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Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- Raijecki
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- Mensagem nº21
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- Gakky
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- Mensagem nº22
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- Obrigada! Vamos tomar cuidado com os raider. E se eles vierem, eu uso minha força.
Tinha aprendido a reverência com o seu mestre, na verdade tinha aprendido tudo com ele. Era até legal ver que Smith se preocupava com isso de alguma forma. Por trás daquele rosto feio talvez tivesse um coração gentil, ao menos Nin imaginava isso. Era bom quando sentia que os outros a ajudavam, gostava dessa sensação de humanidade.
- Você viu? Ele se preocupou com a gente avisando dos raiders - Disse para Patrick depois que saíram da loja - Se quiser podemos revesar de carregar a mochila. O lugar parece tranquilo, mas ainda acho que John tá escondendo algo.
Finalmente foram para os portões, era a hora deles abrirem. John e Kara estava lá conversando sobre algo aleatório, mas que parecia interessante. Assim que se aproxima deles são cumprimentados.
- Oi John, oi Kara. Sim já estamos preparados. Diversão? Interessante, gostei como chamou. Alguns reclamam do trabalho.
Nin olhou para Jonh e se atreveu a fazer uma pergunta:
- Ei, o que tavam falando sobre Mojave? Vocês viram um cara de lá? Nossa se for, acho que é incrível! Ah, eu queria saber mais sobre o lugar que vamos. Pode ir falando enquanto vamos?
- Natalie Ursa
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- Mensagem nº23
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
E lá vinha o entusiasmo sabe-se lá de onde na garota, que já voltava a falar e falar como se estivessem ali apenas para jogar conversa fora.
Não era o caso!
Patrick suspirou e revirou os olhos em meio as tantas palavras dela.
Se completavam? Mas que história era essa agora?
Bom, talvez não fosse tão absurdo assim...
O melhor era responder algo antes que ela começasse a falar de novo.
- Sim… Sim. Alguém pode ficar irritado. Volte lá. - deu um leve empurrão em Nin na direção do balcão.
Nin começou sua extensa lista de itens à serem comprador para Smith, que exclamou o quanto ela falava… Pelo menos nisso os dois concordavam… Nin talvez fosse capaz de atordoar alguém com tantas palavras… Provavelmente esse alguém seria Patrick… Mas era um preço baixo à se pagar.
Patrick acabou ajudando a garota a verificar a qualidade daquilo que lhes era vendido, só para ter absoluta certeza de que o ghoul não estava tentando passar a garota para trás. Quando aos caps gastos, não se importava muito… Caps era um negócio para esse povo que gostava de viver em sociedade… Fazia muito barulho carregar tampinhas por aí. Nin poderia gastar os caps dele, contanto que ainda sobrasse algum para comprar café… Ah, claro, e para sopa também.
Pelo menos a língua solta da parceira também era bastante útil em algumas situações, como agora que ela pedia informações ao ghoul sobre o local para onde estavam indo.
Patrick nem sabia que estavam indo para uma “estátua”. Pelo menos parecia um lugar tranquilo. Uma pena que teriam mais dois com eles para fazer ainda mais barulho.
Com o aviso final de Smith, Patrick apenas ergueu a sobrancelha. Pois havia mesmo um tempinho que ele não ouvia nada sobre Raiders. Ainda bem. Criaturas barulhentas…
A dupla saiu da loja direto para os portões, mas no caminho Nin voltou a falar, comentando sobre o aviso de Smith. Patrick parou por um momento para observá-la antes de continuar o caminho e só então lhe responder.
- Eu vi. E eu posso carregar até lá. - o condicionamento físico de Nin provavelmente era melhor do que o de Patrick e deveria se cansar menos carregando a mochila, mesmo assim Patrick preferia fazê-lo sozinho, sem dar o peso extra à garota, pois era melhor para ela se precisasse lutar contra algo - Por isso tome muito cuidado com ele. - respondeu acerca da desconfiança da dupla quanto John, já andando à frente da parceira.
Próximos do portão, a dupla encontrou Kara e John já lhes esperavam, enquanto conversavam sobre alguma coisa provavelmente sem importância alguma, mesmo assim Patrick preferiu prestar atenção no que conseguiu ouvir da conversa, ainda mais que sabia que havia algo de errado com John.
… Um ranger da NCR?
John poderia não acreditar, mas para Patrick,que também não era de nenhum lugar muito próximo, não era algo tão impossível de acontecer. Mas será que isso tinha alguma importância?
O quarteto se reuniu. E Patrick lhes mostrou a mesma cara de paisagem de antes. O pouco que as pessoas de Sandford lhe conheciam, já sabiam que o garoto nunca estava muito interessado em conversar. Era por isso mesmo que se sabia muito pouco sobre ele.
Mais uma vez, Patrick deixou que Nin fizesse a parte social e cumprimentasse outra vez a dupla e lhes respondesse apropriadamente.
Pessoas normais gostavam de conversar, não é?
Nin ia direto ao ponto já perguntando à dupla sobre o que conversavam antes. Às vezes ela conseguia ser bem eficiente!... Às vezes mesmo, porque agora já estava emendando vários assuntos ao mesmo tempo outra vez. No fundo, Patrick até achava um pouco de graça desse jeito agitado/comunicativo dela.
Enquanto conversavam Patrick observava o homem que entrava pelos portões e olhava na direção deles, estreitando os olhos para o estranho. Era desse sujeito que tinham acabado de falar? Fazia muito tempo que não via nada assim… Mesmo assim não gostava da visão, mas ia deixar o homem de lado. Estava DENTRO da cidade, não era seu problema. Por enquanto só precisava seguir a dupla de malucos e conseguir pegar a sucata para transformar nos caps que Nin tanto queria.
- JPVilela
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- Mensagem nº24
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Ash ouviu o que o colega havia dito enquanto preparava seu tiro. Mas não queria responder de volta, para não perder nem a concentração, nem sua futura nuka-cola brinde, por que... era óbvio que iria acertar esse tiro, não é?!
O disparo de seu rifle ecoou pelo terreno desolado e uma fração de segundos, enquanto exalava o ar preso em seus pulmões, viu através de sua luneta a motorista recebendo a bala, uma pena que não foi fatal. Mas foi o suficiente para derrubar os dois alvos. Qualquer queda era dolorida, principalmente uma queda de moto, pensou. Esperava que isso fosse o suficiente para matar ao menos um dos dois.
A atiradora esboçou um breve sorriso, segurando a vontade de mandar um "SIM!!" bem alto, só para ver a cara de seu colega. Mas isso tinha que esperar, profissionalismo em primeiro lugar. Instantaneamente expulsava o cartucho da primeira bala, utilizado o mecanismo de recarga de seu rifle com a prática de quem já havia feito isso um milhão de vezes.
Ao mesmo tempo não perdia de vista os alvos, que para sua surpresa foram bem rápidos na recuperação, agora buscando cobertura em seu veículo tombado. Brooker não perdeu tempo e foi avançando, executando disparos rápidos de supressão, esse ai adorava ir na vanguarda. Era bom por que assim ela poderia dar mais uns tiros e acabar com aqueles dois Raiders de vez.
Porém, um dos combatentes, o carona da moto de máscara solda, parecia ser um páreo duro, pois já havia achado uma brecha para contra atacar, e o disparo vinha não na direção do mercenário esquentado... barulhento... que vestia vermelho... praticamente uma placa de "foquem em mim" ambulante, mas na direção da sobrevivente de casaco bege surrado.
- Ah, filhos d...!! - Ashley agora com os olhos arregalado não tinha muito espaço para reação, a não ser tentar rolar para o lado e ver no que dava, e assim fez por puro reflexo, jogando o corpo na direção da estrutura ao lado.
Se saísse ilesa, tentaria buscar cobertura na entrada do restaurante em ruínas para continuar.
- Sky
Mutante - Mensagens : 745
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- Mensagem nº25
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Se Liz tinha alguma sorte pelo menos ela nascera no ambiente esterilizado do Vault, longe das horrendas criaturas que ela nem sonhava conhecer na superfície.
Mas a simples possibilidade de encontrar uma barata gigante, por mais absurda e ridícula que fosse, lhe trazia desconforto.
Num susto a doutora reconhece Katheryn e responde a ela.
Lizbeth escreveu:- Oi, Katheryn
A garota apenas assentiu com a cabeça, mantendo seu semblante de sempre.
Liz tenta perguntar algo a Katheryn mas é interrompida por aquela pequena corrida e o garoto que se aproximava correndo.
Ela toma a oportunidade e o segura pelo braço.
[Garoto]:Ei! Me solta - ele olha um tanto assustado para Liz.
Dois guardas chegam correndo naquela parte do corredor.
[Guarda]:Ali, ele tá ali - diz um deles ofegante - Obrigado doutora, esse aí deu trabalho a manhã toda.
Acuado o garoto se coloca atrás de Lizbeth, não sabendo se ela o protegeria ou não.
[Guarda]:Não sabia que estava atendendo por aqui hoje doutora. Talvez hoje não seja um bom dia, o pessoal tá agitado - o guarda se aproxima - Agora deixe-me lidar com esse pestinha.
O guarda faz menção de segurar o garoto pelo braço.
Kelden encontrava "hospitalidade" numa fonte imprevista.
Kelden escreveu:- Smith, Kelden Smith.
[Cheyenne]:Muito prazer Kelden. Deve ter ouvido meu nome, mas sou Cheyenne - devidamente apresentados e sentados diante de uma fogueira.
Kelden escreveu:- Sorte a dele que eu não procuro problemas
Cheyenne arqueia as sobrancelhas. Era um comentário curioso e ela apenas assente com a cabeça.
Ela parecia casual mas Kelden nota que ela escuta cada palavra dita com atenção.
Kelden escreveu:- Missão diplomática, e não sou dessas bandas.
[Cheyenne]:Interessante. Bem, não vou te encher perguntando quem te enviou, mas espero que dê tudo certo. Sandford sempre vai precisar de aliados. Bons aliados.
Kelden escreveu:- Essa moto, como a conseguiu? Como ela ainda funciona?
[Cheyenne]:Ah, essa lata velha? - ela olha para o veículo - É uma velharia que eu adaptei com baterias. Adaptei com ajuda de alguns amigos de Sandford na verdade, mas é movida a fusion cores. Preciso de pouco pra rodar se eu não exagerar na velocidade.
A Empire Wasteland podia ser igualmente desolada como qualquer canto do país, mas pelo visto também tinha seus recursos.
Kelden escreveu:- Como disse antes, conhece muita gente, por um acaso, aqui não chegou a pouco tempo alguém que parecia não pertencer...hum, a estas bandas?
[Cheyenne]:Hmmm, difícil dizer Kelden. Muita gente entra e sai de Sandford, apesar de que as coisas andam um tanto quietas ultimamente. Mas eu não estou sempre por aqui, talvez alguém local possa te responder melhor.
Se despediu de Cheyenne e agora sozinho novamente o Sr. Ninguém se vê em uma nova cidade.
Ele passa por um grupo de jovens prestes a partir. Uma garota neste grupo, portando um rifle nas costas, o observa por cima do ombro. Um jovem, de pele bem branca, também o observa.
Mas além daquele grupo também passou pelos mais diversos tipos de pessoas. Scavengers, Sucateiros, Vendedores e Comerciantes, Guardas, Agricultores...Sandford tem de tudo, mas ele vê pouquíssimos ghouls.
(Pode rolar um Investigation se quiser)
Também vê algumas placas pela cidade como "Trabalhe para Comer" e ofertas de serviços com conversão para caps.
Vendo por dentro era claro notar que Sandford nada mais era que um bloco residencial que se tornou um assentamento e rapidamente se expandiu de forma descoordenada. Não há divisões claras de distritos e propriedades.
No maior prédio com certeza poderia conversar com o chefe local. Na entrada do que parece ser uma casa com vários andares construídos sobre ela estão alguns guardas e pessoas, mas não parece ser necessariamente um lugar restrito: parece mais uma espécie de prefeitura.
Um homem o aborda, repentinamente.
[Homem]:Posso ajudar, mascarado?
Parecia uma figura importante. Se Kelden queria um contato importante para tirar suas respostas, talvez tenha encontrado.
Mas ainda há algo em Sandford...algo que dá um pressentimento ao velho Sr. Ninguém.
Diante de negociações com o mercador Nin e Patrick saem satisfeitos com o que pegaram. Apesar das suspeitas continuam com o plano da missão e não questionam John abertamente.
Os dois podem ver o tal "ranger" se dirigindo ao centro de Sandford, se misturando a massa de pessoas que ia e vinha na cidade.
Nin escreveu:
- Ei, o que tavam falando sobre Mojave? Vocês viram um cara de lá? Nossa se for, acho que é incrível! Ah, eu queria saber mais sobre o lugar que vamos. Pode ir falando enquanto vamos?
[John]:Um forasteiro mascarado passou pelo portão. A Kara insiste que é um ranger da NCR. Maluquice...enfim, vamos andando, eu conto sobre lá no caminho.
Patrick mantinha sua desconfiança e sua postura calada.
Eles começam a andar, iniciando uma viagem longa até o destino.
Sandford fica numa região de subúrbio da velha cidade antes da guerra, então conforme eles se movem em direção a ruínas urbanas em maior quantidade o cenário se modifica e fica mais cinzento.
[John]:A região é praticamente vazia. Não tem estruturas pra ninguém se abrigar direito, os animais não costumam ficar por lá.
[Kara]:Sem graçaaaa
[John]:Não queria falar do lugar antes porque outros scavengers podiam ouvir. É um achado muito bom e eu não tô a fim de ficar competindo com outros sucateiros que não sabem a diferença de uma latinha de uma cápsula de bala.
O caminho é longo e leva algumas horas.
(Fiquem a vontade para interagir com John e Kara no meio tempo)
...
Aquele local, de pequenos montes de entulho do que já foram casas e um pedaço de estátua gigante caídos no chão, era Liberty's Torch.
Mas o que chamava a atenção e era o foco daquela missão estava um pouco a frente: talvez Nin nunca tivesse visto um Vertibird da Brotherhood na vida, mas Patrick já.
Um veículo voador poderoso que era difícil de derrubar, mas lá estava um deles no chão. Os escombros na verdade.
[John]:É aqui. Preciso que alguém cuide da retaguarda, o restante vamos fazer o reconhecimento da área ao redor.
Ash podia ter muitas habilidades, mas um pouco de sorte nunca ia mal. O tiro do raider voa em sua direção mas passa zunindo sobre sua cabeça. Alguns centímetros para cima e estaria no chão sangrando.
Sem tempo para pensar sobre sua sorte Ash corre para a entrada do restaurante e consegue um pouco de cobertura e visão dos raiders.
Brooker dispara mais uma vez, atingindo a piloto novamente. Com a luneta Ash pode ver que ela está sangrando agora e com certeza não vai conseguir sair dali andando a menos que usasse um stimpak.
O atirador raider por outro lado ainda estava de pé e atirava em Brooker dessa vez.
A bala voa e atinge o ombro do mercenário mas não o derruba.
[Brooker]:Ahghhh, desgraçado - ele se move pra conseguir um pouco de cobertura na placa do restaurante.
Ash agora tem de lidar com um atirador raider.
Mecânica:
- Spoiler:
Nin
+1PH, +1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 5
Pontos de poder: 94
Patrick
+1PH, +1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 5
Pontos de poder: 94
Sr. Ninguem
+1PH, +2PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 8
Pontos de poder: 94
Ash
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 4
Pontos de poder: 94
Liz
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 5
Pontos de poder: 94
- Raijecki
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- Mensagem nº26
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
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- ayana
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- Mensagem nº27
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- Ei! Me solta - disse o garoto
Liz apertou o braço dele com mais força e ajoelhou-se para que pudessem conversar olhando um nos olhos do outro.
- Primeiro você fica parado aí e me escuta. Ainda não aprendeu que…
Ela ficou quieta quando ouviu mais passos apressados seguindo em sua direção. Esperou para ver de quem o garoto possivelmente estava fugindo até que as figuras surgiram no final do corredor. Dois guardas que, por força maior do acaso, também eram ex-pacientes de Liz.
- Ali, ele tá ali - diz Tyler, um dos guardas. - Obrigado doutora, esse aí deu trabalho a manhã toda.
- Olha só! Agora também precisam cuidar de crianças, rapazes?
Liz voltou a ficar de pé, posicionando-se entre os guardas e o garoto. Sua atenção concentrava-se mais em Tyler, em virtude de seu histórico de rancor e violência. Connor, o outro guarda, era um idiota e, por isso, foi ignorado. Aliás, não só por isso. Lisbeth também já estava cansada de ver aquela cara de paspalho dele.
Pelos critérios do Overseer, todo mundo deveria se inspirar em Connor Burke, um sujeito desprovido por completo de vontade própria. Esse era um dos motivos que tornaria um equívoco dizer que ele era um paciente de Liz. O mais preciso era classificá-lo como uma cobaia.
Quando Liz começou a alterar a composição do Fadeaway, precisava testá-lo em alguém que já tinha predisposição a acatar ordens. Também contou pontos a favor de Connor sua ignorância; um problema que a psicologia não resolve, mas que atendia a necessidade de ele não ser capaz de diferenciar uma sessão de terapia de um experimento científico. Fazia tempo que a psicóloga não o encontrava e, à primeira vista, parecia que as doses cavalares da droga não causaram nenhuma sequela em seu cérebro.
- Não sabia que estava atendendo por aqui hoje doutora. Talvez hoje não seja um bom dia, o pessoal tá agitado - disse Tyler chegando cada vez mais perto - Agora deixe-me lidar com esse pestinha.
Quando ele ameaçou agarrar o garoto, Lisbeth deu um passo para trás e levantou a palma da mão na altura e próxima ao seu rosto. Era um gesto sutil que sinalizava que ele deveria esperar e ouvir o que ela tinha a dizer.
- Sim, Tyler, as pessoas estão bem agitadas e é justamente por isso que estou aqui. Ou você acha que este bando de guardas vasculhando os corredores deixaria todo mundo aqui mais calmo? - Disse com um toque involuntário de agressividade porque aquela operação de fato estava lhe dando medo.
- Quem sempre esteve encarregada de cuidar das pessoas aqui sou eu - disse apontando para o jaleco com sua identificação. - Vocês têm que cuidar da segurança, a Katheryn, das estufas. Não se esqueçam que estamos trabalhando para reconstruir o mundo - repetiu pela milionésima vez o lema do Vault 265. - Então, por gentileza, não interfiram no meu trabalho.
Ela não queria prolongar a conversa. Não valeria a pena indagar por que estariam perseguindo o garoto. Tyler iria mentir; Connor também, só que de um jeito que despertaria desconfiança até em uma criança de cinco anos. Por isso, Liz resolveu oferecer uma justificativa qualquer, já embalada e pronta para pessoas com pouco apreço pela verdade usararem.
- Dito isso, vou orientar o garoto de que não é permitido correr nos corredores. Era isso que vocês estavam prestes a fazer, não?
- JPVilela
Investigador - Mensagens : 86
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- Mensagem nº28
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Com agilidade, recuperou-se do movimento evasivo já ficando de pé e completando a manobra com as costas se chocando contra a parede empoeirada da velha entrada da edificação em ruínas, tomando cobertura do fogo inimigo.
O cabelo negro de sua franja, que ficou no meio do rosto atrapalhando a visão após os movimentos bruscos, era removido de qualquer jeito com a mão esquerda enquanto notava que seu o coração batia acelerado. Em meio ao caos do combate, não podia resistir a esboçar um sorriso, a boa e velha adrenalina finalmente entrava no sistema da mercenária, uma vez que disparar com seu velho rifle era algo tão mundano que sozinho já não era o suficiente para lhe dar aquele tipo de emoção. Havia julgado o colega por reclamar de monotonia, mas a própria sobrevivente sentia-se mais entretida agora que estavam no meio daquele tiroteio... por mais que não se considerasse alguém problemática. Tinha convicção que da gangue que fazia parte, ela era a mais calminha.
- Cobertura! - Anunciou quando ouviu o colega xingando, já ciente que ele estava com problemas.
Com o rosto próximo a mira da arma, colocou-se rapidamente para fora de cobertura, preparando-se para mais um disparo. Rangia os dentes irritada com o fato de não ter sido rápida o suficiente para impedir que Brooker se ferisse. Em compensação, o Raider com máscara de solda estava em pé e bem na sua mira. Era a chance da atiradora, precisava encontrar um ponto que causasse maior dano, uma vez que o desgraçado estava protegido pelo capacete…
(Uso do POWER Snipe)
- Gakky
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- Mensagem nº29
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- Isso é tão legal - Comenta sobre o Ranger - Mais gente nova para Sandford, quanto mais ajuda tivermos melhor. Tomara que ele fique bastante tempo e seja útil. Só não pode ser um preguiçoso.
E então começaram a andar para o destino. Nin observa o caminho bem curiosa e anotando tudo mentalmente para não esquecer como voltar para casa. Era sempre bom também estar atenta aos perigos que poderiam acontecer, por isso não dava bobeira andando distraídona. Ela caminha ao lado de Patrick cuidando da retaguarda dele também. Ela presta atenção em John e responde:
- Isso parece perigoso, sem lugar para se abrigar direito.
Ela meneou a cabeça positivamente ao ouvir sobre o motivo de John não querer falar do lugar antes.
- Isso faz sentido...
Durante as horas de viagem, Nin aproveita para falar umas coisas aos colegas:
- Kara, você parece que se deu bem trabalhando com o John... Eu também queria agradecer por terem me escolhido e o Patrick. Sabe... Algumas pessoas se afastam de mim...
Quando chegam, Nin observa curiosa os restos da estátua. Só que outra coisa chama ainda mais atenção. A garota baixinha fica boquiaberta ao ver o veículo voador:
- Wooow, o que é isso? Deve dá para pegar boas peças dele!
Ela ouve o comando de John e assenti com a cabeça:
- A Kara vai cuidar da retaguarda? Pode deixar, vou ficar de olhos bem abertos.
- Natalie Ursa
Tecnocrata - Mensagens : 321
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- Mensagem nº30
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Nin escreveu:- Isso é tão legal - Comenta sobre o Ranger - Mais gente nova para Sandford, quanto mais ajuda tivermos melhor. Tomara que ele fique bastante tempo e seja útil. Só não pode ser um preguiçoso.
Quanto à opinião dela, Patrick certamente discordava, mas em vez de falar algo apenas soltou um suspiro meio indignado. Nem era com ele a conversa, para começar. Só era uma reação normal para uma pessoa como ele não gostar muito de novos estranhos por perto. Já bastava os estranhos atuais.
Seguiram a viagem entre as ruínas do que há muito tempo tinha sido uma cidade. Em meio à destruição as construções eram todas meio parecidas e isso nos mais diversos lugares de New York.
O rapaz andava um pouco mais atrás do trio, prestando atenção no ambiente à volta e na conversa que tinham. Ruínas eram lugares potencialmente perigosos para viajantes, nunca se sabia o que poderia estar se escondendo entre os escombros, então se o lugar onde estavam indo era mais vazio, como explicava John, pelo menos teriam menos problema com essa possibilidade. Mesmo assim não achou a desculpa de John boa o suficiente para justificar ele ter tentado fazer mistério sobre o lugar onde iam.
Nin escreveu: - Isso faz sentido...
Patrick uniu as sobrancelhas em frustração ao ouví-la aceitar a explicação de John. Ela não deveria confiar tão fácil assim nele. E sabia que Nin podia fazer isso, a prova é que ela confiava nele! Com o temperamento que tinha Patrick sabia que dificilmente confiavam nele,
O rapaz seguia a longa viagem no mesmo rítmo, na retaguarda do grupo e ouvindo Nin matraquear com a outra garota do grupo.
Nin escreveu:- Kara, você parece que se deu bem trabalhando com o John... Eu também queria agradecer por terem me escolhido e o Patrick. Sabe... Algumas pessoas se afastam de mim...
- Você não é das mais espertas, mas essas pessoas são ainda mais idiotas de se afastarem. - Patrick respondeu do modo cru, meio desinteressado, mas um tanto provocativo que ele assumia às vezes.
Ele não tinha habilidade nenhuma em ser gentil com palavras, mas isso não tinha sido exatamente uma tentativa de ofensa à garota.
[...]
Depois de um longo tempo de viagem o quarteto chega ao tal local com o material que precisavam recolher e transformar em caps.
“Ah… Isso é a estátua…” - pensou logo que se aproximaram da gigantesca cabeça esverdeada.
Realmente não tinha muita coisa por ali, exceto a cabeça e…
“Um Vertibird…?”
Aquilo sim era impressionante. Se ninguém tinha saqueado nada ainda então deveria haver bastante matéria prima para o que eles queriam e para Patrick usar em alguma outra coisa que poderia vir à construir, até mesmo fazer mais algumas de suas flechas para estocar. O rapaz só poderia imaginar o que tinha trazido aquela máquina ao seu fim no solo desse lugar desolado.
Nin perguntava o que era aquilo, mas Patrick não respondeu, preferiu deixar isso para que a dupla respondesse, assim poderia descobrir se eles também sabiam o que estavam garimpando.
John escreveu:É aqui. Preciso que alguém cuide da retaguarda, o restante vamos fazer o reconhecimento da área ao redor.
Nin escreveu:- A Kara vai cuidar da retaguarda? Pode deixar, vou ficar de olhos bem abertos.
- Nin e eu faremos parte do reconhecimento. Kara pode cuidar da retaguarda. - concordou com a parceira, também jogando o trabalho de ficar protegendo a retaguarda para a outra mulher enquanto o trio investigava o local.
Não iria deixar Nin sozinha com um deles de jeito nenhum. Estava lá principalmente para cuidar da garota, como se houvesse sido contratado para o trabalho de guarda costas da moça. De certo modo, Patrick tinha uma espécie de dívida com ela.
- Sky
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- Mensagem nº31
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Kelden podia viajar por diferentes cidades e comunidades, mas algumas coisas eram um tanto comuns a todos eles: para que um lugar se mantivesse em ordem era necessário uma hierarquia, regras...
Sandford é como esses tantos lugares. A falta de Ghouls não é coincidência, uma breve análise de como eram aqueles que via eram o indicativo disso.
Todo ghoul que Kelden vê é um comerciante, um dono de loja ou está portando armas pesadas e mais modernas em comparação a outros.
Era um tanto óbvio para Kelden: Sandford é composta por uma hierarquia clara, não exatamente um refúgio para qualquer sobrevivente das wastelands. Pessoas com dinheiro, com recursos ou com habilidades tinham espaço ali.
Se isso é bom ou ruim cabe ao ranger julgar.
Kelden escreveu:- Depende, você é o que os locais chamam de chefe?
O homem encara Kelden por um longo instante e fala num tom de voz muito calmo.
[Tachibana]:Não, eu trabalho pra ele. Você é forasteiro. Sou Tachibana, me acompanhe - não era um pedido.
O prédio é bem arrumado, para os padrões de comunidades construídas daquele jeito, e Kelden é conduzido a uma espécie de bar sem clientes.
Um homem de muleta surge do fundo e se aproxima lentamente. Tachibana fica na porta, a guardando.
[Clark]:Um ranger da NCR. Achei que nunca mais ia ver um - o homem manca até a direção do Sr. Ninguém - O que lhe traz a Sandford, cansou do deserto?
Por algum motivo aquele homem sabia que era um uniforme da NCR.
Liz era firme com o garoto e apertou seu braço. Se aproximando ela tentava lhe falar mas tinha sido interrompida pelos guardas. O garoto apenas a encarava com os olhos arregalados.
- Olha só! Agora também precisam cuidar de crianças, rapazes?
[Tyler]:Nem me fale, tudo sobra pra nós, até esses pestinhas - dizia o guarda.
Tyler e Connor. Um com histórico de violência e raiva e outro que não tinha nenhuma força de vontade.
Os guardas param, um tanto surpresos com o gesto da doutora de esperarem.
Liz escreveu:- Sim, Tyler, as pessoas estão bem agitadas e é justamente por isso que estou aqui. Ou você acha que este bando de guardas vasculhando os corredores deixaria todo mundo aqui mais calmo?
[Tyler]:Não me importa se estão calmos, só tem que ficar em seus cômodos - disse, sua irritação aparente.
Liz escreveu:- Quem sempre esteve encarregada de cuidar das pessoas aqui sou eu - disse apontando para o jaleco com sua identificação. - Vocês têm que cuidar da segurança, a Katheryn, das estufas. Não se esqueçam que estamos trabalhando para reconstruir o mundo
Tyler fecha a cara. Ele não gostou nada de ouvir aquilo, mas se segurou.
Liz escreveu:- Dito isso, vou orientar o garoto de que não é permitido correr nos corredores. Era isso que vocês estavam prestes a fazer, não?
[Tyler]:Diga pra ele sair dos corredores, já me basta esse papo de insetos. Vamos Connor - puxou o ombro do colega e deram meia volta. Liz tinha com certeza ganhado a antipatia de um guarda perigoso, mas por que ele estaria tão nervoso por conta de uma criança?
Agora é o garoto que aperta o braço de Liz. Era o medo.
[Katheryn]:Doutora, vocês podem entrar se quiserem - diz ela quase num sussurro.
Aquele raider oferecia mais resistência que o esperado. Diante da percepção de que tinha de levar aquele combate a sério, Ash usa de sua grande habilidade com o rifle.
A bala voa perfeitamente na direção do peito do raider. Mas de alguma forma a sorte estava ao lado do bandido de uma forma inacreditável.
O tiro atinge o peito mas a bala ricocheteia para longe. Pelo visto havia algo em seu peito que bloqueou o disparo perfeitamente e apenas deu um empurrão no raider.
Brooker dá fogo de cobertura e atinge a raider caída mais uma vez: ela já não se move mais.
O raider restante parece tão irritado que nem se protege, apenas mira e atira.
(@JPVilela pode rolar teste de defesa Toughness DC 19)
Nin escreveu:- Isso é tão legal - Comenta sobre o Ranger - Mais gente nova para Sandford, quanto mais ajuda tivermos melhor. Tomara que ele fique bastante tempo e seja útil. Só não pode ser um preguiçoso.
[John]:É, tomara que seja útil - concordou com um tom meio incerto.
Nin e Patrick de certa forma espelhavam como Kara e John também eram: uma mais falante e outro mais sério e centrado.
Apesar dessa semelhança inicial Nin era muito mais enérgica, mantendo bom humor e falando boa parte da viagem.
Nin escreveu:- Isso parece perigoso, sem lugar para se abrigar direito.
[Kara]:Mas aí eu tenho a mira livre pra acertar qualquer um - ela diz como se fosse um motivo para ser divertido.
Apesar da parceria Patrick e Nin não concordavam sempre: ela acreditava na razão de John não revelar e ele não.
Nin escreveu:- Kara, você parece que se deu bem trabalhando com o John... Eu também queria agradecer por terem me escolhido e o Patrick. Sabe... Algumas pessoas se afastam de mim...
Patrick escreveu:- Você não é das mais espertas, mas essas pessoas são ainda mais idiotas de se afastarem.
[Kara]:Você tem um jeito engraçado de elogiar a sua amiga, Branquelo - diz a garota - O John é muito certinho, mas pra trabalhar bem acho que você tem que andar com quem é diferente de você. O melhor dos dois mundos, não?
John fica mais a frente, não participando da conversa.
[Kara]:Não tem de que, Tsunami. Mas aceito uma nuka-cola no bar como agradecimento depois - ela ri um pouco.
...
Os escombros do veículo voador no chão eram o grande tesouro daquela missão. Kara concorda com Patrick e Nin e fica mais para trás e de olho na retaguarda com seu rifle.
[John]:Eu vou pegar o computador de bordo. Tentem desmontar as metralhadoras - indicou ele se aproximando do veículo.
(@Natalie Ursa e @Gakky, podem rolar skill que considerem relevante para procurar partes e scavenging)
[Kara]:Hmmm, tem algo estranho.
(@Natalie Ursa e @Gakky podem rolar um teste de percepção)
Mecânica:
- Spoiler:
Nin
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 6
Pontos de poder: 95
Patrick
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 6
Pontos de poder: 95
Sr. Ninguem
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 9
Pontos de poder: 95
Ash
+1PH, +2PHs
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 6
Pontos de poder: 95
Liz
+1PH, +2PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 7
Pontos de poder: 95
- ayana
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- Mensagem nº32
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Já era esperado que Tyler não iria reagir bem à intervenção da psicóloga. Rancoroso, iria repassar algumas vezes em sua mente este último encontro. Cada vez que fizesse isso, a raiva que sentia por Liz ficaria maior, mais difícil de se sustentar, e uma hora poderia desmoronar em cima dela como um castelo de cartas. Uma possibilidade que ela não apostaria para ver, ainda mais quando no jogo era ela quem dava as cartas.
- A propósito, Tyler, acredito que nos próximos dias você iria receber uma convocação para ir ao meu consultório. Mas já vi que você e os outros guardas andam bastante ocupados. Juro que estou fazendo o possível para não atrapalhar a rotina de vocês. Então, o que acha de me dizer qual o melhor dia e horário pra gente se encontrar? - Perguntou de uma maneira leve, como se esperasse um convite para sair para jantar.
Já estava na hora de limpar a sujeira debaixo do tapete. Internar estes potenciais psicopatas antes de o Overseer perder controle sobre eles. Para quem começasse agora a acompanhar o trabalho de Lisbeth, caberia perguntar: como uma pessoa truculenta como Tyler recebeu uma avaliação psicológica positiva?
No passado, os critérios da psicóloga eram outros e poderiam até se resumir a um só: fidelidade ao Overseer. Essa distorção permitiu que diversos degenerados continuassem a circular pelo Vault como insetos, sem serem notados; o que os tornava ainda mais ameaçadores.
"As verdadeiras baratas gigantes", pensou Liz enquanto via os guardas indo embora.
- Doutora, vocês podem entrar se quiserem
Lisbeth entrou no quarto com o garoto apertando seu braço com a força de quem se agarra para não cair de um precipício. Ao atravessar a porta, sua primeira reação foi se desgarrar dele com cuidado, como se ali estivesse um carrapato. Colocou-o sentado na cama e mais uma vez voltou a se ajoelhar para ficar na altura dele. Levaria um tempo para acalmá-lo. Ela suspirou fundo. O garoto tremia de medo como um peixinho fisgado por um anzol.
"Tenha paciência com esses monstrinhos", dizia a consciência de uma profissional de psicologia, "Você sabe o que fazer".
Ela se sentou na cama e passou o braço em volta dele de maneira que ele ficasse aninhado para poder repousar seu corpo no dela. Sussurrou palavras de conforto enquanto acariciava seus cabelos. Era necessário acalmá-lo antes de fazer perguntas, então Liz resolveu deixar o garoto para depois. Virou-se para Katheryn e engasgou na hora de perguntar. Por muito pouco não falou de baratas gigantes - que poderiam assustar o garoto caso ele não soubesse de nada - e um palavrão, que seria melhor ele jamais conhecer.
- Katheryn, o que está acontecendo aqui? Qual foi a orientação do Overseer?
…
Ao notar que o garoto tremia menos e sua respiração voltava ao ritmo normal, Lisbeth segurou na mão dele e perguntou:
- E o seu nome é…?
- Ok, Henry! Ainda bem que conseguimos nos livrar daqueles guardas! - Sorriu como uma criança que fugiu da aula de matemática. - Agora, me conta, por que você estava correndo deles?
- Gakky
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- Mensagem nº33
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Patrick escreveu:
- Você não é das mais espertas, mas essas pessoas são ainda mais idiotas de se afastarem.[/color] - Patrick respondeu do modo cru, meio desinteressado, mas um tanto provocativo que ele assumia às vezes.
Quando Patick falou isso, Nin ficou um pouco surpresa e confusa. Ele estava tentando proteger ela a chamando de idiota? No fundo ela se sentiu um pouco grata por isso. Patrick chamava os outros de idiotas... Embora também a tivesse chamado um pouco disso... Era difícil, não gostava de como a tratavam, mas nunca ficava reclamando muito. Apesar de ter sentindo um baque com as palavras do parceiro, por fora reclamou um pouco depois do comentário da Kara:
- Ei! Eu sou muito esperta...
Ela também balança a cabeça em afirmativo para o comentário de Kara:
- É... Os dois mundos tem razão... Que? Nuka-cola? Ha! Só se ganharmos mesmo muitos caps!
Nin passa por Patrick e diz baixo sorrindo:
- Valeu... Mas você também não é dos mais espertos.
Sim, Patrick tinha um jeito esquisito, mas era como Nin havia notado, ela não a discriminava e só isso já era muito bom. Era difícil tentar dar o melhor quando alguém recusava só por sua aparência. O mundo estava destruído, todos deveriam se unir, viviam no mesmo planeta, mas não era assim que acontecia as coisas. Os humanos podiam ser bem cegos ás vezes. Depois que se aproximam do veículo voador, ela escuta a ordem de John e já se preparada para explorar o tal veículo:
- Wow, isso vai ser bom!
Ela já vai subindo na máquina e procurando pelas metralhadoras ou partes boas quando Kara avisa algo. Isso faz Nin ficar em alerta e receosa. Ela logo arregala os olhos e lança um olhar para Patrick. Fica em pé em posição de ataque e pergunta:
- O que? Inimigos?
- Raijecki
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- Mensagem nº34
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
|
- JPVilela
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- Mensagem nº35
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- O senhor poderia fazer o favor de morrer logo! - gritava de trás da cobertura enquanto arrumava a forma como apoiava o rifle em seu ombro.
O Raider só poderia estar vestindo algum tipo de metal bem resistente naquela porcaria de armadura improvisada. Agora parando para pensar, até fazia sentido esse ai portar tal equipamento, uma vez que até veículos estavam a disposição de seja lá qual fosse a gangue a qual pertencia, pelo visto… esses não não eram da ralé… dos Raiders… que é a ralé da ralé dos bandidos… Esse poderia ser até ser um líder de gangue. Bom, se esse fosse o caso, a dupla que protegia o mercador poderia ainda lucrar dobrado no fim daquele trabalho… Com uma possível recompensa pela cabeça daqueles dois em algum dos assentamentos da redondeza, concluía gananciosamente.
Ao ouvir mais uma rajada de tiros vindos da posição onde Brooker estava, Ash voltou a espiar, saindo parcialmente da cobertura para ver que seu colega liquidou a inimiga que já estava ferida. Só que aquilo parecia ter sido movimento bem mal cronometrado: Por algum motivo, o maldito da máscara de solda estava com o cano de seu rifle apontado para ela e puxando o gatilho. Parecia que não se importava com o fato de Brooker já está próximo de flanqueá-lo, focando sua atenção na atiradora…
- Natalie Ursa
Tecnocrata - Mensagens : 321
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- Mensagem nº36
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Kara falou diretamente com ele outra vez, e com seu comentário sobre o elogio estranho que Patrick tinha feito, ele se limitou a erguer um pouco a sobrancelha, um pouco incerto sobre o que era “engraçado” em seu elogio.
Nin se aproximou dele e lhe sorriu antes de lhe responder. Patrick encostou a mão no ombro dela, praticamente parando a baixinha no meio do trajeto e retrucando:
- Se é o que acha… Mas já me contento em ser mais do que você. - o esboço de um sorriso quase inexistente se formava no canto dos lábios do rapaz, mas a expressão desapareceu tão rápido quanto surgiu.
Tinha entendido, mesmo que não totalmente, o erro que tinha cometido, mas não iria voltar atrás no que tinha dito. Era a verdade. Confiar em todos não era algo muito esperto à se fazer, mesmo que Patrick até pudesse reconhecer, se pressionado um pouco sobre o assunto, que desconfiar de tudo também não era a atitude mais adequada para de fazer parte de um grupo.
Um pouco depois tinham encontrado o veículo caído da brotherhood e a dupla entrava nele, junto de John para procurar por tesouros de sucata que valessem algo, enquanto Kara cuidava da movimentação do lado de fora.
John dizia para eles desmontarem as metralhadoras. Patrick vai até elas, mas dá uma olhada em volta antes em busca de alguma tecnologia ou componentes, nem que fosse pedaços de metal, que fossem úteis ou que pudesse valer algo para Nin.
Em seguida Kara parecia apreensiva de algo, o que tirou a atenção do loiro dos escombros para o que poderia haver de errado nos arredores da nave caída.
Nin perguntava se poderiam ser inimigos… Para Patrick a chance era grande, por isso mesmo já tinha reposicionado o arco nas mãos mais uma vez e sacado uma de suas flechas personalizadas da aljava que tinha acoplada à sua mochila. Em seguida se aproximava de Nin. Não disse nada, mas tinha que concordar que se prevenirem e se manterem atentos era uma atitude bem necessária quando estavam do lado de fora.
- Sky
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- Mensagem nº37
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Liz confronta o guarda da melhor maneira que conhecia, com sua profissão.
Liz escreveu:- A propósito, Tyler, acredito que nos próximos dias você iria receber uma convocação para ir ao meu consultório. Mas já vi que você e os outros guardas andam bastante ocupados. Juro que estou fazendo o possível para não atrapalhar a rotina de vocês. Então, o que acha de me dizer qual o melhor dia e horário pra gente se encontrar?
Tyler engole seco, não parecia gostar nem um pouco de ter de comparecer no escritório.
[Tyler]:Quando o Overseer liberar, depois da bagunça daqui. Semana que vem, sei lá - disse se afastando com o colega, já não tão desafiador.
Entrando no quarto de Katheryn, Lizbeth tenta acalmar o garoto. Suas verdadeiras intenções eram ocultas a todos ao seu redor, mas sempre encontrava uma maneira de acalmar os animos.
Focou em Katheryn primeiro:
Liz escreveu:- Katheryn, o que está acontecendo aqui? Qual foi a orientação do Overseer?
[Katheryn]:Foi tudo meio apressado, mas o Overseer falou nos alto-falantes pra que todos ficassem dentro dos seus quartos até segunda ordem. Eu to ouvindo barulho de gente correndo pra lá e pra cá e tem um rumor de Baratas Gigantes por aí - um resumo simples - Aí de repente tudo ficou muito quieto e aí eu te ouvi no corredor, abri a porta.
A garota da estufa parecia não saber nada além do que Liz já sabia.
Mais tranquilo Henry já parece disposto a falar.
Lizbeth escreveu:- Ok, Henry! Ainda bem que conseguimos nos livrar daqueles guardas! - Sorriu como uma criança que fugiu da aula de matemática. - Agora, me conta, por que você estava correndo deles?
O garoto assente com a cabeça.
[Henry]:Eu tinha batido na porta do Michael mas ele não tava. A dona Jane disse pra eu segurar um negócio pra ela e aí eu vi eles...eu vi os guardas levarem a dona Jane, ela tava gritando e eles agarraram ela pelos braços - Liz conhecia o nada pacifico procedimento de retirada de uma pessoa.
Ela também reconhece aqueles nomes.
- Spoiler:
Michael é um jovem do Vault responsável por limpeza, mais especificamente dos laboratórios. Já se mostrou um homem "perigoso" no passado devido aos seus constantes sonhos e desejos de conhecer o mundo exterior. Após a aplicação do Fadeway e um longo processo com a doutora Lizbeth, foi considerado apto para continuar o trabalho.
Recentemente se casou com Jane, uma cozinheira-assistente, que nunca mostrou problemas ou necessidade de avaliação psicológica
[Henry]:Eles tavam gritando que não era pra ter ninguém olhando, aí apontaram pra mim e eu fiquei assustado. Corri um tempão...
O garoto pega algo no bolso: um holotape.
Um pequeno disquete capaz de armazenar dados e informações. No quarto de Katheryn há um terminal que pode ler o holotape. Caso Liz consiga um pip-boy ela também pode utiliza-lo para ler o holotape.
Kelden não dava rodeios, seguiu o subordinado do chefe de Sandford conforme havia sido ordenado.
Logo estava diante de quem procurava finalmente: Clark, o Chefe de Sandford.
Kelden escreveu:- O Sr... – Kelden dava uma pausa para o homem se apresentar. –
[Clark]:Clark, pode me chamar só de Clark - ele disse um tanto simpático.
Kelden escreveu:Parece ser o único aqui que já ouviu falar da NCR, pode me dizer como? E se possível, gostaria que falássemos em particular
[Clark]:Sou um homem viajado, ranger. Eu já vi muita coisa e conheci muitas pessoas. Eu conheço a NCR, mesmo que estejam a centenas de milhas daqui - ele andou mais um pouco na direção do ranger - Tachibana é meu segundo no comando, meus ouvidos e boca. Afinal sou um só haha. Ele fica
Além disso, possivelmente era seu segurança também.
Clark notou Kelden olhando para a prateleira de bebidas.
[Clark]:Infelizmente não devo ter nada da sua região, Sr Ranger - ele anda até a prateleira e pega uma uma garrafa de uísque.
[Clark]:Kelden Smith. Nome interessante - colocou a bebida em dois copos e ofereceu um ao ranger - Vou repetir minha pergunta: o que te traz a Sandford?
Ash enfrentava um raider que oferecia muito mais resistência que a maioria deles. Depois de tanto tempo sem ver nenhum deles de repente estavam muito melhor armados, melhor treinados...o que estava acontecendo na região?
Dessa vez ela não tinha tanta sorte. O tiro do raider atinge o ombro direito de Ash. A bala não se aloja mas a atiradora sabe que perdeu sangue.
(Ash sofre uma penalidade de -1 em futuras rolagens de resistência a dano enquanto estiver ferida)
A sniper não desiste ou recua e atira novamente. Mas devido a dor e a situação adversa o tiro erra por muito.
Brooker começa uma manobra de flanqueamento e anda atirando, sem atingir o raider mas o mantendo sob fogo.
Um raider bem treinado ainda é um raider. E raiders fazem coisas malucas. Os dois mercenários ouvem o raider gritar por baixo de sua máscara de metal. Ele saca algo de seu bolso e corre na direção da lanchonete.
[Brooker]:Não! ASH, SAI DAÍ
O raider lança a granada de qualquer jeito. Não era um arremesso preciso, mas a explosão é forte.
(@JPVilela pode rolar um teste de Dodge DC 15)
Kara sorriu um pouco vendo aquela interação entre Patrick e Nin.
Nin escreveu:- É... Os dois mundos tem razão... Que? Nuka-cola? Ha! Só se ganharmos mesmo muitos caps!
[Kara]:Trato feito Tsunami - ela comentou.
Diante daquele vertibird caído os quatro ali viam sua missão e seu salário.
E John não estava errado em achar que achariam boa sucata.
Na verdade tudo ali parecia muito melhor que sucata:
Nin consegue encontrar muitas peças de cobre, alguns circuitos eletrônicos com bons metais e duas caixas de munição (uma cheia de balas de rifle e outra de metralhadora).
Patrick usa de sua expertise com tecnologia, mas sua sorte também era muito grande: o garoto encontra uma Armadura Potente, circuitos eletrônicos ainda funcionais, um Sinalizador e...um Pip-Boy.
Somando todos os achados havia o equivalente a centenas de caps, o equivalente a anos de ganhos da dupla.
Isso não era só um excelente serviço, era uma mina de ouro. Mas o "ouro" pode atrair mais do que só quatro pessoas.
Nin estava distraída demais para notar e Patrick quase não viu o vulto que se abaixou de cima de um dos escombros.
Os ouvidos treinados de Patrick identificam que aquele vulto não está só, há pelo menos os passos de mais cinco pessoas.
[Raider]:Hahahahaha, isso foi bem fácil! - um homem de vestes surradas e uma máscara muito estranha.
Ele era acompanhado por outros tão estranhamente vestidos e portando armas como ele. Uma mulher está ao seu lado e parece ser uma "chefe" também.
[Kara]:Que m*&@# é essa? De onde eles vieram?
[John]:Kara, calma
[Kara]:Calma o que John. Como esses caras acharam isso aqui? Como...Não, John!
Havia um olhar de julgamento nela. John apenas jogou seu revolver no chão.
[Raider]:Muito bem, sigam o exemplo do John e coloquem as armas no chão. Até você moleque branco - disse apontando para Patrick.
Como o raider sabia o nome de John?
Lutar ou se entregar. Os três tinham de decidir. Kara olha indecisa para Patrick e Nin, ainda segurando seu rifle.
OBS: Caso decidam lutar, Gakky pode rolar iniciativa. Patrick já seria o primeiro graças ao seu Radar Mental já tê-los identificado.
Mecânica:
- Spoiler:
Nin
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 7
Pontos de poder: 96
Patrick
+1PH, +1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 8
Pontos de poder: 96
Sr. Ninguem
+1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 10
Pontos de poder: 96
Ash
+1PH
Vitalidade: Levemente ferida (-1 em rolagens de resistencia a dano)
Condição: Ok
Pontos heroicos: 6
Pontos de poder: 95
Liz
+1PH, +1PH
Vitalidade: Ok
Condição: Ok
Pontos heroicos: 10
Pontos de poder: 96
- ayana
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- Mensagem nº38
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
Embora não satisfeita com a resposta de Katheryn, Lisbeth não tinha expectativas de que a garota soubesse alguma informação relevante. Era assim que viviam as típicas ovelhas do Vault: recebiam uma instrução e executavam; sem questionamentos, nem mesmo curiosidade para entender que o trabalho delas servia a um propósito maior e obscuro, assim como deixar de trabalhar e permanecer nos quartos.
Esse propósito ainda estava rodeado por uma névoa espessa, não apenas para ocultar a mencionada ameaça de baratas gigantes, como também uma mais empírica que ganhava forma a partir do despotismo do sistema. Tratava-se do protocolo empregado para silenciar potenciais dissidentes, do qual Liz tinha plena consciência. O procedimento era discreto e não era executado nos corredores, a menos quando as possíveis testemunhas encontravam-se trancadas em seus quartos.
O relato do garoto despertou mais do que novas hipóteses. Trouxe uma nova inquietação que passou à frente das demais: o que aconteceu com Michael? O servente era um de seus protegidos. Se foi pego, foi porque havia cometido um desvio, ou alguém estava deliberadamente contrariando o parecer de Liz. Seja como for, poderiam surgir contestações ao seu trabalho (Como pôde liberá-lo? Como não previu tal comportamento?) que dariam início à segunda fase de seu plano para desestabilizar o Vault.
Sua única certeza era de que o plano jamais sairia conforme previsto, pois o fator humano sempre gerou comportamentos inesperados, mesmo em uma sociedade bastante controlada como o Vault 265. Dessa vez, Jane era o ponto fora da curva. Uma pessoa de quem Lisbeth tinha pouco conhecimento uma vez que nunca havia demonstrado qualquer instabilidade. Talvez o casamento recente com Michael fosse responsável por desabrochar ideias contraventoras na mente da cozinheira. Ainda que esse fosse o caso, seria precipitado demais prendê-la assim tão depressa.
Lisbeth nem havia percebido que já estava com o holotape na mão e que caminhava no quarto de um lado para outro enquanto traçava estas novas conjecturas. Não ficou mais do que um minuto imersa em seus pensamentos. Tinha pressa em processar as informações. Sentia, como um calafrio nas costas, que algo ruim poderia acontecer a qualquer momento. Pensou em deixar a ala leste à sua própria sorte. Era natural trabalhadores comuns se foderem antes de todo o resto.
Por outro lado, estava instigada a descobrir a verdade sobre a operação do Overseer e, mais do que isso, sentia-se no dever de proteger suas ovelhinhas. Se as autoridades fizeram algum mal a Michael, ela descobriria. E se viessem de novo com aquela justificativa de "estamos mantendo a ordem no Vault", ela seria capaz de quebrar a mandíbula deles com um martelo.
Antes de voltar a interrogar o garoto, ela colocou o holotape no terminal de Katheryn.
- Gakky
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- Mensagem nº39
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
- Wow, demos muita sorte! Isso aqui é um tesouro.
Mas era tudo bom demais para ser tão fácil. Ela nem tinha notado que viria, sua atenção só despertou com a fala de Kara. Quando ouviu a risada do homem, ela logo se manteve em posição de ataque com um olhar corajoso. Ainda se aproximava uma mulher. Bem que Smith havia avisado, lembrou Nin. Kara já perdia a paciencia, porém John era o mais estranho. Nin foi acompanhando o desenrolar da cena e logo descobriram porque John estava tão misterioso. Ele parecia que tinha feito com acordo com esses raiders. Mas como? Ainda mais com essa gente sanguinária. Por sorte ou não, Nin não tinha armas. Não havia nada para colocar no chão e se tivesse, não faria também.
- Então era isso John... - Lançou um olhar ao homem e disse - Não podem ficar com nosso trabalho, chegamos primeiro!
Ser traída não era um sentimento bom, mas para Nin tudo tinha sua hora, e agora não era o momento para perder a cabeça. Porém não planeja se render, sabia que uma vez que fossem detidos, seria muito mais difícil escapar, precisavam lutar agora que estavam livres ainda! Nin entrou no modo sobrevivência. Se os amigos dela começassem a lutar, Nin faria o mesmo e usaria sua habilidade secreta o Monckey Ciclone para atingir esses dois que estavam mais perto. Se for possível.
- Raijecki
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- Mensagem nº40
Re: Capítulo 1 - Fragmentos e Fantasmas
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