Brumas de Baróvia

Zoltan após procurar por retratos da filha da chorosa senhora, achando ou não irá comunicar sua partida rumo a casa do Burgomestre: - Senhores, acho que minha utilidade aqui não tem mais serventia, vou para a casa do Burgomestre, quem me segue?


OFF: Se Zoltan observou algum retrato da garota sumida, fará uma observação mental da mesma para ajudar a procura-la e identifica-la quando a achar.

Enquanto a elfa e o meio elfo saem para procurar alguma pista sobre o destino de Gertruda, Dalnur se ressente por terem danificado a fechadura da porta e decide procurar algo que possa servir. Zoltan permanece no quarto, olhando os quadros enquanto o Clérigo decide retirar a pobre mulher do chão frio e, mesmo não podendo tirá-la de seu transe de desespero, decide colocá-la na cama.

        Novamente os sentidos aguçados da elfa caçadora não deixam nenhum detalhe passar. Ela rapidamente vê um retrato da menina, e após encontrar seu quarto, percebe que não há nenhum sinal de luta. Sua cama estava desarrumada, indicando que ela desapareceu na noite anterior, antes do início da manhã. A janela não parece ter sido forçada e não havia fissuras ou locais secretos onde alguém poderia entrar, porém, ela nota que a chave da porta do quarto ainda está na fechadura, girada de forma que poderia dar a entender que a própria jovem saiu do quarto sozinha.

Gertruda:

        Ao voltar, Zoltan pedia que a elfa acolhesse a mãe (OFF: Se desejar, pode fazer um teste de Sentir Motivação, Diplomacia, ou o que achar mais adequado para a situação). O Clérigo então decidia ir procurar pelo Burgomestre, seguido pelo anão (OFF: Se alguém mais desejar ir junto com ele, pode dizer. Apenas lembrando que os personagens ainda não sabem qual é a casa, se desejarem podem fazer um teste com alguma perícia que considerem apropriada, ou buscar informações nos locais que já passaram). Infelizmente, Dalnur não encontra nada que possa ajudá-lo a reparar a fechadura.

Por fim, os membros que ainda estavam na casa descobrem que têm algo em comum (Vlad) e talvez seu encontro não tenha sido apenas coincidência do destino.

Loriel permanece junto com Lùnathêl e Dalnur. 

Gostava de Zoltan, apesar de ele ser impulsivo, e o clérigo caladão Saarth também era confiável apesar de parecer estranho, mas nenhum dos dois sabia exatamente onde era a casa do burgomestre.

O meio-elfo preferiu ficar junto com a elfa e o paladino, aguardando os próximos movimentos deles.

Enquanto o meio elfo e a elfa permaneciam para consolar a mulher, Dalnur diz que iria até o comércio em busca de equipamento para concertar a porta.

OFF: Se por acaso desejarem ir junto, vou interpretar que a cena abaixo ocorreu da mesma forma, com os PJs acompanhando Dalnur. Se por acaso Zoltan e Saarth também seguiram para o comércio, idem.


        O Paladino então segue até a loja com o letreiro "Comércio de Bildrath".








        Ao adentrar, pode ver um homem atrás do balcão (possivelmente Bildrath).








        Além dele, um homem grande permanecia perto da porta.




Dalnur: -Boa noite meu nobre senhor, qual a sua graça? Me chamo Dalnur e sou um Paladino de An'tè, faço parte de um grupo de aventureiros que chegou a pouco tempo. Queria saber se vocês consertam fechaduras ou instalam portas novas. E claro sobre essas marcas de garras que estão em todas as casas. Vocês estão sofrendo algum tipo de ataque? Onde está a guarda da cidade?


        O homem o olha de forma estranha, de cima a baixo, mas ele parece estar preocupado com outros assuntos para ficar ligando para o tipo de pessoa que visita sua loja.


- Prazer, sou Bildrath. Sim, meu sobrinho costuma fazer esses trabalhos para mim, mas se está desejando consertar algo, receio que terá de esperar até o amanhecer. Não é seguro caminhar pela vila à noite!


OFF: Ainda assim, Bildrath vende fechaduras e praticamente qualquer material ou objeto descrito no livro base, exceto animais, meios de transporte ou símbolos sagrados.

        Quando ouve sobre as marcas de garras, o homem apenas olha para baixo, engole em seco e espera algum tempo para responder:

- Há décadas nossa vila tem sido infernizada pelo Lorde do castelo da colina. Ele se alimenta do sangue dos cidadãos e deixa suas feras soltas para nos atormentarem. Sobre a guarda da cidade? Aqueles que não foram mortos fugiram e hoje em dia a vila está como está. Eu também teria fugido se tivesse mais condições. Os negócios não andam bem há tempos. Poucas pessoas passam por aqui e muitos que tentaram cruzar a floresta para chegar até Golle ou outra cidade, são mais tarde encontrados sem vida nos bosques. Essa é uma terra esquecida por An'tè, cavaleiro! Mas então, vai ficar perguntando sobre nossa desgraça ou vai comprar algo?

        Não muito tempo depois, Zoltan também adentra a loja, e ao ver Dalnur no local pergunta ao comerciante onde ficaria a casa do Burgomestre.

        Mais uma vez ele engole em seco:

- A mansão do Burgomestre? É a última casa a Oeste da vila, a maior casa que vocês verão, não há como errar. Porém, caso estejam à procura do Burgomestre, receio dizer que ele já não está mais entre nós. Foi morto na noite de ontem. Os únicos residentes da casa são sua filha, a jovem Ireena e seu filho mais velho, Ismark, que a esta hora deve estar enchendo a cara na taverna do outro lado da rua!

O clérigo ia andando pela cidade observando as casa e os lugares para onde ir perguntar pelo tal do Burgomestre, após alguns instantes caminhando notou que o guerreiro o outro anão, que havia entrado na briga de gaiato lá na taverna, estava andando ao seu lado. Bom, pensou que iria sozinho nessa busca. Após disso percebeu que Zoltan tinha mudado de direção novamente e entrou numa loja antes não percebida pelo clérigo.

Ele parou e olhou sem entender, mas acabou por seguir o guerreiro. Chegando lá viu que o anão paladino, Dalnur, também estava lá. Entrou na loja e pegou a conversa no meio. Ouviu lojeiro falar sobre de An'te ter abandonado a cidade.

- Não deixe o seu coração ficar duro bom homem. De An'te enviou a mim e outros para ajudar nos problemas da sua cidade. Você pode me dizer que tipo de feras atacam essa cidade a noite?

Quando ele fala sobre a casa do Burgomestre Saarth faz uma reverencia, agradece a indicação e lamenta a morta do chefe do burgo. Já sobre a porta destruída da mulher o clérigo se virar para o paladino.

- Não precisa rogar pela ajudar do bom homem da loja, eu mesmo posso concerta-la. Eu tinha acabado de esquecer do detalhe da porta dela na minha ânsia de ir atrás do Burgomestre, mas posso voltar com você e resolver isso em poucos instantes.

Enquanto Dalnur falava sobre escoltarem seu sobrinho para reconstruir a porta, um leve sorriso já se abria em seu rosto:

- Bem, não costumo fazer isso, então terei de cobrar uma taxa a mais, além disso tem o percentual de meu sobrinho, e mais o fato de estarmos trabalhando á noite, o risco de periculosidade, o fato de eu ter de ficar sozinho protegendo a loja à noite... bem, receio que terei de lhe cobrar... deixe-me ver... 60 PO!

        Porém, quando o Clérigo diz que ele mesmo pode concertar a tranca, o sorriso do homem se desfaz.

- Hã... bem, mas vocês podem querer comprar uma tranca extra, não é?! Para o caso dela ser danificada novamente, sabem como é! E talvez algumas cabeças de alho, não?! Elas nunca são demais! Talvez algumas armas, que tal?! Não?! Ou quem sabe algo alcoólico para passarem a noite?

        Quando perguntado sobre as criaturas que atacam a vila e onde ficaria a taverna:

- Criaturas da noite, meu bom homem! Lobos, Wargs, inclusive há boatos sobre as temíveis feras da lua, bestas que de dia andam como homens, mas em noites específicas tornam-se verdadeiros monstros. Até mesmo o terreno sob a vila foi amaldiçoado, pois boatos falam até mesmo de mortos levantando-se de suas tumbas para levarem os vivos para o além. Quanto à taverna, é a velha Taverna Sangue na Videi... digo,  Sangue da Videira, logo ali ao lado!

Saarth já estava perto de voltar para a casa da mãe da Gertruda quando Dalnur falou sobre abençoar agua e comprar uma espada de prata.

- Imagino que uma espada folheada a prata não seja suficiente, tem que ser de prata mesmo - Saarth fala para o anão.

Ele se vira para o vendedor e diz:

- Muito obrigado por sua ajuda, mas procuraremos um ferreiro que tenha completamente feita com o material - O clerigo já caminhava para a porta de saida - Nós podemos resolver o problema das armas depois de falarmos com os filhos do Burgomestre e ter consertado a porta da mãe de Gertruda.

Após falar com o anão ele se retira rumo a casa da mulher que chorava para consertar a porta.

Enquanto continuava ali, na casa daquela mulher, a protegendo, passo a pensar na filha que havia desaparecido. Seu quarto, afinal, não possuía qualquer sinal de luta e até mesmo a chave em sua porta me fazia pensar que teria saído de casa por conta própria. Disse ao anão que não o faria, mas a nova dúvida me obriga a fazer perguntas.

– Eu, também, sei a dor de perde alguém amado. – digo, sentando na cama da mulher e segurando sua mão – Não paro de pensar em como deveria ser essa casa, aposto que ficavam sempre juntas.  Preciso saber, como agia Gertruda nos últimos dias?

Diplomacia:

Já que passo algum tempo com o Elfo de cabelos loiros, também puxo conversa com o mesmo.

– Afinal, o que te trouxe até Baróvia, Loriel? É uma longa viagem saindo do Vale de Rhawe.

Quando os outros voltam, os levo até o quarto da garota, mostro o quadro com seu rosto e comento sobre a chance dela não ter sido sequestrada, mas sim fugido por conta própria. Também os questiono se haviam descoberto algo que pudesse nos ajudar e o que faríamos agora.

Saarth pega as peças caidas da porta no chão e bota no lugar, fecha os olhos e fala:

- Restore em sua completa finalidade - orou o clerigo.

Com isso a fechadura automaticamente se consertou e o clerigo testou-a abrindo e fechando a maçaneta.

- Pronto resolvido - afirmou ele.

mecânica:

Assim como Zoltan havia pedido, a elfa consola a mãe magoada pela perda da filha.

Lúnathêl: – Eu, também, sei a dor de perde alguém amado.  Não paro de pensar em como deveria ser essa casa, aposto que ficavam sempre juntas.  Preciso saber, como agia Gertruda nos últimos dias?


        Pela primeira vez desde que chegaram à casa, Maria parecia sair temporariamente de seu transe, olha nos olhos da elfa e reconhece a mesma dor que estava sentindo refletida neles. Ainda em lágrimas ela começava a falar: O pai da menina morreu quando ela era muito jovem, defendendo a casa das criaturas da noite que a assolam constantemente. Para proteger a inocência da menina, a mãe diz que ele saiu em uma missão e um dia voltaria. Após a morte do marido, Maria teve de cuidar sozinha da filha, e com medo de perdê-la também, tornou-se uma mãe super protetora, praticamente impedindo que a menina saísse de casa.
        Gertruda cresceu como uma menina inocente, pouco ciente das maldades do mundo além das paredes de sua casa. Sem amigos, o único hobbie da menina era ler os livros e romances de sua mãe, e durante a puberdade, ela tornou-se fascinada com os contos e histórias fantásticas dos livros em que lia.
        Mesmo protegendo sua filha, certo dia, Gertruda acabou ouvindo falar sobre o misterioso Lorde do castelo da colina, mas ao invés de temê-lo, passou a criar uma fantasia em sua mente, onde ele era seu príncipe encantado que a levaria para seu castelo, onde ela viveria uma história de amor como as que lia em seus romances.
        Maria então impediu que a menina continuasse lendo tais histórias e a mantinha constantemente trancada em seu quarto, até a última noite onde a chave apareceu misteriosamente do lado de dentro do quarto.

        Após desabafar, a mulher voltava a chorar com força total e dificilmente seria retirada desse estado. Mais ou menos nessa hora, o trio retorna para a casa enquanto a elfa conversava com Loriel. Enquanto o clérigo conserta a porta, o Duergar vai preparar uma refeição para a senhora.


OFF: Após postar, vi que o Edu havia feito mais uma postagem, hehe. Hoje mais tarde posto a próxima cena, se desejarem, podem interagir até lá.