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Connor Mcleary
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Re: Connor Mcleary
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Re: Connor Mcleary
Ela move o pulso para perto do rosto. "Minha irmazinha fez. São uma lembrança boa." Ela parecia vulneravel com o rosto corado e o sorriso sem dentes. "Se você quiser eu vou estar a noite vendo as luzes perto do mar. No parque, tem musicos e dançarinos." Ela olha para o lado sem se mover. Suspira rápido e tenta esconder. "Você vem? Me ver?" Ela olha para ele de novo com olhos escuros e atentos.
Ela espera ele falar, coloca um dedo em cima do nariz. "Toma um banho."
--
A noite estava quente, quase vinte graus. Cheia também. A alegria casual do porto lutava para brilhar e brilhava em varias cores nos postes. Algum festival que ele não saberia dizer qual. Fitas coloridas dançando ao sabor da brisa do mar. A longa rua de pedras que corria toda orla. O pier enorme onde as pessoas andavam entre as barracas do eterno parque de diversões. Alguns metros separavam alguns dos restaurantes mais caros da cidade de um dos lugares mais popular e acessível da cidade.
Ela ouvia a música diferente. As vozes estranhas. Tanta gente. Qualquer um podia ter uma faca de prata com o nome dele. Um esbarrão e era o fim e um sujeito do tamanho dele recebia um monte de esbarrões. Uma menininha no pescoço do pai aponta para ele e ri puxando o cabelo do homem.
Cheiro de gente. De sapato e sorvete. Madeira e mar. Cachorro quente e cachorro cachorro. Metal e graxa. Medo e excitação. Comida e temperos estranhos também Indo e vindo no ar agitado com seu encontro com o mar.
Ele sentia as tabuas vibrando com os passos de toda aquela gente. Gritos das crianças no barco viking. Os casais na roda gigante. Ele demorou para achar Tuya e ela estava tentando ser vista. Na beira, distante da multidão. O cabelo preto preso contra a mãos invisíveis do vento. Ela olhava pessoas dançando em um grande circulo. Eles se moviam seguindo uma música rápida e dramatica. Triste e profunda.
Ela espera ele falar, coloca um dedo em cima do nariz. "Toma um banho."
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A noite estava quente, quase vinte graus. Cheia também. A alegria casual do porto lutava para brilhar e brilhava em varias cores nos postes. Algum festival que ele não saberia dizer qual. Fitas coloridas dançando ao sabor da brisa do mar. A longa rua de pedras que corria toda orla. O pier enorme onde as pessoas andavam entre as barracas do eterno parque de diversões. Alguns metros separavam alguns dos restaurantes mais caros da cidade de um dos lugares mais popular e acessível da cidade.
Ela ouvia a música diferente. As vozes estranhas. Tanta gente. Qualquer um podia ter uma faca de prata com o nome dele. Um esbarrão e era o fim e um sujeito do tamanho dele recebia um monte de esbarrões. Uma menininha no pescoço do pai aponta para ele e ri puxando o cabelo do homem.
Cheiro de gente. De sapato e sorvete. Madeira e mar. Cachorro quente e cachorro cachorro. Metal e graxa. Medo e excitação. Comida e temperos estranhos também Indo e vindo no ar agitado com seu encontro com o mar.
Ele sentia as tabuas vibrando com os passos de toda aquela gente. Gritos das crianças no barco viking. Os casais na roda gigante. Ele demorou para achar Tuya e ela estava tentando ser vista. Na beira, distante da multidão. O cabelo preto preso contra a mãos invisíveis do vento. Ela olhava pessoas dançando em um grande circulo. Eles se moviam seguindo uma música rápida e dramatica. Triste e profunda.
- Ankou
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Re: Connor Mcleary
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Re: Connor Mcleary
Ela esconde os olhos quando ele fala. Olha para o chão por um longo segundo. No momento seguinte as luzes da noite estão refletidas nos olhos escuros.
"É só uma dança de um lugar distante e quente onde o inverno não tem dentes." Ela diz com uma voz sonhradora levantando a mão do lua cheia com dela. A mulher desliza as contas coloridas das pulseiras para a palma do uratha sem as tirar do braço. "Já viu antes?" Ela pergunta olhando para uma mulher com uma saia comprida e coloridas rodopiando como um turbilhão. Tantas cores juntas pareciam algo surreal. Mais colorido que qualquer festival da colheita de Dover. Coisa de imigrantes.
"Quer tentar?" Ela olha esperançosa. Chegando Mais perto. "Só um pouco." Ela olhava dentro dos olhos dele agora.
"É só uma dança de um lugar distante e quente onde o inverno não tem dentes." Ela diz com uma voz sonhradora levantando a mão do lua cheia com dela. A mulher desliza as contas coloridas das pulseiras para a palma do uratha sem as tirar do braço. "Já viu antes?" Ela pergunta olhando para uma mulher com uma saia comprida e coloridas rodopiando como um turbilhão. Tantas cores juntas pareciam algo surreal. Mais colorido que qualquer festival da colheita de Dover. Coisa de imigrantes.
"Quer tentar?" Ela olha esperançosa. Chegando Mais perto. "Só um pouco." Ela olhava dentro dos olhos dele agora.
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Re: Connor Mcleary
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Re: Connor Mcleary
Ela dá um tapinha de leve fazendo as pulseiras chacoalharem. "Não pode ser tão ruim. Lutar e dançar é tão parecido."
Ela escapa dele na música, girando e ropiando antes de voltar para os seus braços. "Posso te ensinar a dançar?" Ela pergunta tão perto. A perna por cima da dele e no momento seguinte ela escorre e se pendura como se fosse cair imitando a dançarina.
Ela o segue até a barraca com os espetos e pede um de cada. Não o atrapalha quando ele quer pagar tudo ela prova um de cada antes de parecer que gostou de algum. Ela sorri de novo. "É bom, nem tudo da minha terra é bom. Tem muitas coisas boas pelo mundo." Um olhar fugaz na direção de Connor.
Ele fala da caçada e ela permace imóvel. Olhos escuros capturados por ele. Ela confirma levemente com a cabeça. O rosto corado, quente com o sangue na pele. Ele chega mais perto. Ela não recua. A respiração quente no rosto do rahu. Ele sente os dedos dela na nuca antes dos lábios partirem contra os dele. O coração do lua cheia corre para a boca. Ela parecia pronta pra quebrar e fugir. Mas ficava. Explorando a boca do outro com a língua. Uma das mãos o puxando e a outra empurrando seu peito. As unhas cavando a camisa tentando chegar na pele.
O tempo se estica até quebrar quando o beijo acaba. Os olhos dela fechados. A respiração ofegante. Assim como a dele.
Demora um segundo para fazer sentido o que ela fala. As palavras escorrendo lentamente para dentro da consciência. "Eu quero isso. Só isso." Ela abre os olhos sorrindo. "Vem comigo!" Ela levanta e corre sem olhar para trás. Ela corre e gargalha e pula em cima da amurada quase caindo no mar. "Eu to feliz." Ela fala quando ele chega perto. "Feliz."
Ela escapa dele na música, girando e ropiando antes de voltar para os seus braços. "Posso te ensinar a dançar?" Ela pergunta tão perto. A perna por cima da dele e no momento seguinte ela escorre e se pendura como se fosse cair imitando a dançarina.
Ela o segue até a barraca com os espetos e pede um de cada. Não o atrapalha quando ele quer pagar tudo ela prova um de cada antes de parecer que gostou de algum. Ela sorri de novo. "É bom, nem tudo da minha terra é bom. Tem muitas coisas boas pelo mundo." Um olhar fugaz na direção de Connor.
Ele fala da caçada e ela permace imóvel. Olhos escuros capturados por ele. Ela confirma levemente com a cabeça. O rosto corado, quente com o sangue na pele. Ele chega mais perto. Ela não recua. A respiração quente no rosto do rahu. Ele sente os dedos dela na nuca antes dos lábios partirem contra os dele. O coração do lua cheia corre para a boca. Ela parecia pronta pra quebrar e fugir. Mas ficava. Explorando a boca do outro com a língua. Uma das mãos o puxando e a outra empurrando seu peito. As unhas cavando a camisa tentando chegar na pele.
O tempo se estica até quebrar quando o beijo acaba. Os olhos dela fechados. A respiração ofegante. Assim como a dele.
Demora um segundo para fazer sentido o que ela fala. As palavras escorrendo lentamente para dentro da consciência. "Eu quero isso. Só isso." Ela abre os olhos sorrindo. "Vem comigo!" Ela levanta e corre sem olhar para trás. Ela corre e gargalha e pula em cima da amurada quase caindo no mar. "Eu to feliz." Ela fala quando ele chega perto. "Feliz."
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Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº328
Re: Connor Mcleary
Ela ajeita calmamente o cabelo quando ouve o lua cheia falar. Assopra uma mecha e a enrola no dedo. O rosto fica cada vez mais sério, triste até. "Você não fala como se fosse verdade. Como se quisesse ser feliz hoje, agora." Ela se senta na amurada com as pernas esticadas. O cabelo enrolado em um coque. "Porque? Porque tentar acabar? Para onde você tá correndo?" Ela fala devagar lutando com sotaque.
Ela sorri e encosta na cabeça dele. "Porque a pressa? Porque? Pode ser só Connor Mcleary?" Ela suspira. "Não quero, não cobra. Não planeja. Espera o sol nascer." Ela sorri. "Vem, fala de você e me beija de novo." Ela se recusa a responder qualquer coisa sobre urathas ou o juramento. Ela pergunta sobre a infâncias e as paixões e os amores de Connor. Ela volta para a dançar e andar entre as pessoas. Ela pergunta sobre elas e pergunta sobre acessórios e cada detalhe que para ela era estranho.
--
Quando o sol finalmente nasce ela se agarra ao braço do rahu com força. "Eu tenho cinco dias no meu hotel. Eu fiz um juramento e eu preciso caçar em muitos lugares e não posso ficar. Não posso correr sempre unida." Ela fala sem olhar para ele. "São só cinco dias, mas divide eles comigo e eu vou sempre voltar e podemos ser só Tuya e Connor e podemos ser só o Rei Vermelho e Questiona o Céu. Podemos ser só um do outro sempre." O rosto dela sobe lentamente. Os olhos escuros procurando nos deles, afundando dentro dele. Ela se estica na ponta dos pés devagar.
Ela sorri e encosta na cabeça dele. "Porque a pressa? Porque? Pode ser só Connor Mcleary?" Ela suspira. "Não quero, não cobra. Não planeja. Espera o sol nascer." Ela sorri. "Vem, fala de você e me beija de novo." Ela se recusa a responder qualquer coisa sobre urathas ou o juramento. Ela pergunta sobre a infâncias e as paixões e os amores de Connor. Ela volta para a dançar e andar entre as pessoas. Ela pergunta sobre elas e pergunta sobre acessórios e cada detalhe que para ela era estranho.
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Quando o sol finalmente nasce ela se agarra ao braço do rahu com força. "Eu tenho cinco dias no meu hotel. Eu fiz um juramento e eu preciso caçar em muitos lugares e não posso ficar. Não posso correr sempre unida." Ela fala sem olhar para ele. "São só cinco dias, mas divide eles comigo e eu vou sempre voltar e podemos ser só Tuya e Connor e podemos ser só o Rei Vermelho e Questiona o Céu. Podemos ser só um do outro sempre." O rosto dela sobe lentamente. Os olhos escuros procurando nos deles, afundando dentro dele. Ela se estica na ponta dos pés devagar.
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- Mensagem nº329
Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº330
Re: Connor Mcleary
Dois meses. Foram dois meses até ela voltar. O sorriso no rosto. O cabelo agora curto. A pele levemente tocada pelo sol. Um embrulho pequeno na mão. A roupa parecia um vestido que ele já tinha visto antes e talvez fosse mesmo.
Ela tinha mandado uma mensagem na frente dessa vez e ele tinha tomado banhos o bastante. O calor do verão já tinha morrido quando eles andavam na praia cheia de pedrinhas. "O mundo tem tantos lugares diferentes." Ela fala olhando o horizonte. "Estou perseguindo uma presa que reinou no maior rio do mundo. Lugar estranho. Sem nenhum silêncio. Mesmo assim selvagem, mas cheio como uma cidade." Ela suspira e sorri envergonhada. "Bom poder voltar para você." Ela levanta o embrulho. Uma caixinha envolta em palha. O cheiro era estranho. "Eu trouxe pra você." Ela olha do objeto para ele e para o chão.
Ela tinha mandado uma mensagem na frente dessa vez e ele tinha tomado banhos o bastante. O calor do verão já tinha morrido quando eles andavam na praia cheia de pedrinhas. "O mundo tem tantos lugares diferentes." Ela fala olhando o horizonte. "Estou perseguindo uma presa que reinou no maior rio do mundo. Lugar estranho. Sem nenhum silêncio. Mesmo assim selvagem, mas cheio como uma cidade." Ela suspira e sorri envergonhada. "Bom poder voltar para você." Ela levanta o embrulho. Uma caixinha envolta em palha. O cheiro era estranho. "Eu trouxe pra você." Ela olha do objeto para ele e para o chão.
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- Mensagem nº331
Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº332
Re: Connor Mcleary
Ela nega com a cabeça. "Rio certo. Pais errado. Peru, um pouco mais alto." Ela sorri. "Difícil de respirar. Faz você sentir pesada e lenta. Deve ser igual a ser você todo dia." Ela encosta nele e segura a sua roupa por um instante. Sentindo a pessoa por baixo do técido.
Ela retribui o beijo com paixão e vergonha em igual medida. Ela esconde o rosto quando ele se afasta. Vermelha debaixo dos dedos.
O embrulho resiste pouco tempo aos dedos do rahu. As fitas de palha estalando ao se quebrar. A tampinha de madeira revela uma semente presa por um fio de fibra. "Ela disse que dá proteção." Ela balança a mão como se fosse algo bobo. "Eu usei. Nós prendemos um deus da colheita debaixo da lua vermelha." Ela tenta dizer como se não fosse nada. Mas era, para ela, era importante. "Eu to viva então pode ser que funciona, não?" Ela pega o cordão da caixa e sobe no uratha maior para passar o cordão pelo pescoço dele. "Pronto. Pra te proteger dessas outras mulheres que ficam babando no meu Lua cheia." Ela sorri travessa mostrando os dentes e o beijando de novo. Cheia de sede. Desejo. Ela escorre para o chão depois disso. "Me fala, como tem sido o tempo sem mim? Me conta algo novo."
Ela retribui o beijo com paixão e vergonha em igual medida. Ela esconde o rosto quando ele se afasta. Vermelha debaixo dos dedos.
O embrulho resiste pouco tempo aos dedos do rahu. As fitas de palha estalando ao se quebrar. A tampinha de madeira revela uma semente presa por um fio de fibra. "Ela disse que dá proteção." Ela balança a mão como se fosse algo bobo. "Eu usei. Nós prendemos um deus da colheita debaixo da lua vermelha." Ela tenta dizer como se não fosse nada. Mas era, para ela, era importante. "Eu to viva então pode ser que funciona, não?" Ela pega o cordão da caixa e sobe no uratha maior para passar o cordão pelo pescoço dele. "Pronto. Pra te proteger dessas outras mulheres que ficam babando no meu Lua cheia." Ela sorri travessa mostrando os dentes e o beijando de novo. Cheia de sede. Desejo. Ela escorre para o chão depois disso. "Me fala, como tem sido o tempo sem mim? Me conta algo novo."
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Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº334
Re: Connor Mcleary
Connor: Não tem ninguém babando nada, seu Lua Cheia tá vivendo num beco e quase perdeu o saco.
Ela gargalha e cobre a boca envergonhada. "Sabe que ia voltar, né?" Ela fala forçando as palavras entre as risadas. "Cuidado com eles. O segredo tá do lado deles." Mas ainda lutando contra as risadas.
Connor: Será que eu sou tipo médium? Há cinco meses eu não acreditava nem em fantasma… Cacete!
Ela fica cada vez mais séria. Mais imóvel a cada palavra. A Tuya que ele conheceu em Londres. Mais Questiona o Céu que a mulher alegre de um instante antes. Os olhos escuros vasculhando Connor. Esquadrinhando seu rosto.
"Muitas forças poderiam tentar te manipular assim. Com suas memórias e sentimentos. Alterando e implantando e apagando." A preocupação debaixo de cada palavra. "Mas eu já ouvi falar. O Guardião Lunar tem muitos misterios e os revela de formas tão diversas quanto a areia dessa praia." Ela empurra um punhado com o pé. "Dois grãos nunca são iguais." Ela segura os braços do rahu. "Eu vou fazer perguntas. Eu sou boa nisso." Ela suspira. "Tem outra coisa. Uma coisa ruim. Eu vi um... Uma coisa. Eu acho que era um espírito imitando um humano. Ou um humano se fazendo espírito. Se incomoda se eu ficar por uns dias?" Ainda séria. Pensativa. Os olhos ainda fixos nele.
Ela gargalha e cobre a boca envergonhada. "Sabe que ia voltar, né?" Ela fala forçando as palavras entre as risadas. "Cuidado com eles. O segredo tá do lado deles." Mas ainda lutando contra as risadas.
Connor: Será que eu sou tipo médium? Há cinco meses eu não acreditava nem em fantasma… Cacete!
Ela fica cada vez mais séria. Mais imóvel a cada palavra. A Tuya que ele conheceu em Londres. Mais Questiona o Céu que a mulher alegre de um instante antes. Os olhos escuros vasculhando Connor. Esquadrinhando seu rosto.
"Muitas forças poderiam tentar te manipular assim. Com suas memórias e sentimentos. Alterando e implantando e apagando." A preocupação debaixo de cada palavra. "Mas eu já ouvi falar. O Guardião Lunar tem muitos misterios e os revela de formas tão diversas quanto a areia dessa praia." Ela empurra um punhado com o pé. "Dois grãos nunca são iguais." Ela segura os braços do rahu. "Eu vou fazer perguntas. Eu sou boa nisso." Ela suspira. "Tem outra coisa. Uma coisa ruim. Eu vi um... Uma coisa. Eu acho que era um espírito imitando um humano. Ou um humano se fazendo espírito. Se incomoda se eu ficar por uns dias?" Ainda séria. Pensativa. Os olhos ainda fixos nele.
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- Mensagem nº335
Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº336
Re: Connor Mcleary
"Somos difíceis de matar e parar. Mas alguns coisas quase inofensivas podem ser devastadoras para nós." Ela parece pensar um pouco ficando com a testa franzida de preocupação. "Eles podem voltar. Cuidado com o segredo, Connor." Mais medo que repreensão.
"Tá quebrando rádios por aí?" Ela diz com carinho e segura o rosto dele com as duas mãos. "Eu vou ajudar. Vai ficar tudo bem."
Ela sorri quando Connor faz a insinuação sobre a tribo. " Eu tenho uma tribo, Rei Vermelho, ela não é forte ainda, mas essa é a parte menos importante de uma tribo." O dedo indicador bate duas vezes bem de leve contra o peito dele. A boca perdida entre em um sorriso e algo amargo.
"Ponta de lança... Deixa de ser preguiçoso. Você vai ter que aprender e se dedicar. Talvez até ler." Ela diz as ultimas palavras com ameaça fingida e um tom dramatico. Uma gargalhada com som de sino explode logo depois.
--
"Ele não deixou nenhum rastro que fizesse sentido." Ela reclama. "Nunca vi um espírito assim. Cheirava a gente. A sangue humano. A ossos e pele. " Ela joga do lado dele um pequeno bloco de notas amarelo. Daqueles em que se arrancam as páginas para colar. A letra era bonita em inglês.
Salisbury - Bradley "Quebra Crânio"
Tohori - Ormomu "Cruza portal"
Antrim - Margareth "Estalos"
"Procurei muito." Ela diz bufando e deixando a raiva sair. "Alguns lugares velhos tem historias que parecem com o que você disse. Pelo menos um pouco. Eu iria procurar se fosse você, eu mesma vou para bem perto de Tohori. " Ela ajeita o cabelo em coque e depois o bagunça de novo. A luz do sol era fraca no fim de tarde, mas o pouco que entrava filtrado pelas cortinas amarelados do hotel ficava bem nela.
"Eu persegui..." Ela deita no pé da cama e segura um dos pés de Connor com delicadeza, as unhas arranhando a sola. "... Não consegui pegar, muitas fronteiras. Muitos espíritos hostis. Famintos também. " Ela mostra os dentes como se fosse uma fera e aperta o pé preso. "Eu vou embora de novo. É tão bom ficar." A voz cheia de indecisão.
"Tá quebrando rádios por aí?" Ela diz com carinho e segura o rosto dele com as duas mãos. "Eu vou ajudar. Vai ficar tudo bem."
Ela sorri quando Connor faz a insinuação sobre a tribo. " Eu tenho uma tribo, Rei Vermelho, ela não é forte ainda, mas essa é a parte menos importante de uma tribo." O dedo indicador bate duas vezes bem de leve contra o peito dele. A boca perdida entre em um sorriso e algo amargo.
"Ponta de lança... Deixa de ser preguiçoso. Você vai ter que aprender e se dedicar. Talvez até ler." Ela diz as ultimas palavras com ameaça fingida e um tom dramatico. Uma gargalhada com som de sino explode logo depois.
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"Ele não deixou nenhum rastro que fizesse sentido." Ela reclama. "Nunca vi um espírito assim. Cheirava a gente. A sangue humano. A ossos e pele. " Ela joga do lado dele um pequeno bloco de notas amarelo. Daqueles em que se arrancam as páginas para colar. A letra era bonita em inglês.
Salisbury - Bradley "Quebra Crânio"
Tohori - Ormomu "Cruza portal"
Antrim - Margareth "Estalos"
"Procurei muito." Ela diz bufando e deixando a raiva sair. "Alguns lugares velhos tem historias que parecem com o que você disse. Pelo menos um pouco. Eu iria procurar se fosse você, eu mesma vou para bem perto de Tohori. " Ela ajeita o cabelo em coque e depois o bagunça de novo. A luz do sol era fraca no fim de tarde, mas o pouco que entrava filtrado pelas cortinas amarelados do hotel ficava bem nela.
"Eu persegui..." Ela deita no pé da cama e segura um dos pés de Connor com delicadeza, as unhas arranhando a sola. "... Não consegui pegar, muitas fronteiras. Muitos espíritos hostis. Famintos também. " Ela mostra os dentes como se fosse uma fera e aperta o pé preso. "Eu vou embora de novo. É tão bom ficar." A voz cheia de indecisão.
- Ankou
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- Mensagem nº337
Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº338
Re: Connor Mcleary
Ela faz que sim quando ele fala sobre o primordial. "Eu prometi, jurei, que ia compartilhar a dor dela até o fim. Ela separada da família, dos irmãos. Eu sigo o mesmo caminho, por nós Duas. Para reparar o que foi quebrado." Ela fala com uma mistura de solenidade e embaraço.
"Você é bem mais que Isso, precisa ser. A Lua não teria te escolhido se não fosse." A voz carregada de emocão e certeza.
--
Ela estala a língua com a sugestão do rahu. Frustrada. "Não vou poder ficar. Não vou acabar com essa presa." Cada palavra forçada para fora com raiva e controlada com precisão. Já nem tão controlados os dedos apertam um pouco mais e unhas fazem cocegas.
"Então está caçando a serviço dos espíritos para mudar o caminho natural do seu território? Não Vai deixar o professor entediado?" Ela pergunta com falsa inocência. "Não é a hora de falar com Ash, mas vai ser. Cuidado com os espíritos, de verdade, as vezes tudo que eles deixam para gente é vingança. Mas alguns te roubam até isso." Um afago e ela se deixa levar surpresa com a mudança do Lua cheia. Ela acha graça, mas os beijos desfazem o sorriso em algo mais sério e intenso. Algo quente que responde a provocação com as pernas que engancham nos braços enormes de Connor. O gemido é quase um miado e quando ela puxa seu corpo descola da cama chegando mais perto do outro uratha muito mais difícil de mover.
--
"Uma mulher, dizem que é louca." Ela diz esticada preguiçosa na cama. "Dois lugares são aqui. Reino Unido. Sohori é Africa." Ela fala devagar sem nenhum sentimento complexo passando por seu rosto. Um sorriso satisfeito e languido na boca.
"Você é bem mais que Isso, precisa ser. A Lua não teria te escolhido se não fosse." A voz carregada de emocão e certeza.
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Ela estala a língua com a sugestão do rahu. Frustrada. "Não vou poder ficar. Não vou acabar com essa presa." Cada palavra forçada para fora com raiva e controlada com precisão. Já nem tão controlados os dedos apertam um pouco mais e unhas fazem cocegas.
"Então está caçando a serviço dos espíritos para mudar o caminho natural do seu território? Não Vai deixar o professor entediado?" Ela pergunta com falsa inocência. "Não é a hora de falar com Ash, mas vai ser. Cuidado com os espíritos, de verdade, as vezes tudo que eles deixam para gente é vingança. Mas alguns te roubam até isso." Um afago e ela se deixa levar surpresa com a mudança do Lua cheia. Ela acha graça, mas os beijos desfazem o sorriso em algo mais sério e intenso. Algo quente que responde a provocação com as pernas que engancham nos braços enormes de Connor. O gemido é quase um miado e quando ela puxa seu corpo descola da cama chegando mais perto do outro uratha muito mais difícil de mover.
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"Uma mulher, dizem que é louca." Ela diz esticada preguiçosa na cama. "Dois lugares são aqui. Reino Unido. Sohori é Africa." Ela fala devagar sem nenhum sentimento complexo passando por seu rosto. Um sorriso satisfeito e languido na boca.
- Ankou
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- Mensagem nº339
Re: Connor Mcleary
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- Mensagem nº340
Re: Connor Mcleary
Connor escreveu:Tentando manter estável, não tem nada de natural nessa merda.
"Não vai encontrar espíritos de água em um vulcão. Não vai encontrar espíritos de fogo no fundo do mar." Os olhos sérios. "Coisas mudam, a duzentos anos nem existiam espíritos de televisão ou rádio. Não existiam automóveis e tecnologia. Acha que eletricidade tinha tanto poder na cidade?" Ela não completa o raciocínio. Só deixa a pergunta fazer seu caminho na cabeça do rahu.
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Ele fala sobre a conversa com o outro mestre do ferro, mas ela só parece disposta a responder com grunhidos satisfeitos.
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A respostas as mensagens do lua cheia chegam de formas bem diferentes.
Quebra Crânios manda uma mensagem simples e curta. "É bem vindo irmão. O passado está escrito no chão, venha ler." As palavras carregadas pelo vento da mesma forma que foram enviadas. Elas parecem sinceras e foram as primeiras a chegar.
A resposta de Estalos é uma surpresa, ela chega através da mãe. "Filho, uma companheira está perguntando por você. Ela disse para não chegar de mãos vazias. Quer falar disso?" A mensagem no celular, as letras tão comuns e mundanas.
Já a ultima resposta acaba com seu sono. Connor acorda do outro lado. As paredes do quarto descascando e escorrendo sangue. Brasas brilhando nas sombras como olhos. Uma tempestade do lado de fora, o vento carregando poeira e detritos. Um homem entra no quarto que ele dividia com Tuya, mas não passa pela porta e sim por um portal de pedra grande demais para existir ali. Uma lança na mão e sementes no pescoço magro. O cabelo cinza cor de aço. Olhos pretos fixos no lua cheia. "É ele?" A voz grave e despretensiosa. A cabeça se vira como quem escuta atentamente alguma coisa, enquanto isso trovões sacodem o chão e as janelas. O rosto do avô aparece em um reflexo no vidro. "Dá para ver." Ele parece concordar. Pedaços do teto são arrancados pelo vento revelando o céu furioso infiltrado de relâmpagos.
"... Tá me ouvindo? Me leva no aeroporto?" Ela está de pé em frente a porta com um sorriso bobo.