por Brujah Girl Ter Ago 30, 2016 1:27 pm
Diana fica impressionada com aquelas palavras e a antipatia explícita que aquele/a ali tratava-a. Ouvia o nome pelo qual era chamada: Aridiel, e algo se agitava dentro de si de forma repulsiva ao ouvir aquele nome. Além disso, era evidente que aquela criatura não gostava nem um pouco dela, pois fazia questão de destacar seus “pecados”. Ora, uma coisa era ser simpática com as pessoas, outra coisa bem diferente era ser simpática com quem queria atirar-lhe pedras, de forma que responde de forma mais impulsiva:
– Ah sim? Em primeiro lugar, eu não tenho a menor idéia de quem você é, já que educação parece ser algo que você desconhece, mas tudo bem, vou te dizer uma coisa: se não fossem suas asinhas, do jeito que você se comporta, ninguém jamais diria que você é um anjo, porque bondade e humildade parecem ser coisas que você ignora!
Em segundo lugar, não adianta você ficar apontando o dedo para os erros que eu devo ter cometido no passado, se eu nem me lembro quais foram. Eu já fui julgada uma vez, não fui?!
Em terceiro lugar, se vocês estivessem tomando conta dos assuntos de “VOCÊS” como deveriam, eu nem sequer precisaria ter encontrado o corpo do senhor George e pelo que já sei, das outras vítimas que ele fez...
Em quarto lugar, se eu tento ajudar, é porque eu me importo com as pessoas, que tipo de pessoa eu seria se eu cruzasse meus braços e não fizesse nada para impedir o mal ou a morte de inocentes?
E por fim, se o assunto é de vocês, vão tratar dele ao invés de vir aqui me julgar. Na boa, se você é um anjo, eu tô feliz por estar aqui embaixo, tentando fazer o bem a minha maneira. Agora, se me dá licença, eu não vou deixar você estragar o meu dia com essa sua antipatia explícita. Se quer conversar de forma civilizada, se esforce, se só quer me agredir, vai com Deus que eu tô caindo fora!
Ela daria as costas e começaria a se afastar. Decididamente, Diana passara tantos anos esperando para encontrar um outro como ela, mas ver aquele “anjo”, fizera ela se arrepender. Ao menos, se os “anjos” eram todos daquele jeito, ela estava feliz por ter descido a Terra. De qualquer forma, não seria ele/a, que fariam com que ela perdesse a fé em Deus. Se ainda possuía parte de seus poderes, era porque, de alguma forma, o Altíssimo ainda confiava nela, e ela continuaria fazendo o seu melhor possível.