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    Connor Mcleary

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    Mensagem por Ankou Dom Set 26, 2021 7:54 pm



    - Todos nós… - ele sussurra fazendo o hálito quente permear a parte de cima do cabelo dela, as mãos descendo pelas costas e as acariciando como se fosse possível trazer ela ainda mais pra perto, quando nem era.

    Ele não responde a pergunta dela, ele não tem nem tempo, um beijo no topo da cabeça dela e ele escorrega pra longe empurrado pelos dedos dela, sentindo ela se transformar entre os dedos dele e correr pra longe. - Merda... - ele sussurra pra ele mesmo, ela longe demais pra ouvir, mas certamente não longe pra sentir a solidão dele, doía quase que fisicamente.

    Ele se junta aos outros sabendo do dia de amanhã, nem de perto ele compartilhava a mesma felicidade ou excitação, mas ele podia tomar um drink e conversar com eles, mesmo achando Dalia irritantemente feliz, agora ela só parecia pior.

    Os pontos e as suturas, a dor parece ser a melhor coisa daquilo tudo, porque ela distrai de todo o resto, distrai do dia de amanhã quando nenhum deles seria alcateia mais…

    --

    O corpo descola da parede quando ele percebe a presença de Tuya, diferentemente dela ele abre um sorriso largo e caloroso - O mesmo guerreiro traiçoeiro que te propôs os laços mais sagrados que existem, e nem era matrimônio. - metade eram palavras dela, a outra metade algo sério escondido dentro de um tom jocoso.

    - Bom te ver Tuya, você tá linda - dessa vez a voz é macia e carinhosa. - Mas as pulseiras nem são a sua cara, mas eu também não usaria ouro nessas bandas. - ele olha pra ela de cima a baixo mais uma vez, só pra contemplar a beleza dela e se recosta na parede de novo, se controlando pra não invadir o espaço dela, o pé apoiado na parede, as pernas levemente abertas, muitos pequenos sinais que faziam dele todo um convite pra ela chegar mais perto.
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    Mensagem por Wordspinner Sáb Out 02, 2021 8:22 pm

    Ela move o pulso para perto do rosto. "Minha irmazinha fez. São uma lembrança boa." Ela parecia vulneravel com o rosto corado e o sorriso sem dentes. "Se você quiser eu vou estar a noite vendo as luzes perto do mar. No parque, tem musicos e dançarinos." Ela olha para o lado sem se mover. Suspira rápido e tenta esconder. "Você vem? Me ver?" Ela olha para ele de novo com olhos escuros e atentos.

    Ela espera ele falar, coloca um dedo em cima do nariz. "Toma um banho."

    --

    A noite estava quente, quase vinte graus. Cheia também. A alegria casual do porto lutava para brilhar e brilhava em varias cores nos postes. Algum festival que ele não saberia dizer qual. Fitas coloridas dançando ao sabor da brisa do mar. A longa rua de pedras que corria toda orla. O pier enorme onde as pessoas andavam entre as barracas do eterno parque de diversões. Alguns metros separavam alguns dos restaurantes mais caros da cidade de um dos lugares mais popular e acessível da cidade.

    Ela ouvia a música diferente. As vozes estranhas. Tanta gente. Qualquer um podia ter uma faca de prata com o nome dele. Um esbarrão e era o fim e um sujeito do tamanho dele recebia um monte de esbarrões. Uma menininha no pescoço do pai aponta para ele e ri puxando o cabelo do homem.

    Cheiro de gente. De sapato e sorvete. Madeira e mar. Cachorro quente e cachorro cachorro. Metal e graxa. Medo e excitação. Comida e temperos estranhos também Indo e vindo no ar agitado com seu encontro com o mar.

    Ele sentia as tabuas vibrando com os passos de toda aquela gente. Gritos das crianças no barco viking. Os casais na roda gigante. Ele demorou para achar Tuya e ela estava tentando ser vista. Na beira, distante da multidão. O cabelo preto preso contra a mãos invisíveis do vento. Ela olhava pessoas dançando em um grande circulo. Eles se moviam seguindo uma música rápida e dramatica. Triste e profunda.
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    Mensagem por Ankou Sáb Out 02, 2021 11:35 pm

    Ele meneia em positivo, as palavras dela parecem contagiar ele com uma energia boa - Agora ela ficaram mais bonitas que ouro. - ele diz de bem humor e honesto.

    O momento seguinte faz Connor ficar  incrédulo olhando pra ela, ele observa cada detalhe, até a cor dela, fazia ela ficar ainda mais linda. O dedão enorme dele faz um carinho na orelha pequena e delicada dela - Não perderia isso por nada. - o olhar dele animado e brilhante.

    Ele ri no momento seguinte - Até dois. - ossos do ofício, mas definitivamente era melhor ele ter ficado mais afastado dela cheirando daquele jeito.

    --

    O dia foi cheio, caçar por essência nunca era fácil, os espíritos cobrando sua propina pesada só pra ele se tranquilizar pela duração da lua, a corte do medo se espalhando e ele sabia bem os motivos, eram seu alvo principal desde que havia chegado ali, mas sem jamais desrespeitar a presa, no final das contas ele ainda tentava fazer daqueles poucos quarteirões que havia se apossado serem menos infernais tentando de todas as formas honrar o juramento da tribo.

    No fim do dia ele tava tomando banho numa casa de família, dois andares abaixo do apartamento de Emillie, isso depois de uma boa cagada no vaso e usar o barbeador e a escova de dentes do cara. Eles tinham uma viagem pra casa da sogra no fim de semana, a grana que a família tava começando a juntar pra comprar o carro no fim do ano enfiada numa meia embolada no fundo do armário, ele sabia por que ele viu e ouviu tudo, o sujeito confiava tanto em bancos quanto confiava em vacinas - Burro do caralho. - pelo menos eram quase dois mil pro bolso, dava pra comer pelo mês, nada de carro aquele ano, nada de pistas e coisas destrancadas deixadas pra trás, exceto o dinheiro faltando. Ele chega no térreo e para na frente das caixas de correio, a massaroca de dinheiro no bolso em notas pequenas, a caixa de correio de Emillie se abre como que por mágica, um envelope de promoção de alguma merda que ele não lê fica com quase todo o dinheiro dentro. - Burro do caralho. - a segunda vez ele fala pra ele mesmo batendo a portinhola e fazendo ela se trancar com a força do pensamento, ele tenta se focar em Tuya, pensar nela faz a noite parecer melhor.

    --

    Connor nem parece que vivia largado na rua mais, os cabelos penteados levemente sem corte, a barba feita, o queixo quadrado e largo amostra, o pouco dinheiro que tinha tava no bolso fundo interno da jaqueta junto da carteira que ele nem carregava mais no bolso de trás da calça, as roupas limpas, com cheiro de guardadas na real já que ele mal se trocava, mas o perfume do cara que ele tinha acabado de furtar mascarava, talvez não o bastante pro nariz dela, mas quem ligava, tava cheiroso.

    A cabeça ia a mil, invadida por todos aqueles estímulos, e ele gostava de cada um deles, até do cheiro da graxa, menos o pensamento da facada de prata, aquilo não era legal, ele para no caminho em uma das barracas e compra um drops de bala Halls preta, a sensação boa das narinas ardendo, o hálito fresco, um prazer que ele não tinha fazia tempo.

    Nem sabia sobre o que era a festa, geralmente ele sabia, fazia ele ter a impressão de que tudo aquilo era mais distante, de que gente como ele normalmente não se expõe a aquelas situações mais, mas no geral era bom tirar férias de vez enquanto, mesmo as pessoas esbarrando nele.

    Ele roda de um lado pro outro procurando por ela, demorou mais do que ele gostaria, afinal aquele dia todo tinha sido preparado pra aquele momento, quando ele finalmente acha ele olha ela de longe com os cabelos soltos ao vento, ele não anda em direção dela assim que a vê, ele para e observa como se quisesse guardar aquela imagem na memória, como se fosse uma das coisas mais bonitas que ele já viu, mas não o bastante pra ficar constrangedor.

    - Cê nem consegue ser menos linda né? - ele fala aquilo fitando os lábios dela e se controlando no momento seguinte. - Boa noite. - ele diz no momento seguinte pra não deixar de ser polido, logo se colocando do lado dela, a mão indo no ombro, suave fazendo um carinho discreto.

    O olhar dele desvia pra dança só por um momento e isso por que a coisa chama atenção demais, a mão dele agora desce pro braço dela onde estavam as pulseiras da irmã. - Tu só gosta da dança ou tem algum significado especial também? - e diz parecendo genuinamente interessado, era verdade que queria conhecer ela melhor, a mulher era sempre tão misteriosa, ainda que fizesse parte do charme dela.
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    Mensagem por Wordspinner Qui Out 07, 2021 5:50 pm

    Ela esconde os olhos quando ele fala. Olha para o chão por um longo segundo. No momento seguinte as luzes da noite estão refletidas nos olhos escuros.

    "É só uma dança de um lugar distante e quente onde o inverno não tem dentes." Ela diz com uma voz sonhradora levantando a mão do lua cheia com dela. A mulher desliza as contas coloridas das pulseiras para a palma do uratha sem as tirar do braço. "Já viu antes?" Ela pergunta olhando para uma mulher com uma saia comprida e coloridas rodopiando como um turbilhão. Tantas cores juntas pareciam algo surreal. Mais colorido que qualquer festival da colheita de Dover. Coisa de imigrantes.

    "Quer tentar?" Ela olha esperançosa. Chegando Mais perto. "Só um pouco." Ela olhava dentro dos olhos dele agora.
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    Mensagem por Ankou Qui Out 07, 2021 7:26 pm

    Ele sorri de uma orelha a outra por que sabe que constrangeu ela, e vê o quanto ela nem está acostumada aquilo, era bom saber que ele próprio não tinha perdido o jeito com as garotas.

    As palavras seguintes dela tiram o sorriso dele, elas soam quase poéticas, se é que o Rahu tinha cultura suficiente pra entender poesia, a verdade é que nem gostava muito, mas ele entendia a dor da solidão como ninguém, uma mão permanece no braço e a outra acaricia o rosto pequeno e delicado dela, os dedos escorrendo pela nuca agora, mas a mãozorra mantinha o dedão acariciando a maçã do rosto dela, tão leve que nem dava pra acreditar que um cara daquele tamanho era capaz daquilo, ele nem diz nada, só meneia em positivo com um olhar um tanto triste como se entendesse exatamente o que ela queria dizer.

    - Não, mas é lindo. - talvez ele até tivesse visto, mas era superficial demais pra ter ligado, a aquela altura o Connor humano estaria aos beijos com alguma garota da faculdade em um canto escuro qualquer da festa.

    Ele ri quando ela pergunta - Quero, mas tem que ser do meu jeito… Eu tinha um e oitenta com catorze anos, pensa num cara desengonçado? Eu conseguia ser pior. - ele diz ainda se divertindo, mas o humor escorre pra fora do corpo assim que ela se aproxima demais e os olhares ficam fixos um no outro, sendo substituído por borboletas no estômago.

    Ele não inventa, ele sabe que não é bom dançarino, sabe que nasceu pra guerra e nada mais, dois pra lá e dois pra cá, agarradinho e confortável é o melhor que ele pode fazer, mas ele aproveita cada segundo colado nela, até o final da música.

    Ele queria os lábios dela, mas decidiu que queria comprar aquela fantasia de verdade, só mais um pouco, um beijo na testa e um carinho nos cabelos perfeitos e logo a mão dele corre entrelaçando pelos dedos dela, como um casal de namorados fora de suspeita alguma. - Vem, vamo comer alguma coisa. - ele diz convidativo, mas a verdade é que tava com fome e fazia tempo que não comia nada de verdade.

    Ele para de frente a uma barraquinha de espetinhos com kanjis orientais que ele nem reconhecia, mas o cheiro era bom, ele sabia que não era mongolês já que usava o mesmo alfabeto do russo - Eu sei que não é das suas bandas mas você deve conhecer melhor do que eu. - a verdade é que ele comeria qualquer coisa que estivesse em cima da chapa, já tinha comido coisas muito piores, nada podia ser pior que rato com tempero de esgoto ele só queria deixar ela ter o prazer de escolher. Ele pede uma cerveja pra ele e paga pela bebida que ela quiser.

    Ele a guia pra um banco de frente pro mar, dessa vez com um braço sobre os ombros dela, a mantendo bem pertinho. No banco ele dá a primeira mordida em um dos vários espetinhos, o rosto de prazer a boca cheia d’água, ele tapa a boca - Tão bom. - alguma coisa do mar, lula ou polvo, nem sabia, mas era bom, era a melhor coisa que havia comido a semana toda.

    Ele se levanta só pra jogar os restos no lixo e volta pro mesmo lugar - Tá sujo aqui. - ele diz levando o dedão no canto dos lábios dela e lambendo logo depois. Ele se aproxima mais pertinho e enlaça os ombros dela de novo.

    - O que aconteceu aquele dia eu nunca tinha sentido antes - ele começa falando sério - Eu senti a fúria, o medo, a vontade de caçar sua e de todos eles, e eu senti você sentindo a minha dor, senti sua alegria em pé na moto, senti coisas que eu não sei descrever, senti seu coração batendo junto do meu debaixo da árvore e eu nunca senti nada tão especial assim. - as palavras dele saem sem medo de errar, sentimentos que talvez pela inexperiência ele fosse incapaz de por em palavras.

    Ele aproxima o rosto dela e dá um beijo na bochecha macia dela, mas logo o rosto está frente a frente - A gente tá nos domínios da rainha imortal. - ele diz meio jocoso fazendo o possível pra deixar ela confortável. - Ninguém vai te reprimir se você me beijar. - dar pra sentir os lábios roçando nos dela, mas ele não avança, ele não queria forçar ou tomar essa decisão por ela.
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    Mensagem por Wordspinner Seg Out 11, 2021 3:30 am

    Ela dá um tapinha de leve fazendo as pulseiras chacoalharem. "Não pode ser tão ruim. Lutar e dançar é tão parecido."

    Ela escapa dele na música, girando e ropiando antes de voltar para os seus braços. "Posso te ensinar a dançar?" Ela pergunta tão perto. A perna por cima da dele e no momento seguinte ela escorre e se pendura como se fosse cair imitando a dançarina.

    Ela o segue até a barraca com os espetos e pede um de cada. Não o atrapalha quando ele quer pagar tudo ela prova um de cada antes de parecer que gostou de algum. Ela sorri de novo. "É bom, nem tudo da minha terra é bom. Tem muitas coisas boas pelo mundo." Um olhar fugaz na direção de Connor.

    Ele fala da caçada e ela permace imóvel. Olhos escuros capturados por ele. Ela confirma levemente com a cabeça. O rosto corado, quente com o sangue na pele. Ele chega mais perto. Ela não recua. A respiração quente no rosto do rahu. Ele sente os dedos dela na nuca antes dos lábios partirem contra os dele. O coração do lua cheia corre para a boca. Ela parecia pronta pra quebrar e fugir. Mas ficava. Explorando a boca do outro com a língua. Uma das mãos o puxando e a outra empurrando seu peito. As unhas cavando a camisa tentando chegar na pele.

    O tempo se estica até quebrar quando o beijo acaba. Os olhos dela fechados. A respiração ofegante. Assim como a dele.

    Demora um segundo para fazer sentido o que ela fala. As palavras escorrendo lentamente para dentro da consciência. "Eu quero isso. Só isso." Ela abre os olhos sorrindo. "Vem comigo!" Ela levanta e corre sem olhar para trás. Ela corre e gargalha e pula em cima da amurada quase caindo no mar. "Eu to feliz." Ela fala quando ele chega perto. "Feliz."
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    Mensagem por Ankou Seg Out 11, 2021 7:27 am

    - Talvez pra você com seus movimentos ninjas, eu só sei bater onde dói. - ele diz com um sorriso no rosto, era algo que ele realmente podia se orgulhar diferente de suas capacidades de dançarino.

    - Cê pode tentar, mas vai ser um milagre. - ele fala aquilo sem sombra de dúvidas enquanto acaricia respeitosamente o corpo dela em movimento, a agilidade dela não lhe é estranha, os movimentos a deixam ainda mais perfeitamente bela, ele no entanto parece um poste parado em relação a ela, um poste que pelo menos ela pode rodopiar em volta e ter todo apoio que pode.

    Ela o olhando daquela forma mesmo que de forma ligeira o faz perceber quando ele havia ganho o jogo, ele retruca na mesma moeda - Eu não conheço muito sobre lá, conheço os Khans mais famosos, Gengis, Kublai, umas histórias das que todo mundo sabe, mas conheço alguém que eu gosto de lá. - ele nem mede as palavras, a ofensiva era toda dele, era o papel dele ali.

    Depois da refeição decente e esperada e ele abrir honestamente tudo sobre a caçada, ele sente a verdade dele trazendo a honestidade dela pra mais perto em todos os aspectos, o semblante dela nada frio como nunca havia visto antes, controlado menos ainda, a inabilidade dos orientais de lidar com parceiros amorosos, ele não é alheio a isso, muito menos alheio do quão aquilo deve ser especial pra ela.

    Uma das mãos enlaçando na cintura fina, a outra nos joelhos que ele não tem dificuldade nenhuma de agarrar os dois ao mesmo tempo, ele puxa ela inteira mais pra perto, não pro colo dele, mas o bastante pras duas pernas dela ficarem sobre uma única perna dele.

    Era a primeira mulher em muito tempo que ele queria de verdade, desconsiderando as drogas quando estava com Sam, ou a bomba ambulante que Emillie era.

    Enquanto entregue ao prazer do beijo tão aguardado a mão acaricia uma das coxas dela, nada invasivo, nada reprovável. Quando os lábios se separam ele nem sabe pra onde fica no norte mais, o barulho da festa pareceu mais longe do que realmente estava, o foco totalmente voltado pra respiração dela e dele e isso ele podia escutar bem. - Isso sim é como você merece ser beijada, como eu mereço. - a voz um sussurro manso, o rosto se esfregando no dela, uma bitoca na bochecha e outra no pescoço.

    - Só isso? Um beijo ok? Você precisa melhorar suas ambições. - a bochecha corada, o corpo excitado fazia dele um péssimo mentiroso naquele instante, o tom jocoso só reforçava a ironia, mas ele sabia bem que ela não falava do beijo na verdade.

    Ele não parece ligar dela brincar de andar sobre a guarda do cais pro mar, tinha absoluta certeza de que ela era capaz de se equilibrar sobre superfícies ainda mais difíceis que uma amurada grossa de pedra.

    Ele a segue com o semblante tranquilo agora depois de uma breve caminhada, ele a puxa de volta pra baixo, a segura e deixa ela escorrer pelo corpo até tocar o chão - Não é esse o propósito de hoje? Se feliz? - a pergunta retórica faz ele buscar os lábios dela de novo, dessa vez ainda mais afastado da festa, ela pequena e espremida contra o muro, dessa vez o beijo menos voraz, mais carinhoso.

    - Amanhã outra merda vai surgir gata e a gente vai estar lá pra tentar resolver, são pequenos momentos como esses que fazem tudo ainda valer apena, um beijo bom, ou quando você ri com sua alcateia, quando você ajuda o primo perdido a achar um caminho, quando tu escuta seu filho chorar pela primeira vez gritando pro mundo que ele tá vivo… Não tive o prazer ainda, mas quero muito. -  não tinha a menor sombra de dúvida, sobre nenhuma daquelas palavras.

    Ele pega no queixo delicado dela e dá um selinho - Você tem razão, eu não sou um andarilho como você, meu coração está em Dover, minha família, meus ancestrais, a alcateia que eu fui um dos fundadores e que eu larguei na mão, com quem eu pretendo me acertar se é que isso é possível, um erro do passado também, esperando um bebê meu, eu acho, mas que eu não posso abandonar até ter certeza, e eu tentando provar pra mim mesmo que eu mereço minhas marcas e que a morte de Lyall foi realmente o certo a fazer e isso eu só vou saber quando um luno me disser que foi, por que algumas coisas até mesmo as crias mais canalhas do lobo vermelho tem que fazer por merecer, uma hora a conta chega, eu ainda sou um lua cheia, eu sou tão bom quando meu juramento diz que eu sou - ele acaricia os cabelos lisos dela e a olha com carinho - Eu quero você feliz Tuya, eu quero te conhecer de verdade, inclusive o seu nome você nunca disse, não o de batismo, mas o verdadeiro, ou nunca te deram um? - ele pergunta aquilo com um pouco de tristeza - Eu quero sentir seu coração batendo de novo junto do meu, eu quero que você corra comigo e com os meus e nunca se sinta sozinha de novo, esse tipo de solidão machuca, enlouquece, eu só botei um pé pra dentro dela e não quero voltar. - ele se afasta de leve dela e toma uma postura ereta e respeitosa - mas eu entendo se não for nada disso que você quer, eu também compreendo a vontade de derrubar uma presa grande, talvez não tão bem quanto você, mas entendo, eu sei da importância do seu papel. - Ele beija a testa dela e aproxima o corpo de novo - Mas eu sei que você não precisa carregar o mundo nas costas, eu fiz isso e quase perdi a vida, ninguém serve os propósitos da lua nem ao juramento morto. - o desabafo era só algo que ele precisava dizer, ele fica em silêncio por um tempo, ele precisava deixar ela processar a verdade.

    Ele lembra do avô, a expressão dele é idêntica a do velho quando ele olha pra Tuya, ele lembra da promessa que ele fez quando achava que ser uratha era uma maldição - Eu só quero que você me prometa uma coisa, que você nunca mais vai dizer que um filho seu é uma pedra a ser carregada, eles são a única coisa boa que você vai deixar pra trás, suas histórias um dia serão esquecidas só através deles que você vai continuar existindo de alguma maneira, a única prova de que você fez alguma diferença. - a voz séria, sem pressão e sem dúvidas.
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    Mensagem por Wordspinner Seg Out 18, 2021 1:50 am

    Ela ajeita calmamente o cabelo quando ouve o lua cheia falar. Assopra uma mecha e a enrola no dedo. O rosto fica cada vez mais sério, triste até. "Você não fala como se fosse verdade. Como se quisesse ser feliz hoje, agora." Ela se senta na amurada com as pernas esticadas. O cabelo enrolado em um coque. "Porque? Porque tentar acabar? Para onde você tá correndo?" Ela fala devagar lutando com sotaque.

    Ela sorri e encosta na cabeça dele. "Porque a pressa? Porque? Pode ser só Connor Mcleary?" Ela suspira. "Não quero, não cobra. Não planeja. Espera o sol nascer." Ela sorri. "Vem, fala de você e me beija de novo." Ela se recusa a responder qualquer coisa sobre urathas ou o juramento. Ela pergunta sobre a infâncias e as paixões e os amores de Connor. Ela volta para a dançar e andar entre as pessoas. Ela pergunta sobre elas e pergunta sobre acessórios e cada detalhe que para ela era estranho.


    --



    Quando o sol finalmente nasce ela se agarra ao braço do rahu com força. "Eu tenho cinco dias no meu hotel. Eu fiz um juramento e eu preciso caçar em muitos lugares e não posso ficar. Não posso correr sempre unida." Ela fala sem olhar para ele. "São só cinco dias, mas divide eles comigo e eu vou sempre voltar e podemos ser só Tuya e Connor e podemos ser só o Rei Vermelho e Questiona o Céu. Podemos ser só um do outro sempre." O rosto dela sobe lentamente. Os olhos escuros procurando nos deles, afundando dentro dele. Ela se estica na ponta dos pés devagar.
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    Mensagem por Ankou Seg Out 18, 2021 3:09 am

    - Desculpa. - ele parece compartilhar a tristeza dela de alguma forma, era ele sendo inconveniente verdadeiro. - Eu só disse o que precisava falar. - o que ela precisava saber.

    Ser um Farsil Luhal havia de alguma forma amargado aquelas festas pra ele, como se todas elas fossem de mentira, como se tudo fosse uma mentira grande e gorda, ele não responde sobre o que ela queria sobre ser só o Connor. Connor tinha morrido numa lua cheia três meses atrás, o que tinha sobrado daquele cara, nem ele sabia dizer mais, nem sabia ou precisava rotular mais nada.

    Ele se aproxima dela no entanto quando ela pede pra contar dele e um beijo, ele cola nela sobre a amurada - Não tem muito o que dizer eu sou só esse idiota aqui mesmo. - ele diz roçando o rosto no dela e procurando os lábios de novo, ele puxa ela da amurada pra cima dele devagar, uma mão nas costas e outra na cintura, o corpo dela todo colado ao dela, com ela suspensa no ar.

    Ele deixa a cabeça dele passear nas trivialidades nas histórias do passado, fala da escola e da faculdade, do time de rugby, dos torneios de boxe que o pai dele o treinava pra ir, ele viaja de volta numa retrospectiva nostálgica, fala cada coisa dali de Dover de como é, dos motivos, mas pergunta tudo de volta das terras dela, como é, os costumes, da família e da irmã que ela gostava de carregar as pulseiras.

    --

    Ele puxa ela  mais pra perto quando ela aperta o braço dele, ele a abraça e deixa as mãos descansando sobre os ombros dela, fazendo um carinho na lateral do pescoço. - Você é corajosa mesmo, precisa de culhão de aço pra fazer esse tipo de juramento, nem quero saber com que tipo de cara tu lidou pra fazer isso. - não tinha nenhuma desaprovação nas palavras dele, quem era ele pra julgar qualquer coisa ou sob que circunstâncias ela tomou aquele juramento.

    Ele faz um carinho no rosto dela e sorri quando ela fala o nome. - Seu nome lhe cai bem. - ele gira o rosto dela com uma das mãos, suave buscando o olhar, ele meneia em positivo logo em seguida e lhe dá um selinho, a real é que já tinha desistido de ter qualquer relacionamento que fosse dentro do padrão que ele considerava normal, normal era algo que não existia mais na vida dele. - Ok vamos ser só Connor e Tuya. - ele beija ela de verdade dessa vez, com o corpo abaixado o bastante pra ela não precisar ficar na ponta dos pés, a sensação extasiante de ter ela tão perto, o corpo tão quente, a mulher tão linda e tão forte - Os desgraçados fazem acordos por lua, eu tenho a lua livre. - ele sussurra pra ela concordando com a proposta, trazendo pra mais perto um beijo estalado no pescoço, o corpo cheio de vontades, a respiração ofegante.
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    Mensagem por Wordspinner Sáb Out 23, 2021 8:16 pm

    Dois meses. Foram dois meses até ela voltar. O sorriso no rosto. O cabelo agora curto. A pele levemente tocada pelo sol. Um embrulho pequeno na mão. A roupa parecia um vestido que ele já tinha visto antes e talvez fosse mesmo.

    Ela tinha mandado uma mensagem na frente dessa vez e ele tinha tomado banhos o bastante. O calor do verão já tinha morrido quando eles andavam na praia cheia de pedrinhas. "O mundo tem tantos lugares diferentes." Ela fala olhando o horizonte. "Estou perseguindo uma presa que reinou no maior rio do mundo. Lugar estranho. Sem nenhum silêncio. Mesmo assim selvagem, mas cheio como uma cidade." Ela suspira e sorri envergonhada. "Bom poder voltar para você." Ela levanta o embrulho. Uma caixinha envolta em palha. O cheiro era estranho. "Eu trouxe pra você." Ela olha do objeto para ele e para o chão.
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    Mensagem por Ankou Sáb Out 23, 2021 9:37 pm

    Dois meses de puro inferno, dois meses que qualquer cara perto de Emillie podia ser um bandido pronto pra fazer alguma merda, tava vestindo a roupa do último, não tinha ido com a cara dele, o cara terminou na sarjeta desmaiado, pelado, sem dinheiro e documento, não tinha nem visto o que tinha pego ele, era mais fácil pelas costas, nem tava afim de pagar de bonzão, só ser rápido e rasteiro, a ambulância chegou logo depois por que ele chamou do celular do cara, uma digital e pronto, uma passada na camisa e nenhuma digital no fim.

    A barba grande, não tinha feito ela desde a última vez que eles se encontraram, botar os olhos em Tuya é um bálsamo pra alma, tinha semanas que nem falava com nenhum ser humano.

    A mão escorre pelo braço dela até alcançar os dedos e se entrelaçar com eles - Nem ligo, você tá aqui, então é o único lugar que importa. - A voz cheia de ternura, era óbvio que era uma fala pronta, mas havia verdade, andar naquela praia era a coisa mais normal e humana que havia feito nos últimos dois meses desde o festival dos imigrantes. - Brasil é? - ele falava com surpresa e nenhuma certeza, toda aquela natureza que ele só tinha visto pela TV, o Hisil naqueles lugares devia ser uma loucura que ele só conseguia imaginar.

    No instante seguinte dá pra ver a felicidade dele pelos olhos, ele toma a caixinha que ela oferece com uma das mãos, mas nem abre, ele a puxa mais pra perto, ele não tinha mais quase nada, vivia com nada, ela ali era mais importante, os lábios buscando os dela, puxando o corpo quente dela mais pra perto, a mão escorregava pra uma das nádegas, mas ele tira no momento seguinte, só porque lembra que ela não gosta, não é da natureza dela, ele decide parar antes que a coisa descambar pra algo mais íntimo atrás de uma pedra grande qualquer.

    Dá pra ver a fumaça vaporosa saindo da boca e nariz, descompassada, ele ajusta as calças pro amigo não ficar desconfortável, ele olha e admira a beleza dela de novo, passa a mão nas pontas dos cabelos agora mais curtos, mas não fala nada, um carinho com as costas dos dedos no rosto dela, até que finalmente ele se lembra que ainda tem o embrulho na mão, ele cheira antes de abrir até finalmente observar o conteúdo. - Obrigado. - ele diz sem mesmo ver, ele não se importava se gostaria ou não, mas se importava dela ter trazido pra ele.
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    Mensagem por Wordspinner Qui Out 28, 2021 7:03 pm

    Ela nega com a cabeça. "Rio certo. Pais errado. Peru, um pouco mais alto." Ela sorri. "Difícil de respirar. Faz você sentir pesada e lenta. Deve ser igual a ser você todo dia." Ela encosta nele e segura a sua roupa por um instante. Sentindo a pessoa por baixo do técido.

    Ela retribui o beijo com paixão e vergonha em igual medida. Ela esconde o rosto quando ele se afasta. Vermelha debaixo dos dedos.

    O embrulho resiste pouco tempo aos dedos do rahu. As fitas de palha estalando ao se quebrar. A tampinha de madeira revela uma semente presa por um fio de fibra. "Ela disse que dá proteção." Ela balança a mão como se fosse algo bobo. "Eu usei. Nós prendemos um deus da colheita debaixo da lua vermelha." Ela tenta dizer como se não fosse nada. Mas era, para ela, era importante. "Eu to viva então pode ser que funciona, não?" Ela pega o cordão da caixa e sobe no uratha maior para passar o cordão pelo pescoço dele. "Pronto. Pra te proteger dessas outras mulheres que ficam babando no meu Lua cheia." Ela sorri travessa mostrando os dentes e o beijando de novo. Cheia de sede. Desejo. Ela escorre para o chão depois disso. "Me fala, como tem sido o tempo sem mim? Me conta algo novo."
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    Mensagem por Ankou Qui Out 28, 2021 8:12 pm

    Ele faz uma cara de que nunca ouviu falar do lugar, da América do Sul só conhecia Brasil e Argentina por causa do futebol, ele ri leve no momento seguinte quando ela brinca com a altura dele.

    Ter ela perto daquele jeito é bom, ajuda a suportar o peso da situação toda, a inocência dela é ainda mais doce, até aplacava de alguma forma a vontade de caçar a foder que ele tinha quando ele se aproximava das urathas em especial Tuya.

    Ele fica um tempo parado imaginando correndo na reserva, um cervo morto no chão, a carne fresca e ensanguentada na boca, Tuya junto dele ele e dentro dela contra uma árvore ou pedra qualquer, no fim um suspiro e ela está falando coisas de um deus, ele sorri. - Espero que funcione. - ele diz com um tom meio bobo.

    - Não tem ninguém babando nada, seu Lua Cheia tá vivendo num beco e quase perdeu o saco. - ele diz aquilo num tom meio jocoso. - Os caras da carrocinha me pegaram, eu apaguei e acordei dentro de uma gaiola, foi um inferno. - na hora tinha sido mesmo, mas agora aquilo parece até engraçado.

    Ele segura o corpo dela inteiro contra o dela, dessa vez beijando com mais paixão que antes, era bom sentir a respiração dela sobre a pele, o cheiro de perto, sem preocupação nenhuma com o tempo.

    Ele a coloca no chão, mas as mãos continuam na cintura dela, uma de cada lado, mantendo ela bem de pertinho - Triste com certeza, muito melhor quando você tá aqui. - Ele olha em direção do mar um instante - Na verdade eu tenho algo velho e novo pra te contar… A gente tá vivo por forças que eu não sei explicar, a caçada ao Abominável… Você me conheceu como um Caça Nas Trevas, mas foram sonhos… Sonhos não, memórias que fizeram a gente ficar inteiro, memórias que não são minhas, memórias do meu avô, naquele dia eu achei uma provocação válida pelo Tocado Pelo Fogo, mas nunca foi uma provocação vazia, essas mesmas memórias juntas das minhas me fizeram entrar pros Mestres do Ferro, eu achei que fosse parar por aí, mas eu continuo sonhando, fragmentos de acontecimentos, eu lembro dessa praia quando não tinha nada além de mato, mas não sei pelos olhos de quem eu estava vendo, eu sou um Lua Cheia, não era pra eu supostamente estar sonhando com nada de relevante assim… Então eu achei que eu tava ficando maluco, até que eu conversei com o Crestwood mais velho, uma situação delicada envolvendo ele e o meu avô, ele confirmou que era tudo verdade, eu não vou ter tempo de cavar mais fundo de verdade nisso tudo por um bom tempo, mas seria ótimo saber o que tá acontecendo e aproveitando que tu tem experiência com sonhos né… - o olhar meio inquisitivo, meio esperançoso, talvez Tuya tivesse a resposta que ele queria, talvez a pista de uma resposta. - Será que eu sou tipo médium? Há cinco meses eu não acreditava nem em fantasma… Cacete! - no fim ele só parece insatisfeito e frustrado.
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    Mensagem por Wordspinner Seg Nov 01, 2021 8:22 pm

    Connor: Não tem ninguém babando nada, seu Lua Cheia tá vivendo num beco e quase perdeu o saco.

    Ela gargalha e cobre a boca envergonhada. "Sabe que ia voltar, né?" Ela fala forçando as palavras entre as risadas. "Cuidado com eles. O segredo tá do lado deles." Mas ainda lutando contra as risadas.

    Connor: Será que eu sou tipo médium? Há cinco meses eu não acreditava nem em fantasma… Cacete!

    Ela fica cada vez mais séria. Mais imóvel a cada palavra. A Tuya que ele conheceu em Londres. Mais Questiona o Céu que a mulher alegre de um instante antes. Os olhos escuros vasculhando Connor. Esquadrinhando seu rosto.

    "Muitas forças poderiam tentar te manipular assim. Com suas memórias e sentimentos. Alterando e implantando e apagando." A preocupação debaixo de cada palavra. "Mas eu já ouvi falar. O Guardião Lunar tem muitos misterios e os revela de formas tão diversas quanto a areia dessa praia." Ela empurra um punhado com o pé. "Dois grãos nunca são iguais." Ela segura os braços do rahu. "Eu vou fazer perguntas. Eu sou boa nisso." Ela suspira. "Tem outra coisa. Uma coisa ruim. Eu vi um... Uma coisa. Eu acho que era um espírito imitando um humano. Ou um humano se fazendo espírito. Se incomoda se eu ficar por uns dias?" Ainda séria. Pensativa. Os olhos ainda fixos nele.
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    Mensagem por Ankou Seg Nov 01, 2021 9:25 pm

    Ele sorri feliz por conseguir tirar aquela gargalhada dela, a verdade era a primeira vez que via ela rir daquele jeito, ele se aproxima mais, aperta ela toda contra o corpo, dá um cheiro no pescoço, no momento seguinte ele fica mais sério, decidindo terminar o relato - Ah eles voltaram, acertaram um dardo bem no meu ombro, nem senti… Não senti nada mesmo. - o olhar fica vago mesmo olhando na direção dela, mas era como se olhasse além - A gente é realmente feito pra ser imorrível mesmo, não importa a merda que joguem na gente… - no final ele só parece refletir sobre aquilo, nada mais.

    --

    - Foi a primeira coisa que eu pensei, mas não, tudo verdade, tudo que eu consegui checar bate, achei que fosse coisa do Abominável, se fosse não terminou bem pra ele, mas não parou quando ele se foi, não tem nada haver com a lua também, eu acho, acho que saberia se tivesse, mas são conexões fortes, do tipo que faz a luz piscar, a TV e rádio vacilar. Como se tivesse gente tentando falar comigo e eu não soubesse ouvir. - ele dá todos os detalhes que pode, qualquer coisa que possa ajudar ela com suas perguntas, no entanto ele soa verdadeiramente frustrado.

    Ele meneia em positivo, confiaria nas perguntas dela.

    Ele observa ela atentamente conforme ela fala da visão sobre o espírito ou humano que estava fazendo o que não deveria - Claro que pode, Small Heath é meu pedaço por enquanto, ninguém vai incomodar aqui. - ele enlaça um braço sobre os ombros dela e faz um convite silencioso a uma caminhada.

    - Ash, Maria, Magda, Kiara, Aponi… Não Aponi não, eu ouvi dizer que tinha algo esquisito com ela, Krantz talvez queira saber dessa história também, ele é um Garra Sangrenta, mas antigamente ele e Maria eram de um Campo que caçava Feiticeiros, Sem Nome, não sei se a coisa se desfez, ou se eles estão só dando um tempo, tem uma mina do Destino, mas eu não conheço muito sobre os caras, não sei o nome dela, mas ouvi dizer que ela é uma Sombra Descarnada… Isso é engraçado, todos os Sombras Descarnadas daqui são mulheres. - ele olha pra Tuya e arqueia uma sobrancelha - Nunca pensou em fazer parte do clube? A Loba da Morte parece realmente fazer sucesso com as moças. - ele diz de maneira leve, a verdade é que nem sabia o motivo de estar falando aquilo com ela, talvez só porque o aspecto quando sério lembrava tanto a mãe.

    - Eu não saco nada disso, se for isso aí mesmo eu vou ter que ser muito bem direcionado por que vou ser só a ponta de lança - ele não se oferece e nem nega ajuda, mas a aquela altura esperava um convite.
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    Mensagem por Wordspinner Sáb Nov 06, 2021 9:01 pm

    "Somos difíceis de matar e parar. Mas alguns coisas quase inofensivas podem ser devastadoras para nós." Ela parece pensar um pouco ficando com a testa franzida de preocupação. "Eles podem voltar. Cuidado com o segredo, Connor." Mais medo que repreensão.

    "Tá quebrando rádios por aí?" Ela diz com carinho e segura o rosto dele com as duas mãos. "Eu vou ajudar. Vai ficar tudo bem."

    Ela sorri quando Connor faz a insinuação sobre a tribo. " Eu tenho uma tribo, Rei Vermelho, ela não é forte ainda, mas essa é a parte menos importante de uma tribo." O dedo indicador bate duas vezes bem de leve contra o peito dele. A boca perdida entre em um sorriso e algo amargo.

    "Ponta de lança... Deixa de ser preguiçoso. Você vai ter que aprender e se dedicar. Talvez até ler." Ela diz as ultimas palavras com ameaça fingida e um tom dramatico. Uma gargalhada com som de sino explode logo depois.

    --

    "Ele não deixou nenhum rastro que fizesse sentido." Ela reclama. "Nunca vi um espírito assim. Cheirava a gente. A sangue humano. A ossos e pele. " Ela joga do lado dele um pequeno bloco de notas amarelo. Daqueles em que se arrancam as páginas para colar. A letra era bonita em inglês.

    Salisbury - Bradley "Quebra Crânio"
    Tohori - Ormomu "Cruza portal"
    Antrim - Margareth "Estalos"

    "Procurei muito." Ela diz bufando e deixando a raiva sair. "Alguns lugares velhos tem historias que parecem com o que você disse. Pelo menos um pouco. Eu iria procurar se fosse você, eu mesma vou para bem perto de Tohori. " Ela ajeita o cabelo em coque e depois o bagunça de novo. A luz do sol era fraca no fim de tarde, mas o pouco que entrava filtrado pelas cortinas amarelados do hotel ficava bem nela.

    "Eu persegui..." Ela deita no pé da cama e segura um dos pés de Connor com delicadeza, as unhas arranhando a sola. "... Não consegui pegar, muitas fronteiras. Muitos espíritos hostis. Famintos também. " Ela mostra os dentes como se fosse uma fera e aperta o pé preso. "Eu vou embora de novo. É tão bom ficar." A voz cheia de indecisão.
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    Mensagem por Ankou Sáb Nov 06, 2021 11:27 pm


    - Relaxa. - ele responde como se soubesse muito bem o que tava fazendo, ele aperta o ombro dela com carinho.

    Ele não contesta a afirmação dela - Então tu se filiou a um dos filhos dos primordiais ou algo assim? Que pede pra tu caçar mundo afora, sozinha? Eu juro pela lua que eu tento e me esforço pra entender isso. - mas ele não ficava satisfeito, com ela longe, correndo perigo e ele podendo fazer apenas absolutamente nada, se perguntava mentalmente se ela ia esperar Sagrim ter boa vontade de novo só pra elevar outro cara a ficar forte o bastante pra poder bancar uma tribo.

    - Ler? Hoje isso é o menos importante, tu tem Google, é mais importante saber perguntar. - ele retruca só pra tirar o corpo fora, mesmo tendo certeza de que não ia conseguir. - Meu trabalho é dar porrada. - ele diz rindo, sorte dele, ele nem era muito bom em outra coisa.

    --

    Ele pega o bloquinho, mas nem olha de início - Falou com Maria e Ash? Por que se tem alguém aqui que pode te dar alguma ajuda de verdade sobre isso são elas, pode não ser um espírito, pode ser um vampiro, eles podem sacanear a sua mente, Fumaça vai ter informações mais exatas que eu desses caras, ele queria te vender, então aproveita e joga o preço embaixo, ele não tem muito mais o que fazer com elas… - ele ri como quem estava fazendo uma travessura, tinha o maior apreço pelo Irraka, mas ele nunca ia saber que dois meses depois ele e Tuya estariam juntos.

    Finalmente ele olha o bloquinho, os nomes, com as cidades, ele se aproxima e acaricia as costas dela, passando a mão de leve pra como se quisesse fazer ela se acalmar, eles eram completo opostos, Connor ficaria feliz com qualquer pedaço que pudesse arrancar, ela queria a coisa toda, sempre tentando impressionar…

    Ele já tinha se perdido com ela arrumando o cabelo - Tohori é? - ele pergunta sem o menor interesse mordendo um dos lábios o olhar lascivo passeava por cada centímetro do corpo dela, a sensação dos dedos na sola do pé tiram a concentração dele.

    - Aham, a sombra tá zoada, to me fodendo de verdade pra manter alguma normalidade num bairro que tem seis quadras e uma praça, não vai demorar pros caras me notarem e talvez até mandar os caras grandes pra cima de mim, os humanos com o cu na mão não ajudam em nada, qualquer coisa que eu faça do outro lado é basicamente caçar a corte do medo, basicamente é tudo que as outras cortes me pedem pra fazer em troca de qualquer coisa, tá errado? Nem. - ele coça a testa.

    - Cê devia ficar e conversar com a Ash, eu sei que provavelmente vocês se conhecem, tio Nestor botou a gente na trilha do Abominável, ela nem tava longe certeza, mas ela não era meio que a sua sogra da última vez. - ele ri e segura uma das mãos dela puxando o corpo todo dela pra cima dele procurando os lábios, as mãos passeando pelo corpo - Foda-se Tohori - ele fala entre os beijos e gira ela na cama, ele é pesado e enorme, mas os cotovelos seguram quase todo o peso que podia estar em cima dela, os beijos descem cada centímetro do corpo a língua molhada e quente passeando pelos seios, os dentes os mordiscando de leve, ele continua caminho abaixo um beijo na parte interna da coxa e depois outra ele olha pra cima e sorri antes de dar um único beijo na parte mais íntima dela - É você tinha razão, melhor a gente tomar um banho senão a gente não sai dessa cama hoje - o sorriso provocador continua estampado no rosto, dois meses era muito tempo, tempo pra caralho, ele fazia uma provocação que na verdade nem ele iria conseguir cumprir.

    --

    Ele senta no sofá do quarto nem ligava pra nudez agora ele parece mais sério e com o bloquinho que ele nem sabe como tinha ido parar debaixo da cama - Quebra Crânio? - ele dá mais atenção do que os outros, ele fuça algo no celular e procura a cidade que ele já desconfiava ser no país - É o nome mais perto, mas por que eu to sentindo que esse cara é um Garra Sangrenta nervoso? - ele pesquisa os outros lugares - Te falei Google. Sem condição de ir pra Japão ou EUA. - ele diz dando uma risadinha sacana.
    Connor Mcleary
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    Mensagem por Wordspinner Seg Nov 22, 2021 8:04 pm

    Ela faz que sim quando ele fala sobre o primordial. "Eu prometi, jurei, que ia compartilhar a dor dela até o fim. Ela separada da família, dos irmãos. Eu sigo o mesmo caminho, por nós Duas. Para reparar o que foi quebrado." Ela fala com uma mistura de solenidade e embaraço.

    "Você é bem mais que Isso, precisa ser. A Lua não teria te escolhido se não fosse." A voz carregada de emocão e certeza.

    --

    Ela estala a língua com a sugestão do rahu. Frustrada. "Não vou poder ficar. Não vou acabar com essa presa." Cada palavra forçada para fora com raiva e controlada com precisão. Já nem tão controlados os dedos apertam um pouco mais e unhas fazem cocegas.

    "Então está caçando a serviço dos espíritos para mudar o caminho natural do seu território? Não Vai deixar o professor entediado?" Ela pergunta com falsa inocência. "Não é a hora de falar com Ash, mas vai ser. Cuidado com os espíritos, de verdade, as vezes tudo que eles deixam para gente é vingança. Mas alguns te roubam até isso." Um afago e ela se deixa levar surpresa com a mudança do Lua cheia. Ela acha graça, mas os beijos desfazem o sorriso em algo mais sério e intenso. Algo quente que responde a provocação com as pernas que engancham nos braços enormes de Connor. O gemido é quase um miado e quando ela puxa seu corpo descola da cama chegando mais perto do outro uratha muito mais difícil de mover.

    --

    "Uma mulher, dizem que é louca." Ela diz esticada preguiçosa na cama. "Dois lugares são aqui. Reino Unido. Sohori é Africa." Ela fala devagar sem nenhum sentimento complexo passando por seu rosto. Um sorriso satisfeito e languido na boca.

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    Mensagem por Ankou Seg Nov 22, 2021 11:21 pm

    Ele não retruca, mas porque ele não quer invadir as crenças e juramentos de Tuya, era difícil ter ela longe, pior sabendo que ela podia mudar, simplesmente mudar como ele fez, mas talvez fosse o coração dele que nunca esteve no lugar certo.

    No momento seguinte ele sorri, o olhar traiçoeiro, ele sabia daquela verdade tão bem quanto ela - Eu só gosto de fazerem pensar que não, a maioria compra. - se passar por estúpido muitas vezes era parte do disfarce - Só um hábito… - ele diz sem dar importância, e a braçorra se arrocha aconchegante em volta do ombro dela.

    --

    Ele compartilha de parte da irritação de frustração dela, as unhas passando sobre a pele, as cócegas atiçam ainda mais pra aproveitarem o pouco tempo que tem.

    - Tentando manter estável, não tem nada de natural nessa merda. - ele responde mesmo tendo certeza que ela já sabia disso, mas ele nem queria pensar nos puros agora, e em toda cagada que tinha acontecido.

    Ele não responde sobre os espíritos, a boca ocupada demais sobre a barriga plana de Tuya, ele fazia caçadas calculadas, ainda assim era impossível deixar a coisa toda do jeito que era antes, nem era o objetivo na verdade.

    Ele ganha a reação que queria, quando ela trava as pernas ele segura de volta com ardor, e deixa ela quase suspensa da cama, a língua tão grande quanto todo o resto, fazendo os carinhos mais íntimos nela, em volta mais beijos, até ele por ela de volta completamente sobre a cama, as pontas dos dedos pressionando a pele, dos seios, traçando um caminho pelas costelas até finalmente chegarem a cintura, um puxão ali faz o corpo dela se mover inteiro e ficar perfeitamente alinhada, ele procura os lábios dela de novo enquanto cada centímetro escorregar pra dentro dela, junto de um gemido grosso entre os dentes trincados.

    O quadril se movendo de um lado pro outro, pra frente e pra trás, lento e constante, o corpo agora mais distante, era impossível manter os lábios juntos do dela naquela posição, ele era grande demais, mas havia um olhar de cumplicidade e prazer fitando os olhos negros e intensos dela, uma das mãos acariciando-lhe o corpo, a outra correndo a face, o dedão invadindo a boca, ele atiça e provoca, chama ela de coisas que mulher nenhuma aceitaria em outra ocasião, fala palavras que nenhum puritano ou criança deveriam ouvir enquanto se movimenta num ritmo crescente.

    Finalmente quando ele decide levar a sério ele gira o corpo dela por um momento ele queria que tivesse um espelho ali pra ver o rosto dela, mas as reações do corpo eram boas o bastante. Um corpo se chocando contra o outro, suor escorrendo, o calor intenso mesmo num tempo tão frio, uma mão firme na cintura puxando ela contra ele a outra emaranhada no cabelo, em quantidade e próxima demais pra não doer.

    Algo entre um grunhido e um rosnado grosso vem junto com a onda de prazer, ele desaba por cima dela, arfando, cansado e satisfeito, por uns segundos dá pra sentir o peso imenso e provavelmente desconfortável do corpo todo, isso até os cotovelos buscarem sustentação, um beijo na nuca e uma chupada na lateral do pescoço salgado cheio do gosto dela, uma mordiscada na orelha, seguida de um beijo na maçã do rosto, até finalmente ele rolar pro lado, deixando um braço esticado na direção dela pra ela chegar mais perto.

    --

    - O Google diz que não - Ele vira a tela pra ela, mas não discute e refaz a pesquisa. - Chade? Que diabo de lugar é isso? - era totalmente positivo que nunca tinha ouvido falar, exceto a Savana, leões e os times terríveis deles da Copa do Mundo ele não sabia de nada sobre a África, a verdade é que nunca tinha tido interesse, e provavelmente continuaria sem ter.

    - Se ela grita aos quatro ventos que relembra coisas de urathas mortos, é o mínimo, não é o tipo de coisa que eu coloco no meu cartão de visita, só você sabe disso de verdade, ninguém mais levou a sério… Nenhum Farsil Luhal levaria, até o Crestwood deve ter achado que eu fiz um blefe sensacional quando tirei respostas dele. - as palavras proferem-se com convicção, é por isso que Sagrim tinha ascendido os Uivantes, pra eles verem, e caçarem aquilo que seus filhos não eram capazes, ele pensa, mas não fala, uma convicção muito pessoal na verdade, ele estava lá, ele testemunhou.

    Ele se aproxima se esticando pra cima dela, letárgico e carinhoso, um puxão e leve numa das mãos - Vem, vamo tomar um banho senão a gente não sai da cama hoje. - a voz dessa vez não tem provocação nenhuma.
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    Mensagem por Wordspinner Ter Dez 14, 2021 6:08 pm

    Connor escreveu:Tentando manter estável, não tem nada de natural nessa merda.

    "Não vai encontrar espíritos de água em um vulcão. Não vai encontrar espíritos de fogo no fundo do mar." Os olhos sérios. "Coisas mudam, a duzentos anos nem existiam espíritos de televisão ou rádio. Não existiam automóveis e tecnologia. Acha que eletricidade tinha tanto poder na cidade?" Ela não completa o raciocínio. Só deixa a pergunta fazer seu caminho na cabeça do rahu.

    --

    Ele fala sobre a conversa com o outro mestre do ferro, mas ela só parece disposta a responder com grunhidos satisfeitos.

    --

    A respostas as mensagens do lua cheia chegam de formas bem diferentes.

    Quebra Crânios manda uma mensagem simples e curta. "É bem vindo irmão. O passado está escrito no chão, venha ler." As palavras carregadas pelo vento da mesma forma que foram enviadas. Elas parecem sinceras e foram as primeiras a chegar.

    A resposta de Estalos é uma surpresa, ela chega através da mãe. "Filho, uma companheira está perguntando por você. Ela disse para não chegar de mãos vazias. Quer falar disso?" A mensagem no celular, as letras tão comuns e mundanas.

    Já a ultima resposta acaba com seu sono. Connor acorda do outro lado. As paredes do quarto descascando e escorrendo sangue. Brasas brilhando nas sombras como olhos. Uma tempestade do lado de fora, o vento carregando poeira e detritos. Um homem entra no quarto que ele dividia com Tuya, mas não passa pela porta e sim por um portal de pedra grande demais para existir ali. Uma lança na mão e sementes no pescoço magro. O cabelo cinza cor de aço. Olhos pretos fixos no lua cheia. "É ele?" A voz grave e despretensiosa. A cabeça se vira como quem escuta atentamente alguma coisa, enquanto isso trovões sacodem o chão e as janelas. O rosto do avô aparece em um reflexo no vidro. "Dá para ver." Ele parece concordar. Pedaços do teto são arrancados pelo vento revelando o céu furioso infiltrado de relâmpagos.

    "... Tá me ouvindo? Me leva no aeroporto?" Ela está de pé em frente a porta com um sorriso bobo.

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