulheres existem para servir aos homens, especialmente as mais bonitas”, diz Zanguaka, que repentinamente parecia lembrar-se de alguém. “Ah, Azur, que saudades... essa sim era boa... depois que o forasteiro começou a conversar muito com ela, decidimos expulsa-lo da tribo! Absurdo, vir para nossa casa para comer nossas mulheres!” |
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 Aquilo sim fazia sentido para Lux, que lembrava mais uma vez da história contada por Thamis. Ele ouve atentamente o que o chefe tribal tinha para contar e no final ele olha para além da janela que havia próximo a eles dando visão do monte onde a Serpente Emplumada sumira. Ele então sorri levando a mão esquerda à testa. - Vocês são adoradores de Quetzacoatl mas não possuem nem a sabedoria ou o conhecimento de sua origem e de suas obras e testes para com os mortais. Pode ser, dou enfase no pode, e se assim for acredito que há uma maneira de salvar seu povo. Como um historiador e andarilho conheço algumas lendas e histórias, mas em minha terra natal tive uma educação estreitamente ligada ao Culto a Miltz. Bashuk já conhecia a origem de Lux mas os demais não, então ela faz aquele olhar de tédio como quem diz "Lá vem ele novamente...". Mas Lux não faz aquele discurso de que é neto de um Celestial e um nobre que partiu para conhecer o mundo, o que de certa forma surpreende a meia orc. - Uma vez caminhando com a companhia da Madre Superiora de Erotika do Reino dos Elfos, onde estava humildemente hospedado em sua casa nos meus longínquos dias de juventude, recebi os ensinamentos sobre os mensageiros dos Deuses... Lux faz um pequeno truque com o qual faz seu alaúde apareça já iniciando a tocar uma música para fazer com que todos ali ficassem mais propensos a ouvir o conto que ele iniciava.
- Houve uma era na qual as Deusas observavam os primeiros de seus filhos caminharem por toda Erótika, isso que lhes contarei foi antes das divisões dos Reinos. Haviam apenas tribos e pequenas comunidades, cada uma servindo e adorando seu próprio deus e muitas das vezes estes estavam mais próximos dos mortais por ordem das Grandes Deusas. Uma das Divinas Mães, um dia olhou para um povoado próspero com comida em abundância, rios, animais mansos. No princípio as tarefas eram bem distribuídas pelos seus membros, as fêmeas cuidavam das crias e ajudavam os machos tratando de tudo o que era conseguido nas caçadas. Os machos por sua vez defendiam a sociedade, buscavam água, traziam comida. Tudo seguia em peso de igualdade, e respeito entre machos e fêmeas cada qual seguindo no seu caminho. Desta maneira que seguiam a Deusa Mãe enviou a este povo um mensageiro seu, seu trabalho era levar a este povo as dádivas dEla. E assim ele o fez, o mensageiro Celestial assumiu a forma similar a daqueles mortais e foi bem acolhido entre eles. Ele por sua natureza celestial conhecia da magia, das plantas e dos animais. A família que o acolheu fora agraciada por Ser que desposou a filha mais velha do casal. Pelas décadas que o forasteiro viveu com aquele povo, ele lhes ensinou sobre magia, sobre o culto as Deusas Mães e principalmente que em Toda Erotika não deveria haver distinção entre os sexos. Quando sua esposa veio a falecer o forasteiro também partiu. Dezenas de gerações após a partida do mensageiro aqueles ensinamentos acabaram se perdendo então a Deusa Mãe novamente o enviou para encontrar-se com seus descendentes. Porém desta vez a poderosa criatura que podia ver o coração dos seres reparou que eles haviam se corrompido, mesmo assim ele tentou acreditar que havia esperança para seu povo. Ele novamente assumiu uma forma mortal simples, mas desta vez fora enxotado da vila como se ele fosse um leproso. Ele então retornou com uma forma de uma pessoa poderosa e rica, sendo muito bem recebido, desta vez ele reparou que as fêmeas daquele povo viviam como servas ou mesmo escravas sem nenhum respeito e muitas vezes em condições de vida precárias. Quando elas se negavam a algum capricho eram agredidas ou mesmo tinham suas vidas retiradas. Passados alguns dias ele partiu sem revelar a sua real identidade. Retornou então a Deusa Mãe aquilo que ele havia vivenciado. A Deusa Mãe triste com o que ocorrera, enviara a faceta cruel da criatura para que ele punisse aquele povo. Então a Grande Serpente Quetzacoatl apareceu pela primeira vez em sua forma real. Um sacerdote que ainda mantinha as tradições então cantou para Quetzacoatl - Quetzalcoatl; yn ehecatl ynteiacancauh yntlachpancauh in tlaloque, yn aoaque, yn qujqujiauhti. Auh yn jquac molhuja eheca, mjtoa: teuhtli quaqualaca, ycoioca, tetecujca, tlatlaiooa, tlatlapitza, tlatlatzinj, motlatlaueltia. Que significava: Quetzalcoatl era o vento, o guia e o varredor de estradas dos deuses da chuva, dos senhores da água, daqueles que traziam chuva. E quando o vento subiu, quando o pó retumbou, e estalou e houve um grande estrondo, tornou-se escuro e o vento soprou em muitas direções, e trovejou; então foi dito: Ele é a fúria. O ser Celestial em sua faceta de fúria, decretou ao sacerdote a tarefa que deveria ser feita para que aquele povo se redimisse com as Deusas Mães. Porém o povo não ouviu o que o sacerdote trouxe como penitência e o baniram da vila. Daquele povo apenas os membros da família do sacerdote que o seguiram, e não foram muitos sobreviveram para contar a história para as gerações futuras. Quetzacoatl é um ser bom, mas pode ter sua faceta de fúria que pune. Lux para de tocar e observa sua platéia. - Eu irei até Quetzacoatl assim como o sacerdote fora na parábola. E levarei comigo a sua filha e minhas companheiras. Farei isso hoje. |
- Hellkite
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Ao ouvir sobre os fatos relatados pelo chefe Zanguaka, o bardo logo traz a memoria uma lenda semelhante contada pela elfa Thamis, de Shalana, o reino dos elfos. Ele conjura do ar seu bandolim, causando espanto no líder da tribo e em sua filha, e com voz melodiosa conta as desventuras do mensageiro celestial na vila onde as mulheres eram maltratadas. Ao final ele diz:
Os olhos se voltam para Zanguaka. O líder percebe os olhares dos outros, da uma tossida, se endireita e diz, “bonita lenda, Lux. Resolva o problema, e ficaremos eternamente em gratidão!” Terminada a audiência, o grupo, mais a filha do chefe, Itzli, se reúne do lado de fora. Haviam vários homens da tribo que admiravam a distancia as beldades que ali estavam. A pirata Grace, que estava bem suada devido ao calor de dentro da cabana, retira o chapéu e começa a se abanar com ele. “Eu acho que seu pai não entendeu a lenda, Itzli”, diz, dirigindo-se a jovem nativa. Bashuk, que estava do lado, levanta uma sobrancelha, “o que tinha para entender?”, pergunta inocentemente. O cozinheiro Najib, que admirava as formas esbeltas da filha do chefe, coloca a mão no queixo e explica, “a lenda contem muitas similaridades com o que esta ocorrendo aqui... é até possível que seja a mesma serpente alada a que agora esta aborrecendo a vila...” Itzli acena com a cabeça, sua face mostrando tanto entendimento como preocupação. “Depois que ouvi a lenda, tudo esta se tornando mais claro... Somos culpados por isto, desagradamos as deusas, e Quetzacoatl veio para nos punir... Com a falta de mulheres, os homens já começaram a se dar conta de que devem nos tratar melhor, mas nosso deus ainda continua com sua demanda...O que é necessário para deixa-lo satisfeito?” A filha do chefe abraça-se como se tivesse frio, estava tremendo. “Eu não quero morrer...” |
- Kether
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Lux se aproxima da filha do chefe e a abraça dizendo. - Se depender de mim, não ocorrerão mais sacrifícios. Lux ainda achava que não haviam sacrifícios, que as mulheres da cidade estavam sendo levadas para algum outro lugar pois mesmo em seu lado de cólera a criatura era um ser divino. Portanto, tinha índole benigna. Mas se isso fosse verdade, "onde as mulheres estariam?" se perguntava. O jovem aasimar desfaz o abraço e olha para o cozinheiro da tripulação de O'Maley. - Najib, você deverá retornar para o navio e deixar todos a postos para seguirmos. Depois ele olha para o pai da jovem Itzli. - Chefe, preciso que faça exatamente o que eu vou dizer. Só assim poderemos apaziguar a ira das Deusas. Ele aguarda pela afirmativa do homem. - O senhor deverá abrir mão de seu posto de líder do seu povo em nome de sua filha Itzli. Antes disso, deverá decretar que tanto os homens como as mulheres passarão a ter os mesmos deveres e poderes na sua sociedade, e então fará de sua filha a nova líder de seu povo. O homem esbraveja em seu idioma que só é entendido por Lux e Itzli, mesmo assim Lux segue falando. - Isso não será o suficiente para apaziguar as Deusas, tenha certeza disso. Mas há uma forma de penitência para tal, e ela é extrema. Tenho certeza de que o senhor não vai gostar... Lux olha para a jovem para suas companheiras e para Najib. - A oferenda desta vez para as Deusas, não será uma jovem. Será o campeão de sua aldeia, ou seja, o senhor. Ele antes que o chefe pudesse falar qualquer coisa, se vira para Itzli - Você me perguntou o que poderia fazer com que os sacrifícios acabassem. E somente com o mais poderoso guerreiro que é o líder se subjugando para sofrer os infortúnios que as mulheres de seu povo sofrem como exemplo da igualdade entre os sexos poderá, talvez - ele diz o "talvez" rapidamente e entre tosse - diminuir a ira de Erotika. Lux havia ouvido falar nesta punição de Erótika para aqueles homens que não respeitavam as suas companheiras assumindo ela mesmo uma forma de uma belíssima mulher com ambos os sexos e pelo o que lera uma vez nos livros seu falo assumia um tamanho gigantesco de acordo com a gravidade do crime. |
- Hellkite
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Itzli é surpreendida pelo abraço, e sentindo-se bem com aquele contato ela aninha sua cabeça no peito de Lux, apreciando a maciez da pele do aasimar.
Najib faz um sinal de continência bem casual para Lux e pisca um olho para O’Malley, para depois seguir caminho em direção a praia. Após isto, o bardo explica seu plano para o chefe dos Guakamal, que não gosta nada daquilo que ouve. NRPG: Diplomacia. Falhou. Se fosse uma outra pessoa, Zanguaka já teria mandado ele passar um tempo no lago das sanguessugas, porém o dom da palavra e o show demonstrado anteriormente por Lux junto a Quetzacoatl o fez aguentar sua ira e ouvir a sugestão até o fim. O bardo podia ver pela enorme veia saltada na testa de que o chefe não concordava com nada daquilo. - Senhor Lux, sou chefe de uma linhagem de 4 gerações, não posso simplesmente abandonar meu povo me sacrificando sem lutar. Isto esta fora de questão, a vila depende de mim... Mas também não entregarei minha filha para a morte! Se o nosso deus esta louco, só nos resta enfrenta-lo, o fim viria a nós de qualquer maneira. Iremos atacar Quetzacoatl quando ele vier buscar o sacrifício amanhã! Ao ouvir falar na possibilidade de luta, o sangue guerreiro de Bashuk fala mais alto. Ela segura o cabo de sua espada, flexiona o braço mostrando o biceps proeminente e com voz confiante sugere, “lendas orcs falam de dragão que bebeu bebida alcoolica, ficando zonzo e fácil de matar... Vocês tem aguardente?” A capitã Grace olha desacreditando para a meia-orc. Parecia que a boa vontade da outra havia aumentado seu calor, necessitando abanar o chapéu mais rápido para se refrescar. “Tá falando serio? Lutar contra aquele bicho gigante? Pra ganhar o que?”, pergunta, fazendo sinal de que a companheira estava maluca. |
