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    Capítulo 1

    Luxi
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    Mensagem por Luxi Qui Nov 09, 2017 6:20 pm

    Um louco nunca gosta de ser chamado assim. A palavra da garota cravou nele deixando-o ainda mais furioso. Não admitia. Não aceitava sua condição. Além do mais, ela o desacreditava completamente com aquela palavra tão simples. É claro que agia como se não se importasse com coisas como o diário médico dentro da mala, mas quando alguém se deparava com aquilo, expondo-o daquela maneira, mesmo sem querer, fazia sua cabeça quase explodir de tensão e, bem la no fundo e pouco explorado, vergonha. Porque não era como se suas ações fossem resumidas a pura e simplesmente loucura. Pelo menos ele achava que estava fazendo completo sentido. Tinha motivos para tudo aquilo. Eunjoo recebeu aquela sequência de ações ainda mais insanas por tê-lo provocado. Tinha vontade de apertá-la pelos braços e gritar com ela até que parasse de olhá-lo daquele jeito.

    O toque de Chaeyoung o fez desacelerar um pouco. Lançou um breve olhar de soslaio, mas embalado pelo ódio do momento. Estava confuso. Por que Chae estava defendendo a garota que tinha acabado de agredi-la? Lançou um olhar de morte para ela também, mas ela pôde ver que uma linha de seu rosto relaxou e sua mão também, permitindo que a outra se mexesse.

    Hyun Hee a olhou sedento pelo desafio. Um sorriso se formou trêmulo e largo. O golpe no ombro terminou de apertar um botão. O rapaz riu alto e gritou para as costas dela.  

    - Estou esperando por isso, jagiya! (“honey”/ babe)!!   - a última palavra foi praticamente cuspida em raiva e ironia, fazendo virar o corpo agora para uma Chae confusa.

    Novamente, a platéia do circo estava toda em volta olhando. Como isso o irritava! Era quase como se conseguisse ouvir as vozes mentais de cada um. Queria bater em todos eles. Cerrou o punho e focou em quem estava bem a sua frente.

    Não estava com paciência para perguntar por que ela tinha defendido Eunjoo, nem queria pensar nisso. Tinha muita gente em volta. Era difícil lidar. Então ele apenas recuperou a mochila, passou por ela e colocou uma mão em seu ombro e falou em tom bem sério.

    - É bom cuidar melhor do seu broche. - A mente começava a esfriar um pouco e ele lembrou do momento em que a menina mordeu a outro. - Se bem que acho que fez um bom trabalho. Não sabia que joaninhas mordiam para se defender… - virou o rosto para olhá-la. Tinha um sorriso debochado, estava rindo dela, mas de uma forma provocativa. Então ficou em silêncio e seus olhos a fitaram profundamente, demonstrando que tinha pensamentos maliciosos sobre aquele seu comentário, mas que não precisava nem expor. Chaeyoung poderia ser criativa da forma como quisesse para interpretar aquele olhar, porque ele simplesmente não disse nada. De repente apenas sorriu com o canto da boca e removeu a mão de seu posto.

    - Eunjoo é louca. Tome cuidado. - disse de forma descontraída, já de costas para ela e continuando seu caminho. - A propósito, acho que ganhei mais um favor seu - olhou para trás e sorriu.

    Hyun Hee passou pelo refeitório, mas simplesmente não queria ficar mais ouvindo cochichos e ter aquela terrível impressão de que os rostos sempre viravam para ele. Não. Chega por hoje. Mandou mensagem para seu serviçal e pediu que ele simplesmente saísse com o carro. Não tinha um endereço certo, mas de repente pediu que ele parasse na esquina do primeiro bairro que chamasse atenção dele: procurava por lugar sem nenhum requinte, uma concentração de restaurantezinhos escondidos, uma jóia rara esquecida que ele estava a fim de descobrir.

    - Pode me deixar aqui. Eu me viro.

    Não tinha um restaurante específico que gostaria de ir, mas queria passear pela rua para encontrar algo com aquele perfil. Inconscientemente sentia saudade de comida mais artesanal, mais… familiar. Além disso, fugia do estereótipo Gangnam. Já chega de ricaços pelo dia.

    Capítulo 1 - Página 12 Vk4RNbC
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    Mensagem por Persephone Qui Nov 09, 2017 7:55 pm

    [HYEMIN]

    SungKi estava parado atrás do sofá com o controle na mão enquanto a televisão Ultra HD exibia, com sua alta qualidade, todo o rosto de Hyemin com perfeição enquanto ela voltava para o seu lugar depois de ter quebrado um ovo podre na cabeça de Kim Joo-Hyuk. Sung encarava a filha fixamente e não havia nenhuma oscilação em sua expressão. Hyemin estava nervosa, piscava muito e não parava de umedecer os lábios.

    Enquanto o pai a encarava com os olhos meio cerrados e deixando os lábios formarem uma linha fina de seriedade e muita, muita decepção.


    Piorou quando ouviu a mentira vindo dos lábios dela.

    - Quando foi que você começou a mentir de modo descarado assim, Hyemin? Ou melhor, com quem você aprendeu: com sua tia ou sua amiga?

    Havia bastante rancor em suas palavras e o homem respirou fundo, apertando o controle na própria mão.

    - Mentir agora só piora sua situação. Acha mesmo que é capaz de me dar o diploma de idiota?!?!

    Tacou o controle no sofá e o objeto quicou antes de cair no chão, no tapete que fazia conjunto com o sofá e a mesa de centro.

    - Sempre soube que você era uma menina mimada. Sempre soube que pequei nesse aspecto com você, mas...isso? - Apontou a tv e manteve uma mão na cintura. - Que tipo de ser humano eu tenho na minha casa, Hyemin?! Você acha isso algo digno? Humilhar essas pessoas sem motivo algum??? Humilhar…esse menino em particular??

    Respirou fundo, puxando o ar com força e não se conteve. Seguiu até a filha e a pegou pelo braço, encaixando com perfeição ali e a pressionando com certa força para arrastá-la até o sofá. Jogou a menina quase que com a mesma vontade que tinha jogado o controle antes.


    - Sente-se e escute bem o que vou te falar. - Ergueu o dedo. - 5 milhões de wons é um valor que eu ganho por segundo e que estou perdendo enquanto discuto com você sobre uma coisa que jamais pensei que você fosse capaz de fazer. O valor não significa nada, mas o ato sim, Hyemin. Esse menino, acaso você não se recorde, é o filho do meu braço direito daquela empresa. Você deve mais à mãe desse menino do que possa imaginar nessa sua cabecinha avoada!

    E continuou, sem dar tempo de pausa e replicas.

    - O que me magoa e decepciona é saber que ainda ontem, saímos juntos e você teve estômago para jantar tranquilamente, sem nenhum tipo de remorso mesmo depois de minha pergunta sobre o seu dia. O que me magoa é ver que você está mais parecida com sua tia do que eu gostaria que fosse! - Fechou os punhos. - Isso não vai ficar assim, está me entendendo? Só pra começar, você vai me dar seu telefone e todos os seus cartões de crédito. Não vou pegar para sempre, domingo eu te devolvo, SE e somente SE você pedir perdão para esse menino amanhã. E eu vou saber se você pediu desculpas ou não porque vou perguntar à mãe dele, Hyemin. Se você não pedir desculpas, a única forma que você vai ter dinheiro de novo é trabalhando. Boa sorte.
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    Mensagem por Gakky Qui Nov 09, 2017 8:04 pm

    Jae-ki estava tão irado e ferido em seus sentimentos, que não conseguia entender Eun-bi, só sabia que se ficasse mais ali, acabaria explodindo e gritando. Quando o olhar deles se encontraram tão perto por alguns instantes, Jae-ki sente o coração doer mais uma vez. Quantas vezes mais seria apunhado desse jeito? Tantas pessoas já tinham sido cretinas com ele, mas agora que era essa garota, era muito pior. Ficava tão fraco pro causa dela.

    As explicações que ela tentava dar, eram muito sem sentido. Ele não conseguia entender como mentir daquele jeito o protegeria, de qualquer forma foi ele que tinha sido atingido e todos sabiam, a bailarina só tinha tirado o corpo dela fora, e com isso diminuído a gravidade das ações do loiro. Era até mais irritante ver como ela tentava se justificar, já que era impossível estar protegendo ele ao poupar Taemin. Tinha muita coisa ainda que poderia continuar discutindo com Eun-bi, como o fato de que se Eun-bi o tivesse denunciado, com certeza até os riquinhos veriam Taemin com outros olhos, mas sendo só um bolsista o agredido, quem ligaria? Era até provável que ficassem do lado do loiro, o herói da classe alta expulsando os insetos da escola. Saiu irritado sem olhar para trás, tinha que sair, porque estava a ponto de gritar e fazer uma cena na efermaria, coisa que não seria bom agora.

    Ao sair, mais problemas surgiram, como sua mochila e seu material estragado. Nem mesmo o celular cooperava agora. Na secretária teve que pedir o dinheiro da passagem, era humilhante, mas o que poderia fazer? Tinha que resolver seu problema de alguma forma, e se tinha uma coisa que aprendeu sendo pobre, é que orgulho não pagaria sua passagem de volta. Viu novamente a Senhorita Yang e ficou surpreso quando ela pedir pra ver sua mochila. No começo hesitou, mas assim que ela explicou, Jae-ki pegou a mochila e deixou que a mulher visse.

    - Vai me dar materiais novos?
    - Perguntou surpreso e boquiaberto - Hum... Não é muita coisa, só alguns cadernos e uma caneta, porque as roupas do meu trabalho vão secar e o lápis também pode secar depois, eu acho, nunca um lápis meu caiu na água.

    Quando pegou o dinheiro das passagens ficou novamente surpreso, era para semana inteira. Será que ela tinha entendido errado? Também não entendeu porque queria que ele passasse ali de manhã, mas imaginava que talvez fosse para pegar cadernos novos.

    - Eu só pedi a passagem de hoje, isso aqui dá para semana inteira - Falou para a mulher preocupado, como se tivesse concertando um mal entendido. Já que tinha dito que pagaria amanhã o que havia pegado, era estranho receber a semana toda agora e não queria passar por devedor nessa escola, mesmo que pudesse dar uma de esperto agora, ainda tinha dignidade, e não daria esse gostinho a esse povo rico.

    Depois que saiu e encontrou Taemin, Jae-ki só ficou com mais ódio. Ver como ele sorria mesmo frente a suas palavras ameaçadoras, era revoltante. O loiro realmente parecia se achar invencível, e depois de Eun-bi o ter protegido, com certeza deveria estar se sentindo um Rei. E o que mais revoltava Jae-ki nesse momento, era olhar para Taemin e ver como a reputação de um agressor de mulheres ficava intacta ou até melhor, por ter sido o corajoso ao jogar o bolsista no lago, ou até o cara divertido por zombar de gente como ele. Enquanto isso, a reputação de Jae-ki só diminuía, mesmo que não tivesse feito nada de errado e até mesmo depois de ter resgatado a bailarina, ainda assim, saberia que só colheria mais desprezo. Já que o ganhou foi ver ela defendendo esse esnobe.

    Mas mesmo estando com raiva de Eun-bi, odiava ver Taemin falando dela desse jeito. Sabia que talvez era idiotisse de sua parte defênde-la, mas não conseguia evitar, era quase que instintivo. Além disso, achava que só ele tinha direito de reclamar da Eun-bi, não um garoto tão sujo quanto Taemin. Por isso logo respondeu:

    - Mworago? (o que disse?) Não fale assim dela!! Eun-bi não é uma qualquer! Quem você acha que é para falar que ela não tem honra? Isekiya! E não importa meus motivos! Só esteja lá!

    Jae-ki decorou mentalmente o endereço dado pelo loiro, não precisava anotar. Seu sangue ferveu mais um pouco ao ouvir como Taemin desdenhava de sua coragem. Respirou fundo para não dar um soco nele ali mesmo e respondeu:

    - Tuejyeo *(vá para o inferno)- Xingou, em seguida quis mudar só um pouco o horário - Só mude para as 22 horas, eu trabalho até as nove, mas não vou me atrasar! Você já não sei...

    Jae-ki sai cheio de marra e muito revoltado, ansiava por dar uma lição nesse cara, queria apagar esse sorriso dele, essa confiava que tinha estampada na cara. Depois de comer umas frutas e comer uvas no caminho, entrou no metrô para ir ao seu bairro. Sentiu que as pessoas o olhavam por causa das roupas úmidas e do seu estado tão desalinhado. Ainda sentia um pouco de frio por causa das roupas. Recebeu a mensagem de Won Bin e respondeu com sms, a moda antiga, gastando um pouco do seu pacote, infelizmente. Tinha comprado um pacote barato de sms para poder mandar mensagens urgentes a Halmoni, que não tinha wifi.

    Recebeu a reposta de Won Bin e hesitou um pouco antes de respondê-lo. Jae-ki ficou pensando o faria depois de chegar no seu bairro, ir para a "Toca" e contar tudo ao Ji-hoo, ou para casa. Se fosse falar com Ji-Hoo poderia aproveitar o Wifi e trocar de roupa. Porém se fosse ver o seu líder, teria que contar tudo que aconteceu e provavelmente iriam se meter nesse caso. Claro que fariam Taemin conhecer um pouco do inferno, sua gangue já tinha declarado guerra a alguns cretinos por sua causa, era assim que funcionava, um protegia o outro, havia lealdade entre eles, como uma matilha de lobos. Porém deixar que ele entrasse agora em seus problemas, parecia arriscado para Jae-ki que não queria perder essa oportunidade. Qualquer coisinha parecia ameaçar sua sobrevivência no colégio, então tentaria primeiro resolver por si mesmo. Também odiaria contar sobre Eun-bi a eles, que acabaria entrando no meio da conversa. Não queria que a garota conhecesse os caras de sua gangue. Olhou para mensagem de Won Bin mais uma vez, sentiu que poderia confiar nele, então mandou uma resposta com o endereço, só que dessa vez como sms a cobrar, não iria desperdiçar seu pacote:

    " Vai ser daora se você vier, estamos do mesmo lado, mas não quero que se envolva na luta, é só eu e Taemin. 22h, no Jhk Scrap Yard. 1330-18 Seocho-Dong, Seocho-Gu. Sobre Eun-bi, ela mentiu de novo. Nunca confie nessas garotas. Falo com você mais tarde, se vier. Sem wifi e sem créditos agora. "

    Depois ele aproveita para cochilar no metrô. Quando chegou no seu bairro, Jae-ki vai caminhar para casa, vestiu seu casaco molhado que trazia na mochila, em vez do blazer, para não chamar tanta atenção pelo uniforme. Talvez estivesse quase seco agora pelo tempo que demoraria a chegar em seu bairro e dependendo do clima. No caminho para casa, planejava tomar um banho quando chegasse, trocar de roupa e ir para o trabalho no horário adequado, se sobrasse tempo, cochilaria um pouco ou rabiscaria algo.


    Capítulo 1 - Página 12 OQyMeP8
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    Mensagem por Luxi Qui Nov 09, 2017 9:43 pm

    A expressão de seu pai não estava melhorando nem um pouco. Pelo contrário, parecia cada vez mais sério. Não riu ou reagiu. Apenas a desprezava silenciosamente.. Fez um biquinho, sentindo que não conseguiria controlar aquelas lágrimas em breve, muito menos atenuar a situação ou levá-la para um lado cômico, pois tudo só piorava.

    Arregalou os olhos, indignada e triste por ele ter acusado sua melhor amiga e segunda mãe daquele jeito. Como podia?

    - Não fala assim delas! - estava brava, mas o choro guardado fazia soar como um choramingo.

    A voz do pai ficou mais grave e ela se encolheu quando ele se exaltou, fechando os olhos enquanto o controle quicava. Tinha feito algo muito mais errado agora e estava apavorada com a ideia de que não sabia quando aquele stress todo acabaria. Estava mesmo só começando.

    Chamada de mimada, sentiu aquela crítica cair sobre ela como se fosse o controle. Poxa, o que tinha feito agora? Ele estava falando dela como pessoa, no geral, em outras situações. O que mais tinha feito de errado? Quando tinha desagradado o pai nas outras vezes? Não conseguia saber. Franziu o rosto todo, arrasada. “Que tipo de ser humano” era? Sério mesmo? Não tinha atacado aquelas meninas! Só o maldito do…

    Ouviu a parte que ele defendia Joo Hyuk. Então ela mesma não aguentou, explodindo com as lágrimas que começaram a escorrer em seu rosto.

    - MAS ELE MERECEU! AI!

    Seu coração foi parar na boca, com medo do que o pai faria, então caiu o sofá, com a mochila saindo meio desajeitada das costas, com as alças presas na metade do braço.. Não conseguia respondê-lo agora, estava retraída e com alguns fios de cabelo colados no rosto vermelho. Se antes estava contida, agora não conseguia mais parar de chorar, fazendo um esforço para continuar olhando para ele.

    Capítulo 1 - Página 12 Ec5edf7dfc50040215fed5c67b49b35b

    Sim, ela lembrava muito bem da mãe de Kim Joo Hyuk e sentiu uma breve saudade daquele tempo em que convivia com ela. Sentia vergonha por ter feito mal para aquele passado, mas tudo começou com aquele garoto jogando aquilo fora primeiro. Foi a vez de arregalar os olhos de novo. O pai estava dizendo que não gostava dela porque ela era parecida com a tia? Era uma das coisas que ela mais gostava e mais queria! Pois admirava tanto Chun Ja. Fez uma nova careta com a nova leva de lágrimas que queriam sair, mas então teve que engolir tudo com aquela ameaça e proposta.
    - EH!? WAE (Por quê)???? Isso não é justo!!! Eu não vou fazer isso! Não vou! Não vou falar com aquele macaco idiota. EU NÃO VOU. O senhor não pode fazer isso! Não pode! O SENHOR pode gostar deles mas EU não gosto. Não pode me obrigar a isso! - ela levantou, ou pelo menos tentou, abraçando a mochila, para proteger seus pertences.
    Capítulo 1 - Página 12 K70sAbf
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    Mensagem por Persephone Qui Nov 09, 2017 10:40 pm

    [HYUN-HEE]

    A plateia começava a se dissipar depois que Eun-Joo e seu grupo marchou para fora da cena. A única resposta que Hyun-Hee teve foi uma séria encarada da ex-namorada antes que ela virasse o pescoço e batesse o ombro no ombro de Chae. A menina da joaninha ainda estava com as sobrancelhas franzidas, confusa e cansada daquela cena.

    Não gostava de brigas assim. E parou Hyun-Hee porque realmente achou que ele fosse perder o controle e, com ele, a razão. Não era legal agir de modo agressivo assim com meninas, por piores que elas fossem. Por isso Chaeyoung tentou pará-lo, com algum sucesso.


    Segurava a joaninha em suas mãos e virou-se para o garoto quando sentiu a mão em seu ombro. As bochechas dela coraram um pouco, mas ela não era do tipo que desviava o olhar ou fazia aquele joguinho que meninas mais doces e dóceis estavam acostumadas. Chae não tinha aquele “jogo de fofura” dentro de si, sendo bastante bruta e sem noção algumas vezes. Deu de ombros, mexendo a mão dele e fazendo com que o contato fosse interrompido.

    Podia ser uma espécie de “nem ligo” ou “tira a mão daí”. Hyun podia interpretar como quisesse.

    - Ela mereceu a mordida porque não queria me devolver. E eu estava protegendo bem, não esperava ser atacada por uma doida varrida.

    Olhou na direção das escadas com um palmo de bico e o encarou de novo. Mas quando o encarou de novo, ele trazia aquele sorriso desconcertante que a fez dar meio passo para trás, com um inaudível “aish…”. Já tinha percebido que Eun-Joo era louca, mas começava a duvidar que houvesse alguém são ali. Franziu as sobrancelhas com aquele comentário, sem saber o que responder, mas enquanto ele estava no meio da escada - depois de passar por alguns grupos, ela foi até a grade/parapeito e disse.

    - Só um! Eu não pedi o segundo favor! Hunf! E fique feliz com isso! Ouviu??


    Gritou lá para baixo, mas quando se afastou, deu um sorriso sem perceber. Sunny poderia ver aquela carinha sapeca dela, como se tivesse gostado do que aquele ruivo esquentado e abusado tinha feito - algo que não estava relacionado à violência dele, vale ressaltar. Mas dava para tirar algumas conclusões precipitadas dali.

    Lee Hi trocou um breve olhar com Sunny, fazendo um biquinho, indicando Chae.

    [...]

    O secretário Lee o esperava no estacionamento. Reverenciou o jovem mestre quando ele chegou e abriu a porta de trás. Como ele não disse para onde gostaria de ir, imaginou que poderia tomar o caminho de casa. Durante o trajeto, Hyun pediu para que mudasse o caminho e ele começou a dirigir por rotas de bairros de classe média.

    Não demorou para que Hyun desistisse da carona e mandasse o carro parar. O Secretário Lee o encarou pelo espelho retrovisor, como se perguntasse se estava tudo bem mesmo. Foi recomendado, no entanto, a não contrariá-lo, caso não fosse necessário. E, bom, sempre podia continuar de olho nele. Parou o carro e permitiu que Hyun descesse.

    Hyun buscava por um lugar um pouco mais familiar e aquele bairro não tinha mesmo todo o requinte de Gangnam. Mas ainda assim era movimentado. Aquelas vielas charmosas tinham toda sorte de comércio e restaurantes. E era por ali que um menino estava tentando ganhar uns trocados engraxando sapatos. Carregava o material num banquinho até que bem feito e não se vestia como um mendigo - pelo contrário, estava com meio uniforme e aparência limpa.

    Tinha um sorriso divertido, otimista e orelhas um pouco abertas.

    Capítulo 1 - Página 12 90858377c3525294cdbf9acda51d3f009f9a6946_hq

    - Boa tarde! O senhor gostaria de ter os sapatos engraxados pela pequena quantia de 2 mil wons? Se tiver chiclete, eu cobro 3, se for seminovo, eu cobro mil… - As estratégias de marketing não eram das melhores, mas ele era uma criaturinha fofa de se ver.
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    Mensagem por Ailish Qui Nov 09, 2017 11:28 pm

    Quando Sunny sentiu que o abraço foi correspondido de modo igualmente animado, ela ficou satisfeita e chegou a sorrir, não percebendo a sutil demora de Kim em soltá-la. Realmente, aquele tipo de gesto não era algo incomum entre os dois, até porque, existia um nível de intimidade que poucos entendiam... ou sabiam diferenciar. Porém, por infelicidade, ela não escolheu o melhor momento para mostrar seu apoio ao amigo. Quer dizer, diferente do que outros olhares poderiam interpretar a atitude carinhosa, Sunny não pensou na possibilidade de alguém enxergar alguma maldade...

    Menos ainda que esse alguém seria Jung Mi.

    Apenas se tocou da cena ao notar as bochechas de Stella ruborizadas, o que a deixou um pouquinho envergonhada, mas nada demais também. Sunny até lançou uma olhadinha por cima do ombro para disfarçar o rosto meio rosado, no entanto... em timing perfeito, junto do amigo, Jung Mi sumiu na primeira curva, deixando-a alheia da enorme bomba que foi jogada em seu colo.

    Depois disso, aconteceram os sucessivos episódios desencadeados com a súbita presença de Dong e esta pegou todos de surpresa, principalmente Sunny que acabara de fazer a pergunta pessoal para Stella a respeito dos dois. O comentário implicante tinha a intenção de manter o clima equilibrado, mas Eun parecia mesmo zangada com Dong, ao ponto de alfinetá-lo enquanto lançava uma indireta ali, outra aqui. Porém, como Kim, Sun-Hee riu, balançando a cabeça. Então, quando HaN aproximou-se do grupo, o assunto meio que ficou de lado, por ora.

    Por um segundo, na verdade.

    Era como acompanhar um jogo de pingue-pongue.

    Só escutava a conversa, quietinha, porque não tinha o que acrescentar e já estava se divertindo o suficiente em observá-los debater a questão da carona, que pelo visto, era algo sagrado para eles! Após um peeeequeno drama, Ha Neul os questionava se iriam ou não. Kim respondeu que não poderia devido ao almoço com a mãe e quando HaN sugeriu para repetirem o passeio no dia seguinte, Min Ho reagiu de maneira afetada, não gostando da ideia, e nem disfarçou. Por conta disso, Sun-Hee hesitou em aceitar, mas logo dizia que sim e soltava a brincadeirinha à Dong, comentando sobre perder o serviço.

    - Obrigada, Eun! – agradeceu a oferta enquanto HaN resmungava com Stella, além de soltar uma deixa, e se afastou depressa, não dando chances da menina argumentar.

    Sunny comentou sobre Lee Hi e o grupo seguiu em direção ao banheiro, porém Sun-Hee e Kim ficaram um pouco para trás, analisando os comportamentos de Dong e Stella – Sim... Eles são engraçados e gentis. Até aquele mais bicudo – repetiu a frase de Kim, tentando imitar o tom de voz dele, sem sucesso – Também achei coincidência. Incrível, né? – Sunny suspirou – A quantidade de coincidências...

    Sorriu de canto.

    - Não será mais legal porque você não vai – cutucou o braço do amigo, implicando – Eu penso que... Uhn? Kim, olha... – apontou e antes do garoto comentar qualquer coisa, Sunny se adiantava até a aglomeração ao identificar Lee Hi completamente acuada. Mas, chegou já no finzinho da confusão. Ao invés de pegar o broche, Eun-Joo demonstrou um grau elevado da mais pura irritação. Ela empurrou Hyun-Hee e pisando duro, se distanciou, prontamente seguida pelas amigas.

    - É... Acho que sim... Você está bem?

    O tumulto se dissipava, mas Sunny continuou no local com Lee Hi, esperando para saber de Chae, se ela também estava bem, pois não confiava nesse garoto. Explosivo demais... Agressivo demais... Mas Chae, de fato, parecia entender como ele funcionava.

    Hmm...

    Voltou a prestar atenção em Lee Hi para não invadir a privacidade de Chae e Hyun.

    O ruivo ia embora... e respondendo a algo particular deles, Chaeyoung gritou uma provocação. E assim que ela se virou para as amigas, Sunny conseguiu enxergar o sorrisinho recobrir a expressão moleca.

    Guardou as próprias conclusões, rindo para Lee Hi quando ela mostrou o bico.

    Não que Sunny fosse um poço de sabedoria, mas...

    As peças estavam lá...

    Bastava encaixá-las.


    - Chae?

    Chamou a garota, talvez, a tirando de um provável transe.

    Nisso... Kim, Stella e Dong vinham mais atrás.
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Persephone Qui Nov 09, 2017 11:31 pm

    [JAE-KI]
    O segundo dia de aula tinha conseguido superar o primeiro, pelo menos para Jae-Ki. No primeiro, ele tinha tido aquela cena envolvendo a questão da mochila, mas tinha saído com um salto positivo: conseguira dois amigos/aliados logo depois. E Kang e Won-Bin não eram do tipo falso, porque não o abandonaram no intervalo, nem naquela situação dificil. Apesar de Kang não ter corrido para a enfermaria, ele tentou buscar o bendito café - mas infelizmente se perdeu.

    Won-Bin mostrava que sua lealdade era real, pois até enviara uma mensagem por sms, perguntando se ele estava bem!

    Porém, nesse segundo dia, o que ele tinha ganhado, afinal? Teve um ato de coragem na aula de matemática e se jogou no lago pela menina que gostava, mas o saldo parecia negativo. Mais uma vez a garota o decepcionara por conta da “mentira” e ele se sentia irado diante de sua nova inimizade com Taemin. O pior é que sua impulsividade ainda gerou um encontro à noite.

    E um encontro envolvendo socos e pontapés, para dizer o mínimo.

    O metrô também não trouxe tranquilidade, pois Jae-Ki recebeu alguns olhares de desconforto por conta do cheiro de cachorro molhado que o uniforme carregava. O lado bom de ter saído mais cedo era que podia tentar lavar para o dia seguinte e melhorar aquela situação. Pelo menos não ficaria com nenhuma mancha impossível de tirar.

    Quando chegou em casa, por volta das 12h, ele não soube bem quem encontraria lá. Como estava passando o dia fora, ele não sabia qual era a rotina de casa. Soo-Ji saía da escola e ficava com a avó até umas 1 P.M e ia almoçar em casa. A avó tinha mandado que a menina ficasse em casa sozinha, para fazer a lição de casa e descansasse, mas nem sempre seria assim.

    Estava um pouco difícil de adaptar tudo ainda, mas Soo-Ji já estava numa fase mais à frente para ter responsabilidades de uma mocinha. E não tinha medo, na verdade. Nunca tinha medo de encarar as situações da vida que desde cedo foram desfavoráveis a ela.

    Porém, naquele dia, Jae-Ki parecia percorrer uma maré de azar tremendo.

    Ao colocar os pés em casa, descobriu que ela não estava sozinha. O pai dele estava ali, novamente consertando outro objeto. Dessa vez, era o liquidificador de uma das vizinhas. O homem estava sóbrio há mais de 48 horas, o que por si só, já era um recorde. E estava pegando trabalhos, consertando coisas. Às vezes era difícil para Jae-Ki lembrar de onde tinha herdado aquela genialidade toda. O pai, um dia, teve uma boa condição de vida. Mas as adversidades foram tantas que o próprio Jae-Ki tinha esquecido disso. Infelizmente, Jae-Ki só se lembrava da parte ruim e sabia que aquele dinheiro nunca seria visto em casa.

    O pai estava acumulando para o fim de semana.

    Diferente do dia anterior, o pai ergueu a cabeça, vendo a chegada de Jae-Ki. O garoto tinha acabado de responder à mensagem de Won-Bin, informando sobre a briga que aconteceria naquela noite.


    - Ya. O que você está fazendo à essa hora em casa? - Levantou-se, deixando os equipamentos de lado. - O que aconteceu com o seu uniforme...você...se molhou?

    [HYEMIN]

    - Como é que é?! Mereceu?!?

    Capítulo 1 - Página 12 D5819c6e932c7e3ec71dbb088cdb4381

    O pai ainda perguntou antes de soltá-la no sofá e começar o sermão para cima dela. Sabia muito bem que suas palavras eram duras e feriam sua amada filha, mas Hyemin não estava sentindo nem um milésimo da dor que o pai sentira ao receber aquela notícia.

    Sempre tinha colocado sua filha no topo de tudo - pelo menos na cabeça dele e daquele jeito um tanto quanto distante às vezes. Era, basicamente, Deus no céu e Hyemin na Terra, mas a menina o decepcionara com aquele comportamento primitivo e abusivo. Não demoraria para que a menina se lembrasse do conselho da tia, quando estavam no carro depois do almoço com Wang In Hwa.

    Seu pai não concordava com esse tipo de comportamento. E a razão era bem simples - uma que Hyemin fazia questão de trancar no fundo da memória porque odiava lembrar da (in)existência daquela pessoa.

    Mas fato era que seu pai sempre tinho sido assim e nunca tratara nem ao menos o faxineiro de seu prédio de trabalho, de modo inferior. Claro que havia aquele jogo de interesses e bajulações necessários nos negócios, mas em sua mente, ninguém era melhor que ninguém. E tinha sido um dos que apoiara a chegada de bolsistas! Por isso estava fora de questão contar com o apoio dele para expulsar aqueles estudantes.

    O choro de Hyemin o machucava também, mas ali ele percebeu que tinha falhado - e muito - com sua filha. Não deveria ter deixado sua irmã ser uma presença tão constante! Mas o que podia fazer?!

    Ele tinha uma Chaebol inteira para tocar porque o pai morreram pouco antes da...daquilo acontecer! Estava quebrado também e precisou do apoio da irmã, numa medida desesperada. Não tinha condições de criá-la sozinho, mas tampouco desejava um novo casamento.

    Porém, agora, ele estava pensando que tinha falhado exatamente ali.

    Qualquer uma, QUALQUER UMA, teria sido uma influência melhor.

    Capítulo 1 - Página 12 9aa8f9e67492167a0b3579b38fac2f87

    Deu sua sentença, por fim, mas quando Hyemin alterou a voz e começou a retrucar, o sangue dele ferveu.

    Capítulo 1 - Página 12 F4a6899a9337d4cbe8225c8bac5ea426

    - Como é que é? Seo Hyemin, você vai me desafiar??? - Os olhos dele pulsavam em raiva. Quando ela abraçou a mochila daquele modo, ele aproveitou a deixa para pegá-la. Arrancou dos braços da filha e disse.- Escuta bem, mocinha! CHEGA de escândalos! Você acabou de piorar sua situação! Eu não só DETERMINO que você peça PERDÃO ao menino como também quero esse vídeo seja enviado para o meu e-mail. Está entendendo bem?

    Abaixou-se um pouco para encarar Hyemin.

    - Quero ter a mesma surpresa que tive hoje com essa situação deplorável. Você tem até amanhã às 12h para me mandar isso. Senão, você vai perder seus cartões e o celular e vai ganhar um emprego na HGT. Você vai trabalhar na recepção à tarde e vou abrir um processo formal para que você seja retirada de todos os clubes da escola. Moda? Culinária? ESQUEÇA! Vai fazer callcenter para aprender a dar valor ao dinheiro e às pessoas! E eu não tô brincando, basta uma ligação minha, entendeu???

    E não devolvia a mochila da menina.

    - Eu vou mandar a Srª Yoo-Jun inspecionar suas bolsas para pegar seus celulares e cartões que não estiverem aqui na bolsa. E agora some da minha frente, Hyemin, vai pro seu quarto estudar porque você está de castigo!
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    Mensagem por Luxi Qui Nov 09, 2017 11:33 pm

    Hyun Hee olhou para a garota que fazia um charme acerca do favor devido e piscou para ela, certo de que tinha aquele direito. Não importava sua reclamação. Ele teria o prazer de cobrar e começava a ter algumas ideias sobre o que poderia pedir. Chaeyoung era divertida e completamente louca. A forma que ela agia era completamente imprevisível, ora engraçada, ora irritada, outras simplesmente muito agradável. Ao mesmo tempo que ela o irritava profundamente, conseguia trazer reações mais honestas, parecidas com quem um dia ele tinha sido.

    Agora, de cabeça fria, conseguia entender por que ela o havia interrompido e, de certa forma, lamentava não ter por perto alguém como ela mais vezes em outras oportunidades do tipo. Era como se vivesse outra pessoa dentro dele, mas assumia completamente a culpa das ações que tomava. Não seria a última vez que seria violento, muito menos com mulheres. Nem estava se esforçando ou pensando sobre isso.

    Assunto encerrado, estava na hora de almoçar. Caminhava em busca de comida quando aquele garotinho parou para conversarem. Arqueou a sobrancelha. Era bem atrevido aquele moleque querendo lhe arrancar dinheiro, mas algo nele o fez parar. Não era difícil imaginar que um menino naquela idade sorridente e bobo o fizesse sentir uma pontada de melancolia. Ficou olhando através da imagem da criança, vendo nela seu irmão caçula. Vulnerável a suas ações, chamando-o de “hyung” e pedindo conselhos tão simples como se ele fosse um grande herói.

    Ficou tempo demais olhando para o menino em silêncio e com uma expressão nada agradável. Sentiu uma repentina dor de cabeça que ameaçava surgir.

    - Aish. Toma, moleque. - abriu a carteira e deu logo uma nota de 10 mil won para ele. - Esse dinheiro é para me dar informações. Faz tempo que eu não venho para cá. Escuta, eu estou querendo almoçar. Sabe de um bom lugar por aqui?

    Capítulo 1 - Página 12 Vk4RNbC
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Sky Qui Nov 09, 2017 11:38 pm


    Won tinha noção de que às vezes soava meio clichê com o que dizia. Mas era sincero, ele não dizia nada para parecer legal, mas o que realmente acreditava.

    Misoo escreveu:- Ya, BoMi-yah! Ele deve ser a única pessoa de WangJo capaz de fazer isso!

    "Ela tá brincando ou é sério? Ninguém nunca tentou ajudar as pessoas nessa escola?"

    Misoo escreveu:- Temos sorte que ele aparece do nada sempre que tem problema, tipo um super-herói de filme. Só precisa manter ele bem longe de plantas!


    -Plantas?


    "Que plantas? Eu perdi algo no meio do assunto?" Won não fazia ideia sobre o bonsai chutado ontem. Apenas sorriu como se tivessem feito uma piada interna e ele finge participar.


    Com a mensagem de Jae-ki, a ida conjunta a enfermaria já ocorreria. Um pequeno sentimento de decepção surgia em Won, queria poder ajudar mais Bo-Mi e Misoo, mesmo que fosse às acompanhando no corredor. Como Eun-Bi já tinha saído de acordo com Misoo, não haveria ida a enfermaria mesmo.

    "Vai Won, você consegue Won!"


    Misoo escreveu:- Ela machucou o pé - disse essa parte com aflição - Mas parece que o pai já veio aqui para levar ela para um hospital! Ela também diz que fez algo errado, que se arrepende e que não teve escolha… Aiishhh!! Eu não entendo!! Por que ela não teve escolha?? EunBi-yah deve estar com medo mesmo!

    Won ficou um pouco pensativo, imaginando motivos para Eun agir daquele jeito. Ela e Jae-ki poderiam se abraçar e afundar juntos, pelo visto agiam igualmente de impulso e com as emoções.

    Misoo escreveu:- Toda essa história nos deixou muito mal, BoMi-yah! Precisamos deixar isso um pouco de lado e fazer algo para levantar esse astral! - novamente segurou as mãos da amiga, fitando-a com um sorrisinho fofo e animador nos lábios - O que quer fazer, BoMi-yah?? Podemos fazer o que você quiser! Podemos também chamar a Mia… E podemos chamar quem mais você quiser! Que tal? Que tal? - tentava usar da animação que normalmente carregava consigo para convencer a amiga

    Won sorri, achando fofo o esforço gigantesco dela em animar a amiga.

    Viu que Jae-ki lhe respondeu:

    Jae-ki escreveu:
    " Vai ser daora se você vier, estamos do mesmo lado, mas não quero que se envolva na luta, é só eu e Taemin. 22h, no Jhk Scrap Yard. 1330-18 Seocho-Dong, Seocho-Gu. Sobre Eun-bi, ela mentiu de novo. Nunca confie nessas garotas. Falo com você mais tarde, se vier. Sem wifi e sem créditos agora. "

    "É uma ideia horrorosa Jae. Não tem como sair ganhando agora: ou você espanca o cara e ele te arranja uma suspensão também ou ele te arrebenta..." se via numa sinuca de bico. Era o tipo de situação que tentou evitar no lago.
    "Eu vou estar lá. Duvido que ele vá sozinho. É, to sabendo sobre essa da Eun. Te vejo lá"

    Colocou o celular no bolso. O dia estava muito longe de acabar.

    "É agora Won. Vamos cara. Para de suar, vai! Go!"

    -Err, vocês costumam almoçar no refeitório da escola?


    "Isso Won, começa um convite do jeito ao contrário. POR QUE EU AINDA TENTO?"


    -Digo, já que não vamos mais passar na enfermaria, a gente podia almoçar juntos aqui no refeitório. Aproveitar pro Kang contar as piadas dele pra animar a gente haha - sorriu e olhou para Kang.

    Não era uma brincadeira com o amigo. Era um pedido de socorro, para que ele concordasse e o ajudasse nesse momento de extremo esforço.


    Capítulo 1 - Página 12 JCPjtiU
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Luxi Sex Nov 10, 2017 12:02 am

     A voz da garota subiu em níveis histéricos, sendo praticamente impossível entender o que ela estava tentando dizer agora, aos berros cobertos de muito choro.

    - MASNÃOFUIEUQUEFIZISSO O JOOO KI VOCÊNÃOPODEFAZER EUNÃOFIZNADA EUJÁENTENDI EULIMPEIAQUELAESCOLA EUFIQUEILIMPANDO O MAIORTEMPÃãão... - soluçava, só parando de falar quando ele começou a falar mais grosso.

    UM VÍDEO? O quão humilhante era isso? Ela não conseguia se imaginar falando desculpas convincentes para ele. Aquela namoradinha dele ia ficar dando risada dela o tempo todo e todo mundo ia acabar vendo esse vídeo também, que era ainda pior que o ovo. Daí o idiota faria uma cara atrevida de "bem feito", que era ainda pior do que pena. AAARGH se soubesse teria jogado os peixes de uma vez. QUE MALDITA HORA foi aparecer no vídeo.

    - Comoéqui eu vou bandar um bideo se eu to sem …. tá - o bico enorme que ela fazia dizia que ela tinha entendido e por isso nem completou ou insistiu naquela questão, abaixando o rosto, derrotada. Na falta da mochila, ela mesma se abraçou.

    - Não… - cruzou os braços, realmente preocupada com a possibilidade de perder seus clubes, muito mais do que ter que ir trabalhar para ele, já que achava isso quase impossível de acontecer.

    Estava começando a amansar, quando ele a dispensou daquele jeito grosseiro. A menina levantou com o rosto retorcido de novo

    - EU TE ODEIO. QUERIA QUE A TIA CHUN-JA FOSSE A MINHA MÃE. VOU MORAR COM ELA.   - gritou já saindo sem bolsa mesmo, batendo o pé e a porta.


    A garota se jogou na cama, afundando o rosto entre os travesseiros de pelúcia e glitter, chorando copiosamente abafando o som de seu chilique. Tinha doído bastante falar aquelas palavras para o pai, mas pior do que o celular ou ter que pedir desculpas era ouvir de seu pai que ela era uma garota mimada que era quase um arrependimento para ele. Não tinha nenhum outro episódio daquele nível na lista, por que ele estava tão bravo? Por que ele a julgava daquele jeito? Nem tinha sido a ideia dela fazer a festa. Nem sabia o que aconteceria lá dentro. Por que ele não casava com a senhora Kim e adotava o filho favorito então?

    Queria sair logo de casa e parar de aguentar aquele tipo de coisa. Tinha errado sim, mas precisava fazer tudo isso? Pior de tudo era não poder estar disponível no celular para Yerin caso ela precisasse dela.

    Por que seu pai a odiava tanto? Isso porque não sabia sobre as provas… era talvez uma filha horrível mesmo, muito burra tanto na escola quanto nas coisas pessoais. Ele achava que ela era uma cabeça de vento, mimada. Só porque gostava de coisas bobas. Aquelas coisas realmente a deixavam feliz e ele a achava uma idiota. Será que era por isso que não ficava em casa? Porque não gostava do jeito que ela era?

    A garganta estava doendo de tanto soluçar e ela resolveu sentar na cama. Tinha que mandar lavar o uniforme e tomar banho, mas no momento, uma inércia começava a fazer parte dela por causa dos pensamentos encavalados e mais sérios que vieram em uma ciranda de tristeza.

    A tia nunca reclamava e sempre a tratava com carinho, porque eram parecidas e ela não via nada de errado nisso. Será que sempre tinha sido uma vergonha pra ele?Será que era por isso que aquela pessoa tinha…

    Olhou para o nada e parou de chorar, ou parou de sentir as lágrimas no rosto, que já fluiam naturalmente. E se..

    A possibilidade a assombrou e apertou seu coração com o apoio das palavras de bronca que simplesmente tinham virado outra coisa.

    Talvez o pai quisesse ter feito a mesma coisa, mas a consciência pesou e então agora ele só lamentava os resultados.

    Sentiu as mãos tremendo e as levou à cabeça. Não podia ficar pensando isso.

    Mas era tão … parecido com a realidade não é mesmo? Era um bom motivo…

    Balançou a cabeça três vezes e tentou respirar fundo, sem sucesso. Precisava desesperadamente de alguém para conversar.

    Não podia falar com Yerin, por causa do assunto e porque sabia que ela estava muito pior naquele dia, mas começou a sentir a cabeça nublada e algo pesado que a envolvia por completo que nada tinha a ver com celulares ou bullying. Ela precisava falar com alguém. Precisava de um pouquinho de carinho.

    Capítulo 1 - Página 12 C3c036a9cf94ab94b6708b47fb738e52

    Saiu da cama e foi até o telefone fixo do quarto, discando o número da tia, soluçando só de ouvir sua voz.

    - Tia… vem me buscar… meu pai é horrível.. Não quero mais ficar aqui. Ele me odeia. Falou coisas horríveis eu….eu… Eu quero ficar com você…


    Capítulo 1 - Página 12 K70sAbf
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Persephone Sex Nov 10, 2017 1:39 am

    [MISOO E WON-BIN]

    Kang estava mais quieto do que o normal porque ainda se martirizar por não ter chegado à tempo. Será que Jae-Ki ficaria decepcionado com ele? Será que não o acharia tão amigo assim por não ter estado com ele num momento difícil? Poxa, Won-Bin tinha pedido algo tão simples, mas mesmo assim, ele tinha sido incapaz de cumprir a promessa.


    O garoto continuava com aquele olhar distante e coçava a nuca, passando a mão pela região um pouco nervoso.

    O que podia fazer por Jae agora? Bom, saberia quando fosse na enfermaria e pedisse desculpas pessoalmente.

    Infelizmente, seu plano foi por água abaixo quando Won-Bin respondeu dizendo que o garoto não estava mais na enfermaria. Os ombros de Kang caíram um pouco e ele ponderou. E agora? Teria mesmo que ficar com aquela angústia até o dia seguinte? Será que deveria chegar com comida para Jae perdoá-lo? Talvez fosse uma boa opção sim…

    Won só tinha dito que Jae foi para casa e voltou a atenção para MiSoo.

    Já as meninas ainda estavam bem unidas, como sempre. Bo-Mi estava num misto multipolar de emoções. Estava triste, nervosa, apreensiva, porém feliz e otimista graças a Won-Bin e o modo protetor com que ele vinha agindo. Tanto que ela até fez um elogio sincero a ele e MiSoo completou daquele modo.

    Isso arrancou um sorriso um pouco mais bonito dela enquanto admirava Won-Bin.


    - Ye. Foi exatamente assim que me senti naquele dia. Entende agora porque fiquei repetindo bastante? Não é todo dia que encontramos um super-heroi. - Sorriu. E a história das plantas arrancou uma risadinha mais animada dela.

    Won-Bin ficou um pouco confuso sobre as plantas e quando perguntou, Bo-Mi esclareceu.

    - Ontem a MiSoo trouxe um bonsai de presente, mas você acabou chutando sem querer quando foi parar o Jae-Ki. Nós vimos no vídeo, mas acho que está tudo bem agora, né? - Olhou para os dois que até se falavam como amigos e suspirou.

    Decidiu, então, adiantar o serviço e guardar as coisas de Eun-Bi. Enquanto isso, MiSoo lia, finalmente, a mensagem. Como só tinha meio que o estojo e a apostila com o caderno, foi bem tranquilo de guardar. Também achou a carteira que ficou sob responsabilidade de MiSoo, em cima da mesa. Fechou bem a mochila e a pegou, carregando ao lado do corpo. Ao ver a expressão da amiga, parou ao lado dela e pegou o celular.

    Won perguntava sobre as mensagens enquanto Bo-Mi lia.

    A garota lia a mensagem, fazendo um bico no canto dos lábios. Discordava do que Eun-Bi dizia, porque achou que ela só tirou o corpo fora e agora estava arrependida. Que nem quando a mãe dela a tirou da escola de dança e depois ela lamentou. Era sempre assim, Bo-Mi estava começando a se aborrecer um pouco. Se ficava triste e com remorso, por que ainda fazia essas coisas?

    Franziu as sobrancelhas, bufando e entregou o celular de MiSoo.

    - No momento, estou muito aborrecida para procurar justificativas para ela, MiSoo-ya. Quando eu esquecer o que ela fez, eu penso.


    Declarou e voltou o olhar na direção de Won, desfazendo um pouco aquela expressão brava. Chegou a abrir so lábios para sugerir alguma coisa, mas MiSoo foi mais rápido em animar o ambiente. Voltou a atenção para a amiga e se acalmou com o jeitinho dela. Segurou as mãos de MiSoo também, fazendo um carinho enquanto sorria em resposta.


    - O que você gostaria de fazer?

    Antes que ela respondesse, Won-Bin vinha com uma sugestão. Bo-Mi ainda segurava a mão de MiSoo com uma mão e a mochila na outra quando voltou o olhar para o rapaz e ponderou.

    - Hm...Nessa primeira semana não, mas…Se vocês quiserem, podemos almoçar aqui, juntos, né? A comida é bem gostosa! O que acha, MiSoo?

    Kang deu um passo à frente e olhou para Won, reconhecendo a expressão dele.

    - Ahm? Que? Ah, é, é! Eu poderia sugerir um cinema, mas… - Olhou a hora. - Eu tenho que trabalhar às 14h enquanto os clubes não começam e aí fica um pouco embaçado pra mim. Mas que tal combinarmos algo para o fim de semana? Sábado? Domingo…?

    Bo-Mi parou para pensar, abraçando o braço de MiSoo.

    - Sábado depende do horário porque eu tem uma ópera… - Olhou para MiSoo. - Aliás, nós três temos. - O trio maravilha, no caso. - Mas domingo, podemos dar uma volta. O que acha, MiSoo? Vamos andar de patins no parque ou...ou...fazer um piquenique ou…ir ao cinema como você falou. É! Seria legal.

    - Eu...não sei andar de patins, mas eu tenho a bike! E o Won também! Fechou, daí chamamos o Jae-Ki e...Tudo lindo!


    Olhou para Won e estava prestes a fazer a piscadinha quando alguém bateu na porta. Gyu-Sik encostou-se na mesma e suspirou, meio cansado.

    - Vocês pretendem ficar aí para sempre? Vamos comer, por favoor…

    O garoto tinha ficado para proteger sua irmã e MiSoo. Podia não ser mais forte, nem o mais resistente, mas não ficaria quieto caso alguém tentasse brincar ou perturbar nenhuma delas. Também olhou para os outros meninos e acenou.

    - Oi, vocês vão também?

    - Vamos!! Você também vai?

    Kang perguntou já pensando no fim de semana certo. Gyu-Sik ficou um pouco confuso e Bo-Mi deu uma risadinha maior.

    - Vou! Eu tô chamando.


    - Não tá nada! A gente acabou de decidir.



    - Do que você tá falando? - Gyu olhou ainda confuso. - Eu tô falando do almoço.

    - E eu de domingo.

    - O que estão combinando para o domingo?

    - Sair, vamos?

    - Vamos, ué…

    - Então vamos…

    - AI CHEGA! - Bo-Mi bateu o pé, meio irritada e meio rindo. - Vamos almoçar mesmo, o meu estômago está colando na parede de tanta fome.

    E caso todos estivessem de acordo, poderiam seguir em grupo até o refeitório. Bo-Mi passou ao lado de Won-Bin, segurando o braço de MiSoo, carregando a própria mochila nas costas e levando a mochila de Eun-Bi. Gyu-Sik estava esperando na porta ainda, analisando as expressões dela, principalmente de MiSoo e Kang se mantinha próximo a Won, em prontidão caso o amigo começasse a gaguejar.

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    Mensagem por Natalie Ursa Sex Nov 10, 2017 3:11 am


    - É verdade. Tem isso também. - olhou para cima e uma expressão pensativa meio exagerada quando BoMi relembrou sobre quando Won Bin lhe ajudara a não ser atropelada.

    Depois que BoMi explicou sobre a “planta” à Won e fez a pergunta, MiSoo respondeu balançando a cabeça concordando com ela:

    - Deu tudo certo quando entreguei à Jung Mi, então sim. Está tudo bem. - deu um sorriso apertando os olhos, parecendo um gato.

    MiSoo vê a mensagem de EunBi e já se sente um pouco melhor, mas quando mostra à BoMi percebe que ela não gosta do que lê. Entendia o lado da garota, ainda mais sabendo que estava com medo que algo de ruim pudesse lhe acontecer. Tinha decidido ficar do lado de BoMi até que ela pudesse aceitar qual fosse o motivo de EunBi, mas queria que isso acontecesse logo. Concordou com ela com outro aceno da cabeça, tentando mostrar que lhe entendia e agora pretendia deixar o assunto de lado.

    Para animá-la resolveu sugerir que fizessem algo, mas foi engraçado como a decisão acabou caindo sobre o garoto que tinha lhes oferecido sua ajuda.

    Sugeriu almoçar no refeitório. MiSoo tinha em mente fazer algo que fosse mais divertido e animador, mas isso provavelmente já era uma boa ideia também, já que com os dois novos colegas poderiam ter mais o que conversar.

    BoMi pergunta a opinião de MiSoo e a jovem observa a expressão da amiga por alguns instantes. Ela parecia animada com isso.

    - Vamos. Vamos! - respondeu com um sorriso animado - Vai ser o primeiro almoço de vocês aqui, não? Vão conhecer a comida de WangJo. Espero que gostem, porque vão ter que comer o resto do ano! - fez uma careta simulando nojo da comida e contrariando o que BoMi tinha acabado de dizer, mas logo soltou uma risadinha descontraída - Brincadeira!


    Won Bin falou das piadas de Kang e ele veio com a sugestão de fazerem algo no fim de semana. MiSoo ergueu uma das sobrancelhas, perplexa. Tinha sugerido que fizessem algo hoje e já estava pensando no fim de semana??? Bom, atividades no fim de semana significava menos tempo para passar em casa, então até que não era má ideia.

    BoMi começou a respondê-lo e MiSoo voltou um olhar confuso à ela quando mencionou que tinham uma ópera para ir.

    - Temos? - já nem lembrava mais disso antes dela falar sobre - Meu domingo está livre, então tudo bem para mim. E pode ser qualquer uma dessas alternativas, ou todas elas. - deu de ombros, gostava de fazer várias coisas no mesmo dia, mas nem sempre todos acompanhavam seu ritmo - O que a BoMi quiser!

    - Não sabe andar de patins? - voltou a atenção à Kang e tombou a cabeça para o lado e pousou o dedo sobre o queixo, pensativa - Com um pouco de treino é bem simples. - deu uma risadinha com a animação do garoto, geralmente era ela a animada, mas com a ocorrência do dia e a mentira de EunBi, não estava em 100% de seu humor costumeiro.

    As batidas na porta roubaram a atenção de MiSoo sobre os dois garotos e ela se voltou ao terceiro, que para a garota tinha surgido do nada. Abriu outro sorriso com a presença do garoto e ignorou sua pergunta. Nem sabia que ele estaria esperando por BoMi desta vez.

    - Ah! Gyu-Sik! Estava escondido aí até agora? Treinando as habilidades ninjas? - implicava, voltando a chamá-lo de ninja.

    O irmão de BoMi e Kang começaram a conversar daquele jeito bem esquisito. Tinha começado com uma risadinha escondida pela mão quando eles começaram, mas ao se acertarem daquele jeito bizarro, MiSoo já estava escondendo a cara atrás de BoMi, tentando segurar o riso, pois depois das situações tensas que enfrentou, o nervosismo ainda latente provavelmente poderia causar uma pequena crise de risos, como aconteceu mais cedo enquanto bebia o chá com Won Bin.

    Então BoMi mandou pararem e bateu o pé daquele jeito quase autoritário -se não fosse pelo riso - e MiSoo engoliu a risada, como se aquilo também houvesse sido para ela. Ela se colocou ereta novamente e respirou fundo para retomar o fôlego.

    - Ye! Também estou faminta! Comida, por favoooor… - olhou para BoMi de modo fofo, encolhendo os ombros e fazendo beicinho, tentando imitar um cachorro pedindo por comida ao dono.


    As duas amiga foram na frente de braços dados e mais alegres agora. Quando passaram por Gyu-Sik, MiSoo deu leve tapinha no ombro dele, fazendo uma careta implicante:

    - Agora ficou congelado aí?
    Capítulo 1 - Página 12 TAcYbQP
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Sky Sex Nov 10, 2017 11:32 am

    Won percebeu Kang distante, diferente da postura elétrica que o amigo possuía.
    ”Será que ele tá mal pelo que aconteceu?”

    Enquanto isso Bo-Mi parecia um pouco mais animada graças aos esforços de Misoo, até mesmo falava daquele dia do acidente.

    - Ye. Foi exatamente assim que me senti naquele dia. Entende agora porque fiquei repetindo bastante? Não é todo dia que encontramos um super-heroi.

    ”Ela falou de mim pra elas antes!? Repetidamente!?” Won estava um tanto impressionado com aquilo, sua risada nervosa aumentava. Sentia uma mistura de vontade de saltar pela janela com uma alegria.

    Mas Won arregalou os olhos quando Bo-Mi contou sobre que planta ela se referia.

    -Aish! Me perdoe Misoo! Eu nem percebi - a expressão de culpa toma seu rosto - -Que bom que não destruí ela - respirou aliviado quando Misso disse que estava tudo bem.

    ”Presente pro Jung? Então é amiga dele” pensou, ainda mantinha sua desconfiança sobre ele, mas não ia transparecer isso para elas.

    Pelo visto Bo-Mi era quem estava mais chateada com Eun-bi, Misoo pelo visto tentava ver de uma forma mais positiva a situação. De qualquer maneira era difícil entender sem conversar com ela.
    ”Jae deve estar soltando fumaça pela cabeça agora”

    Sentiu o cérebro tiltar por uns milissegundos quando Bo-Mi se virou para ele. Pelo visto elas não planejavam almoçar no refeitório hoje mas estavam dispostas a fazer diferente por hoje.

    - Hm...Nessa primeira semana não, mas…Se vocês quiserem, podemos almoçar aqui, juntos, né? A comida é bem gostosa! O que acha, MiSoo?


    - Vamos. Vamos! - respondeu com um sorriso animado - Vai ser o primeiro almoço de vocês aqui, não? Vão conhecer a comida de WangJo. Espero que gostem, porque vão ter que comer o resto do ano!

    ”Meu Deus, até a comida é propaganda enganosa!” olhou um tanto surpreso.

    - Brincadeira!

    -Ah, hahaha, ufa - comentou, um tanto aliviado.

    Kang reconheceu o pedido de ajuda de Won, se manifestando ali depois de tanto tempo calado.
    ”CINEMA!? Meu Deus, imagina ir com a Bo-Mi na maratona dos filmes dos Irmãos Shaw!?” escolhas de filmes não muito convenientes, mas a atitude proativa de Kang era admirável!

    ”Parque também é uma boa! Meu Deus Kang, você é o cara” apenas acenou positivamente com a cabeça com a proposta das bikes e parque. Estava ficando empolgado e nervoso ao mesmo tempo.

    ”Não não não. SEM PISCAR”
    Por muita sorte Gyu-Sik apareceu, interrompendo a lendária piscadela.

    O que se seguiu foi praticamente um jogo de tênis verbal: Kang de um lado, Gyu-sik do outro. Won apenas viu o desenrolar daquela conversa de louco, como se acompanhasse uma bola imaginária no ar.
    Bo-Mi interrompeu. Won já tinha visto esse lado mais bravo no dia do acidente por isso não se impressionou muito...mas ela tinha razão também. A fome atingia até Won agora.

    Hwang acenou positivamente com a cabeça. O grupo seguiria até o refeitório, hora de provar se a comida da Wangjo fazia jus ao nome renomado da escola.
    Won aperta o ombro direito de Kang, num gesto rápido de agradecimento, e segue com o grupo para almoçar.

    Capítulo 1 - Página 12 JCPjtiU
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    Mensagem por GodHades Sex Nov 10, 2017 3:56 pm

    Dong aguardava pacientemente elas resolverem se iriam ou não junto. Piscou os olhos de leve por trás dos oculos, ouvindo sobre o tal risco de perder emprego e balançou o rosto negativamente. - Imagine, a ultima coisa que fazemos é demorar.

    Depois do biquinhoo de Sunny, olhou para Stella que parecia esquecida, de quando disse que iria dar caronas para ele.


    - Pensei que agora você já tivesse uma carona fixa. De família.


    Capítulo 1 - Página 12 EuF5NjX

    - Pensou errado Stella-shi, sou um caroneiro, um espirito livre, viajarei o país através de caronas quando me curar.

    A implicância continuava até que cumprimentou Ha Neul quando o viu ali perto, esperando que viesse até o cerco. Dois segundos depois lá estava.
    - Elas vão ir, estava prestes a convence-las...

    Convencer com branda e leve simpatia, claro, pelo menos até Ha Neul falar do motorista; a declaração de Kim fez Dong curvar o labio de lado como quem diz 'que pena'. Lá e vai o único que entendia sobre Persona.

    - Eu queria muito ir, mas realmente vou precisar almoçar com minha mãe hoje. Queria ir com vocês.


    Capítulo 1 - Página 12 7I9Ooev

    - Sem problemas Kim, relaxa, só nos de um aviso quando puder ir para marcarmos com todo mundo!

    Podiam sim ir amanha mas ai alguém resolve não ir na hora ou diz que não pode, essas coisas. Ele falava todo mundo mas isso era o otimismo falando, não sabia se eles vão mesmo gostar afinal se conhecem a pouquíssimo tempo.



    - Bah, todo dia agora?! O Covil não vai virar mais um lugar secreto! -


    - Entenda o Covil como sagrado Min-Ho, não secreto. O que importa não é desconhecerem, e sim alguns seres não pisarem lá por que acham que irão pegar fogo ou coisa pior ahaaha.

    Tossiu de leve no pigarro que forçou, levando a mão fechada até a boca.
    Kyung nada dizia sobre ir com Stella e Sunny, mas se o olhassem poderia enxergar uma pequena aureola azul manifestada acima de sua cabeça. Um rapaz comportado, de comportamento tranquilo sem qualquer conotação de agressividade.
    Muito menos ainda, um galanteador que abraça meninas ou as encosta em paredes alheias.

    Decidiu seguindo pelo corredor com a mestiça Stella, conversando ou se implicando, coisa boba, não dava para dissernir direito o que falavam até que Stella freiou fazendo Dong quase atropelar la.

    - O que foi isso? - Viu Sunny e Kim se aproximando até uma possivel treta...

    As palavras do diretor começaram serem relembradas na cabeça de Dong, esse era um dos males de ter memoria boa.

    - Acho engraçado o Min-Ho se preocupar tanto, quando é cheio de gente bem mais problemática por aqui.

    Já que a questão do  menino, era por ser um alvo, pela 'esquisitisse'. Que por sinal era bem presente em Dong.

    Decidiu esperar Sunny até voltar com a caminhada, enquanto isso olhou para os lados, achando estranho não ter encontrado Hayoung por ali gritando "primoooooooooooo". Será que ela estava lá fora esperando com o carro? Não.... Melhor nem pensar nisso, sair junto de Stella e dar de cara com a prima.

    A menina tinha a turma dela deveria estar com as "amigas" agora. Mas se algum contratempo ocorresse Dong saberia exatamente como resolver a situação.
    Assim esperava ao menos.
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    Mensagem por Gakky Sex Nov 10, 2017 5:16 pm


    O dia de Jae-ki estava realmente lhe tirando do sério. Sentia raiva e muito ódio. Ao menos veria Soo-ji antes de ir para o trabalho, isso o faria se sentir melhor. Desde que Won Bin tinha se intrometido na frente de Taemin, Jae-ki não tinha mais motivos para desconfiar da amizade dele. Tinha dado sorte de encontrar ele e o Kang. Quando chegou em casa, respirou fundo antes de entrar, ainda era cedo, por isso imaginava que não fosse encontrar sua avó e irmã agora.

    Porém quando entrou na casa, havia mais um motivo para ter mais raiva, seu pai estava lá consertando algo que Jae-ki sabia que não veria nem a cor do dinheiro. Apesar de ter tido uma boa infancia, Jae-ki sentia que era uma lembrança muito distante, parecia até que eram memórias de outra vida. Quando seu pai de repente lhe dirigiu a palavra e fez algumas perguntas, Jae franziu as sobrancelhas surpreso e irado. Imediantamente respondeu ao pai de forma grosseira:

    -Não é da sua conta!

    E para Jae-ki realmente não era. Seu pai nunca esteve presente enquanto tinha que enfrentar as brigas da escola e o pior era que Jae culpava seu pai por todas as coisas ruins que estava passando. Por que ele estaria interessado agora? Era tarde demais para isso e não tinha o direito de lhe repreender por isso.

    O garoto tirou os sapatos e entrou no quarto com um bico invocado e bateu a porta atrás de si com força, nem deu chance para uma resposta do seu pai. Tirou o uniforme sujo e vestiu uma roupa que tava jogada pelo chão. Uma camiseta velhinha e uma bermuda preta larguinha. Em seguida pegou o uniforme na mão e saiu do quarto sem olhar para o pai, indo direto para a frente da casa. Não iria comer agora, apesar da barriga roncando. Queria esperar pela avó. Além disso queria resolver seu problema de uma vez só. Pegou uma bacia que a avó usava para lavar roupa e encheu de água da mangueira. Sentou estrutura alta de madeira que ficava na frente da casa, como uma varanda de madeira, só que bem simples e só com o chao. Em seguida colocou o uniforme dentro e pegou o sabão em barra de lavar roupa. Iria lavar ele mesmo, enfiou a mão na água com sabão e tudo e começou a esfregar. Depois de lavar, planejava ir tomar banho. Não queria arriscar pedir para sua avó lavar e ela lhe dar um não. Enquanto lavava o uniforme, Jae-ki não conseguia parar de ficar irritado, esperava que seu pai fosse ficar quieto agora. Não era uma boa hora para conversar com Jae. Felizmente faltavam muitas horas para o seu trabalho, poderia descansar um pouco.

    Capítulo 1 - Página 12 OQyMeP8
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Persephone Sex Nov 10, 2017 9:50 pm

    [HYUN-HEE]

    O garotinho estava apenas fazendo o seu trabalho, tentando ganhar dinheiro de modo honesto. Não parecia, contudo, alguém que passava por necessidades, pois estava limpo e usava metade de um uniforme de uma escola pública local. Hyun-Hee, provavelmente, não fazia ideia de onde essa escola ficava ou o conceito que ela tinha, mas o menino só parecia aprender, desde cedo como conseguir grana por si mesmo.

    E por isso ele estava ali, oferecendo seus serviços para engraxar sapatos alheio com um marketing pouco envolvente, mas com uma aura encantadora de menino esperto.

    Quando Hyun começou a encará-lo demais, contudo, o menino ficou com um sorriso fixo e engoliu em seco, bem lentamente - dava para ver e quase ouvir o “glump” que ele fez. Por que aquele hyung o encarava assim? Se não queria, era só dizer não! Não precisava matá-lo de mil maneiras com apenas um olhar! Poxa vida! Ao ver que o garoto puxava algo da carteira, o menino ficou estático e arregalou aqueles olhinhos pidões. Os olhos triplicaram de tamanho quando viu 10 mil wons saindo da carteira.

    Sério isso?!

    Capítulo 1 - Página 12 Kiddie1

    - É natal?! Ahssaaaa!! - Pegou a nota, quase cheirando, mas só esticou e a guardou no bolso. - Por esse valor, eu não apenas dou a informação como faço um tour pelo bairro. Gostaria de comprar mais pulseiras? Prata? Tinta para o cabelo? - A cada sugestão, ele fazia uma pose diferente, levando a mão até o queixo de modo teatral.

    Ao ouvir comida, seu estômago também roncou. Levou a mão até ele, um pouco envergonhado, mas não abusaria muito da boa vontade daquele desconhecido.

    - Ah sim. Depende do que hyung gostaria de comer e...ei… - Olhou bem para o uniforme dele. Ficou na ponta dos pés, lendo o nome. - Park...Hyun...Hee. Nah, não conhece. - Fez uma careta. - Meu hyung também estuda nesse colégio! Você já o viu? Deve ter visto, menino orelhudo, meio bobo, pouco charmoso, não parece comigo em nada. - Riu. - WangJo, né? Esse uniforme foi bem caro.

    Coçou a nuca, meio pensativo. O menino parecia perder o foco com bastante facilidade e era um pouco avoadinho.

    - Mas o que você queria mesmo? Vai querer o sapato engraxado?

    [JAE-KI]

    Dae-Joon permaneceu imóvel enquanto o filho o respondia daquele modo e entrava no quarto de qualquer jeito. O homem franziu as sobrancelhas, soltando o ar lentamente entre os dentes. Sua mão começou a tremer num sinal de abstinência e revolta pelo modo que Jae-Ki o tratava.

    Sabia que não era o melhor pai do mundo, tampouco um exemplo, mas o tempo tinha deixado aquela relação quase que impossível. Jae-Ki tinha um gênio horroroso, era rancoroso e nunca baixava a guarda. Nunca. Dae-Joon não conseguia trocar mais do que meia dúzia de palavras por semana com ele, porque logo começavam a brigar e ele não conseguia se conter. Sumia com sua culpa e pensava que, talvez, dessa vez não precisasse voltar mesmo. Os filhos não precisavam dele.

    Nunca precisaram.

    Porém, ele estava carregando uma dívida moral há algumas semanas. Desde que o filho e aquele rapaz mais velho tinham ajudado depois daquela briga, ele sabia que precisava, no minimo agradecer. Fora que ele também não era burro e sabia que os cuidados tinham custado dinheiro. E aquele lugar...meio equipado. Era o que? No que que seu filho estava envolvido?

    Precisava mesmo saber ou fingia que não se lembrava de nada?

    Parte de sua consciência o martirizava. Não desejava um destino desses para Jae-Ki, ainda mais agora que tinha acabado de passar para o colégio que era o sonho de muita gente - e que fora um sonho impossível em sua época, pois não existiam bolsas de estudo. O garoto não podia perder essa chance por uma influência ruim.

    Não podia…


    Quando Jae-Ki saiu do quarto daquele modo, o pai continuou a encará-lo. Permitiu que ele saísse e pela janela da casa, viu que ele ia lavar sozinho.

    Naquele instante, Jae-Ki pensava que era um alívio o trabalho começar mais tarde, porque assim teria tempo de descansar. Mas, infelizmente, seu pai estava dentro de casa e, naquele dia, parecia disposto a conversar ou, pelo menos se esforçar para isso. A porta se abriu e Dae-Joon saiu de dentro da casa, passando a mão pelo cabelo amarrado nos fios grisalhos e olhou para Jae-Ki.

    - É da minha conta sim. - Disse, de repente, respondendo ao desaforo de alguns instantes atrás. - Você tendo vergonha ou não, eu ainda sou seu aboji!! E você me deve respeito, apesar de tudo.


    Como ele tinha coragem de dizer isso?

    - Eu lembro do que aconteceu, Jae-Ki. E não é brincadeira. Não sei no que você está envolvido, mas temo que isso - a gangue - e esse seu comportamento o atrapalhem nos seus sonhos. Você conseguiu algo que muita gente queria, não estrague tudo agora com brigas. Tenho certeza que essa escola é um ambiente hostil e sei o suficiente sobre sua falta de controle para imaginar que isso foi uma briga. Pois pare. Ou você vai acabar que nem eu ou pior. É isso o que você quer pra sua vida? Foi o que imaginei.

    Começou a tirar um maço de cigarro barato do bolso e acendeu, começando a se afastar um pouco. Mais um vício, mais um gasto. De quantas maneiras diferentes ele tentava se matar, afinal? Dae-Joon soltou a fumaça pelos dentes e disse.

    - Quanto custou o tratamento que seu “chefe” bancou pra mim? Eu não quero que tenha dívidas por mim. Vou pagar pra você.


    [HYEMIN]

    Sung-Ki filtrava todo aquele escândalo que a filha fazia e conseguia se impor sobre ela. Raramente tinha levantado a voz para Hyemin, de modo que, às vezes - ou frequentemente - ela esquecia quem é que mandava naquela casa e como sua voz de trovão podia ser potente quando ele a utilizava.

    Sua decisão era definitiva e, por fim, mandava que a filha fosse para o quarto. Estava de castigo, para não dizer o minimo.

    Porém, Hyemin conseguiu magoar seu orgulho com aquelas palavras. Sung-Ki a acompanhou com o olhar e ainda retrucou, talvez de um modo um tanto quanto infantil também - mas era uma ameaça que ele sabia que não seria convertida em uma ação de fato.


    - Por que você não vai então, ahm?! Vai morar com sua tia!!! Mas não volte!!

    Disse sem pensar e quando ouviu o “blam” da porta do quarto da filha, o homem desmoronou, sentando-se na mesinha de centro. Não sabia em que momento tinha perdido o controle da situação, mas ouvir da filha que ela o odiava e preferia morar com a tia, era bastante doloroso. Sung aprendeu, da pior forma possível, que deveria eliminar esses tipos de dano pela raiz. Seria melhor se Hyemin fosse logo, deixando bem claro que não o amava do que...do que sumir sem deixar nenhum vestigio, abandonando para sempre a família.

    Claro que ele jamais permitiria que a filha saísse de casa, muito menos que fosse pra casa da tia. Mas aquela imagem tinha sido impactante o suficiente para abrir feridas que doíam há mais de dez anos.

    Quando conseguiu se recompor, ele levantou-se, desligando aquela maldita TV e levando a mochila da filha para o escritório. Felizmente, tinha cancelado suas reuniões porque agora não tinha o mínimo de paciência para lidar com ações. Estava perdendo muito mais do que 5 milhões de wons, mas confiava na Sra. Kim para minimizar a situação. Agora, o seu foco era pegar os cartões da carteira da filha e desligar o celular. Retirou o chip, sem ler qualquer tipo de mensagem e guardou numa das gavetas junto com os cartões ilimitados. Por via das duvidas, se daria ao trabalho de suspender todas as contas de Hyemin - não sabia se ela tinha cartão de emergência ou afins.

    Uma vez que o trabalho estivesse concluído, daria uma olhada nas apostilas da filha. Matemática, física e inglês. Quando passou as folhas, viu um desenho super detalhado de...unicórnios?

    Sung fechou as apostilas e respirou fundo.

    [...]

    Diante daquela crise, Hyemin buscou pela única pessoa que poderia ajudá-la naquele momento. O telefone da tia demorou um pouco a ser atendido, mas logo, ela escutaria a voz de Chun-Ja. Estava um pouco rouca, como quem tinha acabado de acordar...Talvez estivesse indisposta ou coisa assim.

    - Alô? - Suspirou. - Min-Ah? - Pareceu despertar e se endireitar onde quer que estivesse. - O que houve? Calma, calma, por favor...Devagar, querida. Titia está com dor de cabeça.

    Anunciou e suspirou do outro lado.

    - O que aconteceu? Por que seu appa te colocou de castigo, hm? O que você fez de tão absurdo para que ele tenha tomado uma medida dessas?

    Esperaria que a menina lhe contasse tudo. Daria tempo para que ela desabafasse e, por sorte, Hyemin não estava ao lado dela para ver as expressões de paisagem e distração que ela fazia. Estava difícil mesmo de concentrar, mas Chun-Ja se esforçava.

    - Eu disse para você tomar cuidado, não disse? E que essa história de In Hwa não era coisa boa. Seu pai tem coração fraco para pobres.

    Disse e suspirou de novo, meio cansada.

    - Bebê, a titia não pode te pegar agora. Você sabe que eu acabei de casar e preciso dar um pouco de atenção ao meu marido e minha doce enteada - Raramente lembrava que Soo-Na existia, mas, tinha que se esforçar. - O seu pai não deixaria eu te buscar, mas que tal no fim de semana? Titia tenta te buscar no fim de semana. Tenho uma ópera para ir, mas podemos passear no shopping ou onde você quiser no domingo. Certeza que até lá o seu appa já está mais calmo, sim?

    [DONG E SUNNY]
    Kim tinha entendido muito bem o que Sunny quis dizer com a “quantidade de coincidências”, mas não entrou nesse assunto. Ainda não havia contado para a amiga uma parte que poderia contextualizar toda aquela animosidade que existia entre ele e Hyemin. Sim, porque a garota não tinha sido sutil em tentar disfarçar a raiva que sentia quando o via e, tampouco Kim escondia o rancor. Então, havia um certo grau de problemas ali, mas o rapaz também não conseguiu encontrar o momento - nem tentou, na verdade- para esclarecer as coisas.


    As atitudes de Hyemin apenas deixavam claro que tudo o que ele tinha escutado era verdade e estava ali apenas para cumprir com o seu dever que ia além do estudo.

    Estava tudo certo para que fossem embora quando aquela cena envolvendo Chae, o nervoso e a aniversariante do dia anterior chamaram a atenção. Sunny se prontificou em correr até Lee-Hi e tentar ajudar, mas não havia mais o que ajudar. O momento tinha passado e, felizmente, sem muitos danos.

    Só mais cochichos.

    Stella tinha ficado um pouco mais atrás com Dong, já no topo da escada. Respondeu à provocação do garoto com outro bico, mas achava certa graça no jeito que ele falava. Não entendia porque ele a aborrecia tanto e, mesmo assim, continuava gostando da companhia dele.

    O motivo de sua chateação com ele era bem simples: Ela tinha acertado ontem sobre a mentira que a prima dele contou e Dong continuou dando razão à ela. Tanto que chegaram juntos hoje. Por que, então, ela gastaria seu lindo coreano tentando dar uma luz para ele? Não adiantava de nada. No fim, ele só fazia o que queria e quem se aborrecia era ela. Por isso era melhor ficar quieta, na companhia dos livros - pelo menos até Sunny chegar. Não tinha conseguido ler sozinha nem uma página sequer, naquele dia.

    Mas não reclamava sobre isso.

    Depois que a confusão terminou, Chae comentou que estava tudo bem, mas ela precisava ir embora. Aparentemente, era um pouco dificil da menina conseguir sair com eles quando animavam em cima da hora. Apesar daquele jeito meio maluquinho, ela tinha uma agenda que seguia. Mas prometia que, da proxima vez, ela com certeza iria.

    Até porque ela revelou.

    - É mais fácil pra mim, no fim de semana. Essa primeira semana de aula e alguns ajustes depois que voltei de fora têm sido uma loucura. Por isso eu acabo declinando das coisas que aparecem em cima da hora. Mas ei, talvez eu passe no seu trabalho no fim do dia. Acho que posso tomar um café e vocês me contam como foi, tá?

    Despediu-se de Lee-Hi, Sunny e Kim. Ao passar por Dong, Stella e HaN - porque Ui-Jin e Min-Ho já estavam no primeiro andar - Chae sorriu para eles também, acenando e descendo toda animada. Não parecia mais velha. E HaN já carregava aquele olhar apaixonado.


    Nem precisava revelar o que sua mente trazia.

    Agora o grupo podia, finalmente, descer. Dessa vez, Stella ficou entre Dong e HaN, não porque quisesse, mas porque o garoto tinha se posicionado assim, sem nenhum tipo de vergonha e discrição. Kim, Sunny e Lee-Hi vinham logo atrás. Uma vez que estivessem no estacionamento, começariam as despedidas.

    - Vão lá e aproveitem o dia sem mim. Sunny, vê se compra algo legal pra mim. Eu mereço, tá? E não esqueçam dos uniformes. Até mais, pessoal.


    Kim acenou e começou a ir embora para se encontrar com a mãe. Stella observava, mas então voltou-se para Sunny.

    - Hm...Minha tarde está livre, se vocês quiserem companhia para comprar, posso levá-las até lá. - Falou com Sunny. - Se o Dong estiver de carona, ele também vai. É o minimo, né? Fazer compras com meninas.


    E sorriu de modo implicante e quase vingativo para o garoto.

    - Depois deixo vocês no café. E se o Dong sobreviver, eu o deixo em casa.


    - Hmmm… - HaN começou, mas a encarada que Stella deu desfez a cara dele. - Eu só gostaria de avisar às senhoritas que eu também farei compras hoje.


    - Essa não. -Ui-Jin sussurrou, escondendo o rosto.

    - Será bom ter opinião feminina sobre o assunto. Veja bem, eu estou no clube de dança…

    - Eu também. - Lee-Hi disse animada.

    - Dança!? - Stella pareceu chocada.

    - Dança… - HaN mexeu as sobrancelhas. - E estou bolando meus looks, de modo que achei uma calça perfeita, bem bloggueirinho e queria usar. Mas deixei na loja ontem e hoje vou voltar para buscá-la.

    - Meu Deus. - Min-Ho suspirou.- Vamos passar vergonha.

    Lee-Hi e Stella já davam uma risadinha até que a mestiça ouviu aquela voz irritantezinha.


    - Dong-oppaa!! - Hayoung acenou e se aproximou dele.


    Somente quando ela se aproximou, foi que viu que as meninas de ontem estavam com Dong. O sorriso dela morreu um pouco, bem como sua animação. Fez uma suave mesura para os presentes, mas logo focou suas atenções em Dong. Stella nem se deu ao trabalho de encarar a menina e já via o seu motorista chegando.

    - Você recebeu a mensagem? - Hayoung perguntou. - Vamos jantar juntos hoje à noite no Country Club. Legal, né? Espero que corra tudo bem e que nossos appas não briguem muito. -Riu mais de nervoso do que outra coisa. - Você já tá indo embora? Quer uma carona?


    Os carros de HaN e Stella chegaram. Como HaN gostava de ver o circo pegar foto, ele enfiou Ui-Jin e Min-Ho no carro, mas ficou do lado de fora esperando. Stella ofereceu os lugares para Lee-Hi e Sunny enquanto ele se decidia. Hayoung observou a cena e olhou para o primo de novo, ignorando aqueles olhares bicudos e raivosos com um sorrisinho no rosto.

    [MISOO E WON-BIN]

    Kang não imaginava que sua sugestão faria tanto sucesso. MiSoo não apenas tinha concordado com o passeio de domingo, como tinha dito que poderiam ser todas as alternativas que ele tinha dado. O garoto deu um sorriso meio sem jeito, meio bobo e olhou para Won-Bin. Nao estava acostumado com as pessoas adotando as sugestões doidas que ele costumava dar. Quando via, já estava acontecendo.

    Bo-Mi estava um pouco mais contida - pelo menos antes do irmão aparecer - mas fez uma expressão pensativa e disse.

    - Todas as opções parecem ótimas, mas eu queria andar de patins. Vamos esperar para ver como os outros dois estão e decidimos depois, que tal? Mas com certeza vamos dar uma volta. Domingo é sempre tão chato, né MiSoo-ya? Vai ser legal fazer algo diferente.

    Sorriu e eles ficaram decididos assim.

    Gyu-Sik interrompeu um pouco a interação ali, reclamando de fome. Foi então que teve uma cena engraçada com Kang e, talvez pelo jeito do menino, acabou gostando dele. Quando foi escutado, ele voltou para a porta e ficou esperando o grupo se retirar.

    Bo-Mi estava carregando todo o peso e Kang tentou fazer um sinal discreto para Won-Bin.


    Porém, aparentemente, ele estava voltando ao modo distraído e não percebeu a oportunidade que teve ali. A garota também não pediu nada a ele, mas fez um beicinho para o irmão quando esteve diante de Gyu. Gyu arqueou uma das sobrancelhas e Bo-Mi começou a mostrar a mochila de Eun-Bi.

    - Pesada, oppa...Leva...obrigada. - O pedido/ordem culminou em Gyu levando duas mochilas.

    O garoto respirou fundo, revirando os olhos, mas aceitou aquele fardo. Estava começando a andar quando ouviu a pergunta de MiSoo. Gyu a encarou da cabeça aos pés e cerrou os olhos daquele modo implicante.

    - Eu?! As senhoritas que pareciam distraídas lá dentro. Principalmente a senhorita, Yeun MiSoo. - Cutucou a bochecha dela com o indicador, como costumava a fazer. -E eu aqui quase desmaiando de fome! Não tem nenhum apreço por mim?!?!


    Bo-Mi engoliu em seco, sempre um passo à frente naquelas ideias e soltou o braço de MiSoo e se adiantou até Kang e Won-Bin.


    Kang estava só meneando a cabeça para Won-Bin, o chamando de burro com os olhos, por isso os dois foram pegos de surpresa quando Bo-Mi tocou no ombro dos dois, ficando meio que no meio deles, mas um passo atrás.


    - Então quer dizer que agora estamos formando um grupo de espiões. Bat-Bin e Robin, né? - Olhou um de cada vez. - Como Bat-Bin pretende nos proteger de todo mal que ronda WangJo? Com muito preparo?


    Deu uma risadinha sem imaginar o tipo de efeito que aquela pergunta geraria. Kang ficou chocado, com o queixo caído, mas Bo-Mi encarava Won-Bin.

    Mais atrás, Gyu ainda esperava uma resposta de MiSoo. Estava um pouco angustiado e seus olhos transmitiam um pouco isso. A pergunta dele tinha sido boba, só se ela não se preocupava com sua fome! Mas, na verdade, tinha sido um pouco mais profunda do que isso. O garoto instantaneamente se arrependeu e não conseguiu encará-la por muito mais tempo.

    Era um pouco dificil de lidar com MiSoo agora que ela tinha...bom, tinha ficado mais bonita ainda. Atraía as atenções masculinas e não era só pelo jeito dela, divertido, engraçado, otimista. Era porque...Agora viam o que estava sempre ali. Gyu estava um pouco confuso, principalmente por conta das atitudes de Jung Mi e a fome não ajudava muito. Antes que ela finalmente respondesse, ele meneou negativamente.


    - Esquece...Vamos. - Suspirou, mas não se adiantou, caminhando ao lado dela.

    Mas caso ela quisesse acelerar, podia ir, ele ficaria para trás. Sempre observando de modo cuidadoso.

    O refeitório era realmente gigante. As máquinas continuavam ali, num verdadeiro paredão, mas nos fundos do ambiente, o buffet tinha sido servido. Tinha pouca gente, porque a maioria preferia resolver sua vida fora da escola. Mas o cheiro era muito bom.

    Na terça-feira era dia de carne de porco comida tailandesa, mas sempre havia espaço para a comida vegetariana, além do arroz e do macarrão de arroz que nunca poderiam faltar. Kang já sonhava em tirar a barriga da miséria e ainda ia beber água só pra não gastar com bebida. Bo-Mi olhava distraída, vendo o que apetecia naquele dia. Acabou focando na comida tailandesa, seduzida pelo curry. Já Gyu, ia botando coisas aleatórias e seu prato não fazia muito sentido.

    Odiava buffet assim, porque se perdia fácil e não conseguia montar um prato normal.

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    Mensagem por Natalie Ursa Sex Nov 10, 2017 11:44 pm


    MiSoo deu um sorriso para BoMi, mas Logo bufou, levantando a mecha da franja e cruzando os braços:

    - Domingo é o pior dia. Não quero ficar em casa! E espe- - ia dizer que esperava que EunBi estivesse melhor do pé já, mas preferiu se conter para não trazer o assunto de volta à tona - Espero que domingo seja um bom dia para patinar, então. - esboçou um sorrisinho no canto dos lábios.

    Quando as meninas passaram por Gyu-Sik e BoMi o mandou carregar as mochilas, MiSoo deu uma risadinha o encarando pelo canto dos olhos. O sorriso tinha implícito um “bem merecido”. Ainda estava incomodada com a frase nada convincente do garoto no intervalo e por isso estava disposta a ser especialmente mais implicante com ele por causa disso. Pelo menos por enquanto.


    MiSoo bufou e soltou BoMi quando Gyu-Sik começou lhe acusar de distraída. Era mesmo distraída e não negava, mas não ia dar o braço à torcer ali. Cruzou os braços e ficou o encarando com os olhos estreitados e um bico, como se o desafiando para algo. Gyu-Sik dá uma cutucada na bochecha da garota com o dedo, como costuma fazer, mas MiSoo não muda a expressão, exceto quando ele lança a pergunta e ela desfaz a careta junto com o bico, apenas erguendo uma das sobrancelhas em resposta. Não conseguia dizer se o próximo olhar do garoto era só ele tentando ser dramático com a pergunta ou se não tinha gostado muito de MiSoo o encarando daquele jeito.

    Revirou os olhos quando o irmão de BoMi pediu para que ela esquecesse. Logo sorriu sem mostrar os dentes, como se houvesse ganhando uma disputa de encarar e deu uns pulinhos indo mais à frente de Gyu-Sik, parando logo em seguida para se voltar à ele novamente:


    - Então ande mais rápido! - segurou-o pela manga do paletó e começou a puxar para que se apressasse - Antes que desmaie de fome e tenha que ser arrastado para a enfermaria, Sr. Desamparado. Já visitei a enfermaria uma vez hoje e já é mais do que o suficiente! - inflou as bochechas, em sua expressão costumeira de provocação.


    Realmente fez força para tentar arrastá-lo até o trio que já estava à frente.

    No refeitório, MiSoo não conseguia se decidir diante de toda aquela comida, então decidiu imitar o que BoMi pegava, já que o curry não era nada mal. No fim comprou uma garrafa de suco de morango para ela e quem mais quisesse acompanhá-la na bebida.
    Capítulo 1 - Página 12 TAcYbQP
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    Mensagem por Sky Sáb Nov 11, 2017 12:33 am


    Won nunca mais duvidaria do poder do bang bang de Kang. Só tirar a piscadela, essa não rolava mesmo.
    A sintonia dos amigos era praticamente mental, trocavam expressões como se fossem frases completas.

    Bo-Mi escreveu:
    - Todas as opções parecem ótimas, mas eu queria andar de patins. Vamos esperar para ver como os outros dois estão e decidimos depois, que tal? Mas com certeza vamos dar uma volta. Domingo é sempre tão chato, né MiSoo-ya? Vai ser legal fazer algo diferente.

    "Patins. Eu não sei nem ficar em pé nisso"


    Won acenou positivamente. Domingo poderia se tornar um dia memorável.
    "Os dois Jae-ki e Eun-bi. Ela está brava com ela mas mesmo assim não a excluiu" se admirou da atitude dela, mantinha a amizade mesmo diante de uma atitude que não concordava.

    "Então amigos de verdade fazem isso, certo?" era um assunto meio novo para o solitário Won.

    Kang e Gyu-sik discutiam como numa conversa maluca de crianças, mas não pareciam brigar. Na verdade os dois pareciam se dar bem.

    Distraído Won nem notou que Bo-Mi estava carregando duas mochilas que não deveriam estar leves. Kang tentou avisar, mas era tarde demais, Gyu-sik tinha recebido a tarefa.

    "AI CARAMBA. EU NEM ME LIGUEI" olhou para Kang, arregalando os olhos. Desfez a expressão numa cara de clemência.
    "Oh mestre Kang, eu nem me liguei"

    De repente Bo-mi surgia, tocando no ombro de Won-bin. De Kang também, mas Won nem percebeu esse detalhe.

    "Então é assim como se sentem quando eu surjo do nada!?" Won sentia que a qualquer instante iria derreter.

    Bo-Mi escreveu:- Então quer dizer que agora estamos formando um grupo de espiões. Bat-Bin e Robin, né?

    "Não tem jeito, Bat-bin pegou" era um apelido esquisito na boca de Kang, mas quando Misoo e Bo-mi falavam ele parecia mais...legal.

    Bo-Mi escreveu: Como Bat-Bin pretende nos proteger de todo mal que ronda WangJo? Com muito preparo?

    "ESPERA AI, ELA ENTENDE DE BATMAN?" Won não conhecia quadrinhos tanto quanto conhecia filmes, mas os filmes de super herois estavam em sua coleção de filmes de ação.

    Won pigarreia, como se fizesse graça. Na verdade era pra disfarçar o choque do nervosismo.

    -Err, eu...tenho um plano se formando

    "Você tem uma vaga ideia de plano Won. Uma ideia tão vaga que dá pra estacionar dois ônibus no espaço dela"

    -Hoje eu consegui entender melhor a nossa sala - Won visualizava seu painel mental. Aliás, Bo-Mi parecia uma pessoa que conhecia basicamente toda a sala.
    Won olhou para ela, refletindo um pouco. Desviou o olhar um pouco quando percebeu que estava encarando ela de novo.

    -Você conhece todo mundo Bo-Mi? - ele perguntou.

    ...

    O grupo chegava no refeitório. Um refeitório enorme, padrão Wangjo, e muita variedade de comida.

    "Abastecer uma Wangjo deve ser uma logística infernal" imaginou um tanto impressionado com a qualidade ali.

    Olhou rapidamente para Kang num olhar que dizia: "Se comporte". Pelo menos na primeira impressão era melhor não comer feito um javali.

    "Muito bem, ontem foi dia do lixo, ramen e churrasco. Hoje de volta ao normal"
    Won fez um prato saudável, misturando vegetais, carboidrato e proteína da forma que estava acostumado e que sabia graças ao que pesquisava e que mestre Baek recomendava.

    Ao se sentar tentou ficar se possível em frente a Bo-Mi. Estava nervoso, já era uma constante. Mas também tinha um objetivo: com um guardanapo ele tentaria desenhar parte de seu painel mental.

    Mas primeiro iria comer, estava com muita fome mesmo.

    Capítulo 1 - Página 12 JCPjtiU
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Luxi Sáb Nov 11, 2017 1:06 am

      - Tá bom, desculpa… hm. Colocou… Bem… - soluçou algumas vezes. - As meninas fizeram uma festa para os bolsistas…. E eu joguei o ovo em uma pessoa...e aí alguém chegou e mandou o vídeo para o diretor e aí o diretor mandou o vídeo para o meu pai e ele teve que pagar o uniforme de todo mundo e aí ele me colocou de castigo e tirou meu celular e...e…. Ele falou coisas horríveis. Falou que eu sou mimada, falou mal da minha amiga, sobrou até pra você tia… Ele até falou que eu devia ir morar com você, porque eu falei que eu queria ser sua filha. Eu não aguento mais. Você não acredita no que ele me falou… falou que eu tenho que mandar um vídeo pra ele gravando desculpas praquele troglodita ridículo que é filho da empregada dele na empresa. Tia, eu nunca me senti tão humilhada. Ele tratou o filho dela melhor do que eu… Nem quis saber por que eu fiz isso. Ele só gritou comigo. Ele até me jogou no sofá. Eu tive que limpar a escola hoje, eu to sentindo até agora aquele cheiro horrível e ele nem se importou comigo. Ele me odeia, tia. Eu quero ir morar com você…   - voltou a chorar no telefone, mas tentava respeitar a dor de cabeça dela, sem grandes escândalos dessa vez.

    - Mas tia… se eu não conseguir fazer isso pra ela, ela nunca vai me aceitar como nora… O Miwoo vai ficar chateado comigo. Como eu vou fazer para ele gostar de mim? Como eu posso decepcionar o meu noivo logo no começo? Foi o único pedido que ela me fez e até lembrou do meu aniversário. Ela até tinha falado que a gente ia jantar junto, com o Miwoo também. Como em família! Como que eu posso não atender o pedido dela?

    Estava aflita. Não podia mais ser pega fazendo aquele tipo de coisa, porque isso deixaria o pai furioso. Não queria nem imaginar o que aconteceria se outro caso de bullying fosse associado a ela. Ao mesmo tempo, tinha quatro bolsistas para expulsar da escola para manter o pacto de fidelidade com a sogra e isso começava a deixá-la ansiosa. Não achava mais uma tarefa simples. Aquelas pessoas não pareciam querer desistir. Mesmo assim, o pai já tinha uma imagem negativa dela. Adiantava se esforçar do contrário? Suspirou. A tia também tinha a própria vida, sabia muito bem disso. Era por esse motivo que dizia querer ser filha dela. Chun Ja entenderia seus gostos e suas vontades, que obviamente o pai não aprovava. Não era a resposta que ela queria, e até estava um pouco chateada. Não com a tia, mas com o fato de que não tinha uma companhia para sanar sua carência agora.

    - Tá bem… eu entendo… Eu não sei se eu vou ter meus cartões até lá. Se appa não gostar do vídeo, ele vai me colocar para trabalho forçado na empresa atendendo os outros e me tirar de todos os clubes… - suspirou mais alto. - Tudo bem, tia… desculpa te ligar assim. Já está tudo bem. Foi muito bom falar com você… já estou me sentindo melhor. Um beijo. Melhoras pra sua dor de cabeça, tá bom? Aproveita o tempo com o seu marido, tá bem? Eu vou tentar tomar mais cuidado agora… até domingo. - era um pouco de mentira. Não chegou a se empolgar com a saída no fim de semana, porque no momento só queria sair de casa naquele instante. Agora tudo que ela queria era se enfiar naquela banheira até os dedos enrugarem.


    Capítulo 1 - Página 12 K70sAbf
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    Capítulo 1 - Página 12 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Persephone Sáb Nov 11, 2017 1:28 am

    [MISOO E WON-BIN]

    Um clima estranho se formou entre MiSoo e Gyu-Sik depois daquela encarada. Quando a menina revirou os olhos daquele jeito, o rapaz suspirou e começou a andar em passos lentos. Assim como MiSoo, ele ainda se lembrava do que tinha dito mais cedo - só fingia que não se lembrava, pois era bom em omitir coisas.

    Não que fosse um mentiroso compulsivo como certas amigas, mas havia coisas que ele não revelava para ninguém. Talvez nem para si mesmo.

    Fato era que já estava pensando em pedir ajuda a Bo-Mi em relação a isso, mas tudo aconteceu de um jeito tão rápido e frenético que ele simplesmente desistiu. E agora apenas deixava que as coisas voltassem ao normal. O mais rápido possível, de preferência.

    MiSoo começava a andar na frente e Gyu demorava uns dois passos, mesmo suas pernas sendo mais longas e ele podendo ultrapassá-la facilmente - claro! se fosse andando e não correndo, porque ela tinha muito mais pique e fôlego do que ele. Observava com o cabelo dela balançava por cima do blazer enquanto ela andava naqueles passos agitados até que ela parou e o encarou.

    Gyu arregalou os olhos, parando com uma mão nas alças das duas mochilas - dele e Eun-Bi - e a outra no bolso da calça.


    - Mwo?! - Ele teve que acelerar um pouco com o puxão dela. Olhou para a expressão dela e acabou sorrindo antes de ficar sério. - Eu estou tentando poupar energias! Se eu gastar tudo agora, não chegarei no refeitório!


    Disse de um jeito um tanto quanto dramático, mas...Houve uma mudança. Gyu girou o pulso de modo que ele que segurou o pulso dela, por cima do blazer, sem tocar diretamente na pele e começou a arrastá-la. Passou pelo trio, indo mais rápido e logo MiSoo e ele estavam correndo sem um motivo específico. Durante a corrida, tiveram que descer rapidamente as escadas para não se atrapalharem e isso gerou uma risadas bobas.

    - É uma emergência! - Disse para os três que ficaram mais atrás. - Estamos com foome!!

    Mas logo a brincadeira passaria quando chegassem ao refeitório. Gyu colocaria as mochilas no lugar que MiSoo escolhesse e foi passar um alcool gel antes de ver o buffet e se perder.

    Quando os dois passaram correndo por Kang, Won e Bo-Mi, a menina estava olhando para Won-Bin. Os dois eram mais altos do que ela, sendo que Kang mais ainda. Seu sapato de salto permitia que ela encarasse Won mais de perto, quase que por igual. Ao ouvir que ele tinha um plano, ela tirou as mãos deles e passou a andar entre os dois.

    - Hm? É mesmo?

    - É? - Kang olhou. - Digo, claro que ele tem, Sabiá! É o Bat-Bin…- Riu porque quando um menino dizia, o apelido realmente parecia ridículo.

    - E qual seria o plano? - Bo-Mi colocou as mãos no quadril, apoiando na altura dos rins. Deu um sorriso gentil quando ouviu que ele tinha conhecido um pouco melhor da turma deles. - Ah, você acha que entendeu, foi?

    Faltou quase o “que ingênuo”, mas Bo-Mi achou interessante. Gyu gritava mais à frente, falando que ele e MiSoo estavam com fome e, portanto, o trio começou a acelerar também. A pergunta de Won-Bin fez os olhos de Bo-Mi brilharem. Ela o encarou ainda mais animada do que antes e quase não se lembrava mais da situação chata envolvendo Eun-Bi - que, apesar de tudo, ainda era sua amiga e ela se preocupava sim.

    - Bom, digamos que eu tenha um certo conhecimento sobre o assunto. - Disse com certo orgulho. - O que você gostaria de saber?


    [...]

    No refeitório, o grupo encontrou uma mesa limpa de 6 cadeiras. As mochilas de Eun-Bi e Gyu-Sik ficaram sobre ela enquanto eles se ajeitavam da seguinte forma: Kang sentou-se na ponta oposta às mochilas e, no sentido horário vinham Won-Bin e Gyu-Sik. A cadeira das mochilas ficava ao lado de Gyu e MiSoo e Bo-Mi sentavam do outro lado.

    A jovem voltou com seu prato tailandês: um pad thai e espetinhos de porco com molho de amendoim. Gyu tinha um prato que não dava para entender e Kang acabou escolhendo macarrão de novo - o ramen do dia anterior não o abandonara.

    - Então. - Bo-Mi começou, mexendo na mochila e pegando um mini-diário que era uma agenda organizadora com vários tipos de folha: em branco, lista e ela ia enfeitando ao longo do ano. Colocou ao lado do prato e ela era canhota. - O que, exatamente, você gostaria de saber?

    A caneta fez um click quando ela apertou, pronta para os detalhes.

    - Eu, como ajudante, posso garantir que tem algo a ver com o vídeo de ontem. Acertei? - Olhou para Won.

    - Bom, vamos começar do início. Esse ano foi um pouco diferente pra gente. Nossa turma não era tão cheia assim no ano passado. Entraram 5 bolsistas, né? Mas também tem mais duas pessoas...O menino que levou a ovada e não é bolsista e… - Pigarreou. - Park Hyun Hee. - Falou um pouco baixo. - Ele é o irmão mais velho do Jung-Mi-shi.

    - O que estão fazendo agora? Já tá fazendo fofoca, Bo-Mi? - Gyu perguntou.


    - Eu não sou fofoqueira… - Respondeu com um beicinho. - O Won-Bin só me perguntou se eu conhecia todo mundo. Tô mostrando que sim. E quero saber o que ele quer saber, oras…


    - Ficamos sabendo do vídeo. - Kang repetiu.

    - Aquilo foi ridículo. - Gyu falou e suspirou. - Bom, se não é pra fazer fofoca, é pra fazer o que?

    - Justiça! - Kang disse de um jeito bastante heroico.

    Houve um segundo de silencio e todos começaram a rir.

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