por Brujah Girl Sáb Ago 20, 2016 8:16 pm
Diana quase não consegue acreditar quando percebe que sua tentativa de convencimento não surte efeito esperado na sra. Murphy. Era verdade que Diana não gostava de impor sua vontade sobre ninguém, mas naquela situação, isso era por um bem maior! Era praticamente uma sacanagem que não tivesse funcionado! Que tipo de pessoa podia simplesmente ignorar um pedido angelical?!
“Oh, God! Tem certeza que isto está certo?!? Vamos colaborar, né?!”
O sorriso de Diana se desfaz um pouco. Não há tempo de rebater nem nada, pois Sean já voltava para a sala acompanhado da retratista. Não tinha conseguido. Em alguns instantes os primeiros traços de Kevin começariam a surgir e a polícia saberia quem deveria procurar. A loura responde para Sean:
– É... acho que vou mesmo fazer isso. Acho que preciso de um ar fresco. Me avise quando terminar, ok?
Ela então se levanta, pede licença a todos e se despede da sra. Murphy, deixando a sala.
Já do lado de fora, a anjo encaminha-se para o exterior da delegacia. Tinha o celular em mãos e um dilema na mente. Tinha pouco tempo para resolver um grande problema e assim, é obrigada a fazer algo que, embora quisesse, também não queria, mas que a situação praticamente obrigava. Ela procura em seus contatos pelo nome de Hannah (ONG), aquele era um “contato” falso, não existia nenhuma Hannah naquele número, mas sim uma Rhavenna, e Diana desejava desesperadamente falar com ela... A Demônia poderia ser o seu trunfo para encontrar Kevin antes da polícia, e com sorte, antes de Sean sequer chegar no rastro do demônio assassino.
Ela toca no ícone de ligação, e enquanto esperava sua ligação ser atendida por Rhavenna, começa a cantarolar o refrão de Sympathy for the Devil, um clássico dos Rolling Stones.